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Assinale a alternativa em que a regência das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: A técnica de fabricação é muito favorável com o meio ambiente exigindo muito menos água do que o cultivo de algodão.
  • B: Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos oceanos.
  • C: Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela elevação dos riscos associados à sua destinação final.
  • D: As preocupações em obedecer das exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial produzido foram superadas por novas metas de qualidade.
  • E: As empresas precisam ser responsáveis com o ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta e a reutilização.



 Vacina na marra
 
      Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
      Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
      Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
      Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
      O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
      A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml.  Acesso em 11.11.2018. Adaptado)



Diante de sucessivas quedas registradas na cobertura vacinal de crianças brasileiras, uma promotora do Ministério Público defende
  • A: a necessidade da apresentação do comprovante de vacinação de crianças em idade escolar.
  • B: o acionamento da legislação penal para deter os responsáveis pela criança que não foram vacinadas no período certo.
  • C: a violação do código de ética que interdita a criança da convivência social para o bem da saúde coletiva de outras crianças.
  • D: a aplicação de multa e a possível perda da guarda dos filhos por determinação judicial.
  • E: a notificação dos postos de saúde que não cumprirem as medidas legais como a apreensão de crianças não vacinadas.



Leia o texto para responder à questão.








O futuro do trabalho









   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.

                                                                                         (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)


 




Segundo o texto, a reivindicação por uma agenda econômica centrada na ampliação das capacidades humanas deve-se à
  • A: recente adoção de políticas públicas educacionais direcionadas ao enfrentamento dos desafios impostos pelas transformações nos modos de produção.
  • B: necessidade de encontrar soluções que possam minimizar o impacto dos problemas sociais para a população mais idosa que têm origem no desemprego.
  • C: emergência de se adotarem medidas para conter o processo acelerado de automação e de robotização, responsável pelo avanço das mudanças climáticas.
  • D: demanda pelo desenvolvimento de novas competências, diante da previsão do fim de ocupações em decorrência da intensa automação e robotização.
  • E: necessidade de aceleração da automação da indústria nacional, indispensável para atender a demanda de um mercado consumidor em crescimento constante.



      Vacina na marra
 
      Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
      Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
      Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
      Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
      O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
      A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml.  Acesso em 11.11.2018. Adaptado)



Segundo a opinião do autor do texto,
  • A: os postos de saúde precisam denunciar as famílias que negligenciam a imunização de seus filhos.
  • B: a queda na cobertura vacinal é recorrência da falta de divulgação midiática acerca das epidemias que avançam no Brasil.
  • C: a decisão pela vacinação dos filhos cabe aos pais, considerando pesquisas internacionais contrárias à imunização de crianças.
  • D: a militância antivacinal influencia a maior parte das famílias brasileiras a não frequentar postos de saúde para a imunização de doenças fatais.
  • E: a imposição do governo e as medidas judiciais que obrigam os pais a vacinarem seus filhos podem causar mais transtornos que benefícios às famílias.

A forma verbal destacada na frase “Não me parece, entretanto, que tenhamos chegado a uma situação dessas.” – expressa a ideia de possibilidade de que algo possa se realizar, assim como ocorre em:
  • A: ... acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
  • B: A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido...
  • C: Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas...
  • D: Imagino até que a adoção de medidas extremas...
  • E: Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos...

Assinale a alternativa em que as expressões destacadas na frase têm sentidos opostos.
  • A: ... proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes...
  • B: ... induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
  • C: ... o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário.
  • D: ... elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
  • E: .... se a fórmula mais draconiana propugnada pela promotora do Ministério Público fosse adotada...



    Vacina na marra
 
      Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
      Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
      Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
      Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
      O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
      A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml.  Acesso em 11.11.2018. Adaptado)



Assinale a alternativa em que o termo destacado é empregado no texto em sentido figurado.
  • A: A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança...
  • B: ... a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes...
  • C: ... como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais...
  • D: Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas.
  • E: Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada pela promotora do Ministério Público...

Considerando que a frase “Sonda espacial começa a explorar Marte” tem caráter informativo, contextualizando a temática do cartum, o vocábulo explorar deve ser entendido com o sentido de
  • A: ocultar informações sigilosas de um público de curiosos.
  • B: pesquisar de maneira teórica um objeto imaginado.
  • C: percorrer uma região para estudá-la e conhecê-la.
  • D: aproveitar-se de alguém com o fim de obter lucro.
  • E: induzir um povo a erro visando favorecer um pequeno grupo.

Leia o cartum para responder à questão a seguir.


Uma afirmação condizente com o que se observa no cartum é:
  • A: Antes de deduzir algo sobre as intenções dos terráqueos, os marcianos decidiram destruir a sonda espacial.
  • B: Para evitar a colonização de seu planeta pelos terráqueos, os marcianos concordaram em esconder suas riquezas.
  • C: A sonda espacial terráquea foi recebida com hostilidade pelos marcianos, que se organizaram para atacar os inimigos.
  • D: A atitude a tomar em face da presença da sonda dos terráqueos em seu planeta não foi consensual entre os marcianos.
  • E: Os marcianos sabiam que os terráqueos não desistiriam de colonizar seu planeta ainda que fosse apenas um deserto.

Estudantes de graduação em Ciências Sociais Aplicadas, notadamente em Administração, têm se reunido em tomo de empresas juniores, uma estratégia que lhes permite aliar a teoria aprendida no curso superior com as habilidades provenientes da atuação prática. Nesse contexto, a aprendizagem pode ocorrer por meio de modalidades mais aderentes a uma abordagem individual-cognitivista, como treinamento, leitura de textos e acesso a bancos de dados, ou por meio de modalidades oriundas de uma abordagem de cunho socioprático, como comunidades de prática, mentoria, treinamento on-the-job e interações casuais. O objetivo do presente trabalho é identificar qual abordagem traz uma maior contribuição ao aprendizado dos empresários juniores. Para tanto, foi utilizada uma metodologia quantitativa, com aplicação de 118 questionários a estudantes de 14 Estados do Brasil, seguida de análise fatorial exploratória e regressão multivariada. Os principais resultados indicam que as modalidades oriundas da abordagem socioprática possibilitam um. maior aprendizado, com destaque para a mentoria, que pode ser de professores ou de colegas mais experientes, como a modalidade mais eficaz.
(DOS-SANTOS, M. G.; PEREIRA, F. A.; SOUZA-SILVA, J. C.; RIVERA-CASTRO, M. A. Aprendizagem socioprática e individual-cognitiva na empresa júnior brasileira. RAEPA - administração: Ensino e Pesquisa, Rio de Janeiro, v. 16, n. 15, p. 309, abr.-jun. 2015. Excerto adaptado.)
A considerar a referência, a estrutura do texto, a organização das ideias e o conteúdo contemplado, conclui-se que se trata
 
  • A: do resumo de um artigo científico.
  • B: da síntese de um relatório de pesquisa.
  • C: do resumo do capítulo de uma apostila.
  • D: da seção final de um trabalho acadêmico.
  • E: E da introdução de uma publicação para leigos.

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