Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 25009 questões.
Uma frase condizente com o texto e escrita com o emprego da forma verbal na voz passiva conforme a norma-padrão da língua é:
  • A: Ao protesto contra as mudanças climáticas de Greta Thunberg, somou-se milhares de estudantes.
  • B: No dia 15 de março, foram realizados protestos ao redor do mundo contra as mudanças climáticas.
  • C: Milhares de manifestantes uniu-se na cidade de Estocolmo em protesto contra as mudanças climáticas.
  • D: No Brasil, foi reunido em torno do protesto contra as mudanças climáticas jovens de várias cidades.
  • E: Recentemente, organizaram-se um protesto contra as mudanças climáticas com repercussão mundial.




A frase escrita em conformidade com a concordância e a regência da norma-padrão da língua é:


 
  • A: Um grande número de estudantes foi às ruas exigir medidas efetivas no combate às mudanças climáticas.
  • B: As reivindicações de Greta Thunberg incluem à redução da emissão dos gases que acarreta o efeito estufa.
  • C: São importantes lembrar que as mudanças climáticas arriscam à vida de espécies em várias regiões do planeta.
  • D: Em todo o mundo, jovens se dispõe a participar de protestos que alertam na preservação do meio ambiente.
  • E: Engajado sob a preservação ambiental, jovens se reúnem em protestos totalmente organizados pela internet.


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)



 
O assunto central da crônica está relacionado com
  • A: a substituição do homem pela máquina, especialmente na impressão de textos de grande circulação.
  • B: o modo como o computador veio para facilitar o cotidiano dos trabalhadores, especialmente o de repórteres.
  • C: o impacto da evolução tecnológica na rotina das pessoas, especialmente na rotina do próprio autor.
  • D: a resistência de pessoas mais velhas em se adaptar a mudanças, especialmente no âmbito do trabalho.
  • E: o fato de que o trabalho se tornou a principal preocupação do homem moderno, especialmente dos escritores.


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)



 

 
A comicidade com que o autor se expressa está mais evidente em:
  • A: Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu... (3º parágrafo)
  • B: Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro... (2º parágrafo)
  • C: Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo... (1º parágrafo)
  • D: Só reabria a máquina no dia seguinte. (2º parágrafo)
  • E: É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também. (4º parágrafo)


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)




O autor estabelece uma oposição entre “ir à vida” e
  • A: comer um pastel perto do trabalho.
  • B: discutir futebol com os colegas.
  • C: dedicar-se à leitura de um livro.
  • D: paquerar uma colega de trabalho.
  • E: ficar em frente ao computador.


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                        (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)














Com o smartphone seria pior ainda. (4º parágrafo)

 

No contexto, a expressão sublinhada revela


  • A: uma recomendação e uma constatação.
  • B: um lamento e uma dúvida.
  • C: uma reprovação e uma retificação.
  • D: uma crítica e uma comparação.
  • E: um exemplo e uma lembrança.

 

O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.

                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)


 




... eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas... (1º parágrafo)

 

Nesse trecho, as vírgulas servem ao propósito de

  • A: apresentar atividades tidas como hipotéticas.
  • B: ordenar fatos em uma hierarquia, do mais ao menos importante.
  • C: encadear eventos que ocorrem em concomitância.
  • D: separar ações que se sucedem cronologicamente.
  • E: listar acontecimentos que se ligam aleatoriamente.

 

O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.

                          (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)




Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, a alternativa que apresenta um substituto correto para a expressão sublinhada é:
  • A:reabria a máquina... (2º parágrafo) / voltava à
  • B: ... eu me sentava a ela... (1º parágrafo) / em frente à ela
  • C: Relia-o para ver se era aquilo... (1º parágrafo) / à fim de
  • D: ... paquerar a diagramadora... (2º parágrafo) / flertar com à
  • E: ... entro em jornais e revistas on-line. (3º parágrafo) / faço consultas à



O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.


                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)

 



... para saber quem me escreveu... (3º parágrafo) Quando me dou conta, já é noite lá fora... (3º parágrafo) ...temo que me substitua também. (4º parágrafo)
Caso o texto fosse escrito em terceira pessoa, com os devidos ajustes, as expressões destacadas nos trechos acima deveriam ser substituídas, conforme a norma-padrão da língua, respectivamente, por:
  • A: quem lhe escreveu − se dá conta − teme que o substitua
  • B: quem o escreveu − se dá conta − teme que lhe substitua
  • C: quem lhe escreveu − lhe dá conta − teme que o substitua
  • D: quem o escreveu − se dá conta − teme que o substitua
  • E: quem o escreveu − lhe dá conta − teme que lhe substitua

Todos os vocábulos estão grafados corretamente em:
  • A: Jornalista renomado, Ruy Castro já produziu textos para diversos veiculos da emprensa brasileira.
  • B: Além de jornalista, Ruy Castro é ezímio biografo. Seus livros sobre Nelson Rodrigues e Garrincha são famosos.
  • C: Grande parte da produção jornalística de Ruy Castro foi eternisada em livros, os quais são elogiados pelos criticos.
  • D: Em seu livro Chega de Saudade, Ruy Castro conclue uma reconstituição historica do período da Bossa Nova no Brasil.
  • E: Ruy Castro fala de seus hábitos como jornalista desde a época em que redigia os textos à máquina de escrever.

Exibindo de 17901 até 17910 de 25009 questões.