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Durante o século XIX, as moças viviam reclusas sob o poder dos pais até o momento de passar, ainda adolescentes, às mãos do marido. Aos olhos dos estrangeiros, elas se interessavam prematuramente pelo sexo oposto: “antes de cumprir dez anos, uma menina conhece perfeitamente bem o valor dos homens e o que é o flerte”, diria a inglesa May Frances em 1890. Não havia liberdade para escolher de acordo com o coração, e os arranjos promovidos pela família prevaleciam: “Minha filha, este é o teu futuro esposo”, sublinhava o missionário norte-americano Daniel Kidder, que, em 1837, via os pais entregarem as filhas aos amigos. Por muito tempo, o casamento foi um “negócio”, não só porque envolvia duas pessoas, mas porque se tratava de um mecanismo presidido pelos pais.
(Adaptado de: DEL PRIORE, Mary. Histórias e conversas de mulher. São Paulo, Planeta, 2013, p. 44-45)
A autora descreve o casamento no século XIX como um “negócio”, chamando a atenção para
  • A: os arranjos matrimoniais que privilegiavam os pretendentes estrangeiros.
  • B: o modo como os estrangeiros davam preferência às moças mais novas.
  • C: o fato de as moças se casarem antes mesmo de ter interesse pelo sexo oposto.
  • D: os conflitos que ocorriam quando a mulher se casava sem ter afeto pelo marido.
  • E: a falta de autonomia das moças quanto à escolha de seus maridos.

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