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“Numa peça teatral ou romance, uma palavra imprópria é apenas uma palavra: e a impropriedade, seja ou não percebida, não acarreta consequência alguma. Num código legal – especialmente composto de leis tidas como fundamentais – uma palavra imprópria pode ser uma calamidade nacional: e a guerra civil, a consequência disso. De uma palavra tola podem irromper mil punhais.” (Bentham, 1796)

A finalidade básica desse fragmento textual é:
  • A: alertar contra o uso impróprio de palavras, especialmente em textos de grande aplicabilidade social;
  • B: mostrar o uso irresponsável das palavras em textos modernos, mesmo naqueles produzidos por pessoas cultas;
  • C: indicar que a impropriedade vocabular é fruto da inadequação entre o significado da palavra e a situação em que é empregada;
  • D: demonstrar a absoluta necessidade de que os usuários das palavras tenham perfeito conhecimento de seus significados;
  • E: aconselhar que os autores dos textos verifiquem a possibilidade de ambiguidade no uso dos vocábulos a fim de evitarem consequências desastrosas.

“O estudo dos textos argumentativos ocupa um lugar importante no ensino de textos. Isso parece amplamente justificado, porque é essencial dominar a argumentação antes de entrar na vida adulta. De um lado, isso permite não se deixar influenciar de maneira inconsciente por aqueles que dominam a argumentação, sejam eles políticos ou publicitários, por exemplo. De outro lado, saber argumentar permite fazer-se entender e realizar seus desejos. Assim, entre dois candidatos a um emprego, se os perfis são idênticos, aquele que sabe argumentar será certamente favorecido.”

Sobre o fragmento argumentativo acima, é correto afirmar que:
  • A: a tese do texto é a de que se deve aprender argumentação antes de entrar-se na vida adulta;
  • B: o primeiro período do texto mostra a opinião do argumentador sobre o tema discutido;
  • C: ao citar políticos e publicitários, o argumentador aponta pessoas que desonestamente manipulam argumentos;
  • D: o argumentador limita-se a citar exemplos, substituindo os argumentos por eles;
  • E: o público-alvo do texto acima é, prioritariamente, os candidatos a alguma entrevista de emprego.

Observe o texto argumentativo a seguir.

“No século XXI, a igualdade entre mulheres e homens ainda não é uma realidade. Por que é tão difícil atribuir às mulheres as mesmas posições que aos homens? Não há nenhum motivo por que uma mulher receba salário menor do que o de um homem, se o trabalho é o mesmo. E esse é exatamente o caso. Em nossos dias, na França, com o mesmo tempo de trabalho, mesma seção, mesma categoria profissional, a redução do salário feminino chega a 10%. Do mesmo modo, não é normal que postos de trabalho de mais responsabilidade sejam majoritariamente ocupados por homens. Segundo os dados fornecidos pela Comissão Europeia, na França de 2017, só 33% dos quadros superiores são de mulheres. É mais do que nos Países Baixos e na Grécia (25%), muito mais que em Luxemburgo (18%), mas menos que na Polônia ou na Eslovênia (41%), do que na Hungria ou na Suécia (39%). De qualquer modo, nenhum país da comunidade europeia chega à paridade nesse terreno.”

Sobre o fragmento argumentativo acima, é correto afirmar que:
  • A: o texto não apresenta argumentos em defesa da tese exposta, limitando-se a citar exemplos;
  • B: as estatísticas apresentadas servem para apoiar uma tese contrária à defendida no texto;
  • C: a tese do texto é a de que as mulheres devem receber tratamento igual ao dos homens, no mercado de trabalho;
  • D: os argumentos apresentados no texto são do tipo subjetivo, apoiados basicamente na opinião do argumentador;
  • E: o último período do texto confirma a razão de as mulheres receberem distinção no tratamento profissional.

“O que eu poderia fazer para vos demonstrar, senhores, a utilidade da agricultura? Quem atende nossas necessidades? Quem fornece meios para nossa subsistência? Não é o agricultor? O agricultor, senhores, que semeia os campos, faz nascer o trigo, o qual, transformado em farinha e levado para as cidades e aos padeiros, torna-se alimento para os ricos e pobres. Não é ainda o agricultor que alimenta, para nossas roupas, seus rebanhos nas pastagens? Como nos vestiríamos ou nos alimentaríamos sem o agricultor?”

Sobre o fragmento argumentativo acima, é correto afirmar que:
  • A: o argumento utilizado para a defesa da tese é o da autoridade, fundamentada na opinião do argumentador;
  • B: a tese defendida se apoia em dois argumentos, fundamentados no conhecimento livresco dos cidadãos;
  • C: o termo “ainda” mostra a passagem do primeiro para o segundo argumento empregado na defesa da tese;
  • D: a última pergunta do texto tenta convencer o leitor sobre a tese proposta, apoiada na intimidação;
  • E: o convencimento do ouvinte, nesse texto, é feito exclusivamente por meio da racionalidade.

“Se você escolher a cidade como local de residência, você deve estar preparado para escutar a bela música das buzinas e a respirar um ar saudável, enriquecido de fumaça de todas as espécies. Por outro lado, viver no campo é benéfico porque isso permite que você se aproxime da natureza, que escute os belos cantos dos pássaros, sem contar a solidariedade dos vizinhos em caso de aborrecimento ou doença.”

Sobre esse segmento textual, é correto afirmar que:
  • A: a tese defendida no texto é a de que a vida no campo e na cidade apresentam diferentes vantagens;
  • B: o conector “Por outro lado”, empregado entre os dois principais segmentos do texto, indica semelhança entre a vida na cidade e a vida no campo;
  • C: o processo utilizado pelo argumentador na desvalorização da vida na cidade é a ironia;
  • D: os argumentos utilizados na defesa da tese pelo argumentador se apoiam em valores humanos, sociais e econômicos;
  • E: o argumentador apresenta de forma imparcial as vantagens e desvantagens de viver-se no campo e na cidade.

Observe o trecho narrativo a seguir, fundamentado na carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal:

“No dia 23 de abril, pela manhã, saímos de nossa nau, preparamos um batel e dirigimo-nos à terra, onde já nos esperavam alguns índios. Reconheci, entre eles, um que, no dia anterior, me dera um colar de penas em troca de algumas contas. Logo a seguir, passamos a caminhar pela areia, ainda que com alguma dificuldade, porque nossos casacos grandes não ajudavam com o calor e nossas botas grossas atrapalhavam nosso andar. Pensava no que nos estaria aguardando mais tarde, depois que passássemos o pequeno rochedo da extremidade da praia, talvez uma tribo inteira ou alguns animais ferozes. Continuamos nossa caminhada.”

Sobre a estruturação desse texto narrativo, é inadequada a seguinte afirmativa:
  • A: a marcação do tempo, no início do texto, é feita de forma direta, pela indicação de uma data;
  • B: certas indicações sobre a cronologia da narrativa aparecem de forma indireta por meio das vestimentas dos personagens;
  • C: o ritmo desse texto inclui uma volta ao passado por meio da lembrança de com quem o narrador havia trocado presentes;
  • D: o ritmo dessa narrativa também inclui uma projeção futura, com os fatos imaginados pelo narrador sobre o que o esperava após o rochedo;
  • E: como narrador onisciente que é, o autor do texto tem o cuidado de informar o leitor sobre os fatos mais importantes da narrativa, principalmente sobre a passagem do tempo.

Observe a seguinte frase:

“Deus deve amar os homens medíocres. Fez vários deles.”

Sobre o significado e a estruturação dessa frase, é correto afirmar que:
  • A: o primeiro período funciona como causa do segundo;
  • B: o segundo período é um fato deduzido do primeiro;
  • C: considerando a frase como texto argumentativo, a tese defendida é verbalizada no segundo período;
  • D: o argumento que defende a tese exposta no período é de caráter opinativo;
  • E: em lugar do ponto separando os dois períodos, poderia estar empregado o conector “já que”.

A frase abaixo em que a retomada com o pronome pessoal é feita de forma catafórica, ou seja, referindo-se a algo posterior na frase, é:
  • A: Velhice é quando vamos a restaurantes que têm sommeliers, e não aos servidos por garçonetes;
  • B: Ainda que a expulses com um forcado, a natureza voltará a aparecer;
  • C: Só os poetas e as mulheres sabem usar o dinheiro como ele merece;
  • D: Quando nós o fizermos, nós o teremos;
  • E: Onde aumentam os bens, aumentam aqueles que os devoram.

A única frase de construção aceitável, é:
  • A: A seção do equipamento de informática evolui numa velocidade incrível e, a cada ano, eles põem no mercado produtos cada vez mais desenvolvidos.
  • B: A exposição apresenta ao público obras pouco conhecidas, pois eles as produziram no início de suas carreiras.
  • C: A reunião dos operários ocorrerá depois do meio-dia, diante do hospital do bairro. De lá, eles irão bloquear a entrada da fábrica.
  • D: Esta manhã, faltava entusiasmo aos alunos. Então, após a recreação, ele começou seu curso de história, propondo uma discussão interessante.
  • E: Estes aviões servem para o treinamento básico. Devem ser efetuadas ao menos cem horas de voo antes de eles passarem à etapa seguinte.

Leia o pequeno texto a seguir.

“Antônio tem sete anos, talvez. Ele sai de um shopping, inteiramente vestido com roupas novas, como para enfrentar uma nova vida. Mas, no momento, ele ainda é uma criança que dá a mão à babá, numa avenida paulista.

Ele não é grande e só vê diante de si pernas de homens e saias muito enfeitadas. No asfalto, centenas de pneus, que rodam ou param diante de policiais nos cruzamentos.”

Sobre a estruturação narrativa desse segmento, é correto afirmar que:
  • A: trata-se do texto inicial de uma narrativa, composto exclusivamente de segmentos descritivos;
  • B: esse fragmento inicial mostra a primeira fase de um enredo, um estado inicial em que ainda não ocorreu a intervenção de um fato transformador, que dê início à narrativa;
  • C: o narrador do segmento é de ponto de vista externo, não participa do enredo e tem olhar onisciente, dominando as informações sobre os personagens;
  • D: o personagem Antônio é descrito por aspectos físicos e psíquicos, de forma exaustiva;
  • E: a localização dos fatos narrados no segmento é feita de forma precisa, com preocupações de justificarem-se fatos futuros.

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