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Foram encontradas 24771 questões.







No período “Me viciei em discutir política nas redes sociais”, a oração destacada classifica-se como subordinada substantiva
  • A: completiva nominal reduzida de infinitivo.
  • B: objetiva indireta reduzida de infinitivo.
  • C: objetiva direta reduzida de particípio.
  • D: predicativa reduzida de gerúndio.
  • E: apositiva reduzida de particípio.








Na oração “Eu perdi tudo, emprego, família, amigos...”, o pronome destacado é classificado como
  • A: indefinido e anafórico, pode-se precisar a que se refere.
  • B: indefinido e dêitico, remete a algo que é possível localizar.
  • C: indefinido e catafórico, refere-se a uma informação posterior.
  • D: demonstrativo e anafórico, faz referência ao que foi apresentado.
  • E: demonstrativo e catafórico, faz remissão a algo explícito no texto.










Com a finalidade de criticar, o chargista utiliza-se do humor ao

  • A: confrontar o vício em drogas, em redes sociais e a miséria por serem problemas sociais atuais.
  • B: comparar o mau uso das redes sociais a problemas sociais graves, como drogas e miséria.
  • C: sugerir que os governantes devem tomar providências quanto ao problema social apresentado.
  • D: apresentar a dimensão de um problema social que atingiu toda a sociedade, assim como a miséria.
  • E: mostrar que o uso das redes sociais revela a desigualdade de classes, pois poucos têm acesso à internet.

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano


 

 


                              Renata Moura


                              Da BBC Brasil em Londres


          [...]



          As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online".


          Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.


          O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.


          "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.


          [...]


          Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.


          "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".


          Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".


          "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.


          Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.


          [...]


          "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.


          Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".


          [...]


          "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.


                                        Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19.






Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".

 

Se o período for reescrito trocando-se “seria” (futuro do pretérito) por “será” (futuro do presente) a forma verbal “fosse” assumirá, por correlação de modos e tempos, a flexão



















  • A: era (pretérito imperfeito do indicativo).
  • B: foi (pretérito perfeito do indicativo).
  • C: seja (presente do subjuntivo).
  • D: é (presente do indicativo).
  • E: for (futuro do subjuntivo).

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano


 

 


                              Renata Moura


                              Da BBC Brasil em Londres


          [...]



          As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online".


          Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.


          O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.


          "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.


          [...]


          Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.


          "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".


          Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".


          "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.


          Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.


          [...]


          "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.


          Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".


          [...]


          "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.


                                        Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19.





Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".

De acordo com o processo de formação dos tempos verbais, as formas destacadas, apesar de serem o mesmo verbo, são flexionadas de modo diferentes porque




















  • A: as formas “seria” e “fosse”, embora passem pelo mesmo processo de formação e derivem do mesmo tempo verbal, localizam os fatos em momentos diferentes do futuro.
  • B: a forma verbal “seria” (futuro do pretérito) indica uma sugestão, uma hipótese e a forma “fosse” (pretérito imperfeito do subjuntivo) marca uma causa do fato apresentado.
  • C: “seria” (futuro do pretérito) deriva do infinitivo impessoal “ser” e “fosse” (pretérito imperfeito do subjuntivo) deriva do tema da 2ª pessoa do pretérito perfeito (tu foste).
  • D: o verbo “ser” é irregular e, apesar de derivarem do mesmo tempo verbal, as formas “seria” e “fosse” se flexionam alterando o radical e as desinências.
  • E: a forma “seria” conjuga-se no futuro do pretérito igual à forma verbal “queria” (querer) e “fosse” no pretérito imperfeito do subjuntivo como “visse” (ver).

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano


 

 


                              Renata Moura


                              Da BBC Brasil em Londres


          [...]



          As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online".


          Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.


          O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.


          "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.


          [...]


          Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.


          "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".


          Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".


          "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.


          Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.


          [...]


          "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.


          Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".


          [...]


          "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.


                                        Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19.



Em “Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo...”, há uma relação de


















  • A: condição e efeito.
  • B: problema e solução.
  • C: definição e exemplo.
  • D: causa e consequência.
  • E: concessão e explicação.

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano


 

 


                              Renata Moura


                              Da BBC Brasil em Londres


          [...]



          As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online".


          Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.


          O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.


          "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.


          [...]


          Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.


          "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".


          Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".


          "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.


          Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.


          [...]


          "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.


          Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".


          [...]


          "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.


                                        Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19.








De acordo com o texto, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial na internet porque















  • A: elas buscam nas redes sociais conexão e autoexpressão em um contexto social, mas não conseguem.
  • B: usam perfis "fakes" para contornar mais facilmente normas sociais, evitando a crítica direta dos outros.
  • C: as redes sociais as levam a ignorar os sistemas de autocrítica, dando a elas uma sensação de impunidade.
  • D: é muito fácil expor a vítima em uma escala imensa, tendo em vista o tamanho do público que serve de testemunha.
  • E: as redes sociais operam como uma extensão do nosso mundo social e nos deixam vulneráveis à percepção dos outros.


“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano


 

 


                              Renata Moura


                              Da BBC Brasil em Londres


          [...]



          As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online".


          Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.


          O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.


          "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.


          [...]


          Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.


          "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".


          Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".


          "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.


          Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.


          [...]


          "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.


          Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".


          [...]


          "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.


                                        Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19.



Qual o tema da reportagem?



















  • A: As mudanças na plataforma das redes sociais.
  • B: As consequências negativas das redes sociais.
  • C: O avanço das redes sociais nos relacionamentos.
  • D: O “efeito desinibição online” em ambientes virtuais.
  • E: A função executiva evitada pelos usuários da internet.


O apanhador de desperdícios

 

Uso a palavra para compor meus silêncios.

Não gosto das palavras fatigadas de informar.

Dou mais respeito

às que vivem de barriga no chão

tipo água pedra sapo.

Entendo bem o sotaque das águas

Dou respeito às coisas desimportantes

e aos seres desimportantes.

Prezo insetos mais que aviões.

Prezo a velocidade

das tartarugas mais que a dos mísseis.

Tenho em mim um atraso de nascença.

Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.

Tenho abundância de ser feliz por isso.

Meu quintal é maior do que o mundo.

Sou um apanhador de desperdícios:

Amo os restos

como as boas moscas.

Queria que a minha voz tivesse um formato

de canto.

Porque eu não sou da informática:

eu sou da invencionática.

Só uso a palavra para compor meus silêncios.


                                                                         BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.



No verso “Sou um apanhador de desperdícios”, o sufixo dor acrescenta ao vocábulo a ideia de
  • A: ação.
  • B: estado.
  • C: agente.
  • D: qualidade.
  • E: semelhança.





O apanhador de desperdícios

 

Uso a palavra para compor meus silêncios.

Não gosto das palavras fatigadas de informar.

Dou mais respeito

às que vivem de barriga no chão

tipo água pedra sapo.

Entendo bem o sotaque das águas

Dou respeito às coisas desimportantes

e aos seres desimportantes.

Prezo insetos mais que aviões.

Prezo a velocidade

das tartarugas mais que a dos mísseis.

Tenho em mim um atraso de nascença.

Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.

Tenho abundância de ser feliz por isso.

Meu quintal é maior do que o mundo.

Sou um apanhador de desperdícios:

Amo os restos

como as boas moscas.

Queria que a minha voz tivesse um formato

de canto.

Porque eu não sou da informática:

eu sou da invencionática.

Só uso a palavra para compor meus silêncios.


                                                                         BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.



 
Em “Tenho em mim um atraso de nascença”, percebe-se que o eu lírico






  • A: valoriza coisas simples, como insetos, passarinhos, restos, em detrimento dos avanços tecnológicos, representados por aviões, mísseis, informática.
  • B: revela condições desiguais de acesso à tecnologia, pela falta de oportunidades das pessoas simples no mundo da velocidade e da informática.
  • C: compara a velocidade das tartarugas a dos mísseis para que o leitor reflita sobre os benefícios que a tecnologia trouxe para a sociedade.
  • D: apresenta dificuldades em sua criação poética por não conseguir compor seus silêncios em formato de canto.
  • E: critica a banalização das palavras, marcada pela escolha da linguagem simples, que subestima e fadiga o leitor.

Exibindo de 17951 até 17960 de 24771 questões.