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Retomada com máscara

Com o relativo arrefecimento da pandemia e após quase um ano e meio de restrições, compete ao administrador público a tarefa de encontrar um ponto de equilíbrio entre as recomendações mais draconianas de especialistas e o compreensível anseio da população e dos agentes econômicos por um retorno à normalidade.

A manutenção de controles muito rígidos, num momento em que a vacinação avança e o número de óbitos cai, pode provocar aflição e desânimo no público, além de agravar os danos sociais.

Já um relaxamento geral tende a suscitar a sensação triunfalista de que a pandemia está vencida e resultar num repique de infecções e mortes, com a consequente retomada das restrições, como se vê em algumas partes do mundo.

O governo paulista começa uma tentativa de encontrar um meio-termo não sem divergências no colegiado de especialistas que assessora a gestão. Conforme anunciado, foram abolidas as limitações de horário e de lotação para estabelecimentos, à exceção de aglomerações em casas noturnas e
espetáculos.

A decisão se ampara na redução do número de hospitalizados e no progresso da imunização. A vacinação já atinge com ao menos uma dose 71% dos paulistas, índice semelhante aos de Reino Unido e França.

Porém não pode ser tratado como detalhe o fato de que ainda são registradas cerca de 8 000 novas infecções e 250 mortes por dia. Tampouco deve ser ignorado o avanço da variante Delta, mais contagiosa.

Assim, é acertada a decisão estadual de manter, ao menos até o fim do ano, a obrigatoriedade do uso de máscaras, a mais eficiente medida de prevenção fora a vacina.
A importância cabal do equipamento recomenda um incremento da fiscalização nos estabelecimentos e nas ruas, assim como demanda campanha de conscientização. Deveria ser considerada ainda a distribuição gratuita da proteção em locais de grande circulação.

Por fundamentais que sejam as obrigações do poder público, cabe aos cidadãos também agir com responsabilidade. Só assim se evitará um retrocesso prejudicial a todos.
(Editorial. Folha de S.Paulo. 18.08.2021. Adaptado)

No texto, defende-se que, na atual circunstância de avanço da vacinação e diminuição do número de óbitos, a manutenção de regras muito rígidas
  • A: tem potencial para tornar ainda mais severos os prejuízos sociais, bem como produzir um quadro de inquietude e angústia à população.
  • B: pode produzir desânimo na população, mas torna-se necessária como único remédio para evitar a deterioração de problemas sociais.
  • C: deve ceder lugar ao desejo de relaxamento da p opulação, mais condizente com a nova realidade de triunfo sobre o quadro de pandemia.
  • D: destoa da situação atualmente sob controle e priva a população do justo direito de enfim poder comemorar a vitória sobre a pandemia.
  • E: perpetua o ambiente de desânimo e a insegurança que se instaurou na população, embora na prática não possa provocar danos sociais.

Retomada com máscara

Com o relativo arrefecimento da pandemia e após quase um ano e meio de restrições, compete ao administrador público a tarefa de encontrar um ponto de equilíbrio entre as recomendações mais draconianas de especialistas e o compreensível anseio da população e dos agentes econômicos por um retorno à normalidade.

A manutenção de controles muito rígidos, num momento em que a vacinação avança e o número de óbitos cai, pode provocar aflição e desânimo no público, além de agravar os danos sociais.

Já um relaxamento geral tende a suscitar a sensação triunfalista de que a pandemia está vencida e resultar num repique de infecções e mortes, com a consequente retomada das restrições, como se vê em algumas partes do mundo.

O governo paulista começa uma tentativa de encontrar um meio-termo não sem divergências no colegiado de especialistas que assessora a gestão. Conforme anunciado, foram abolidas as limitações de horário e de lotação para estabelecimentos, à exceção de aglomerações em casas noturnas e
espetáculos.

A decisão se ampara na redução do número de hospitalizados e no progresso da imunização. A vacinação já atinge com ao menos uma dose 71% dos paulistas, índice semelhante aos de Reino Unido e França.

Porém não pode ser tratado como detalhe o fato de que ainda são registradas cerca de 8 000 novas infecções e 250 mortes por dia. Tampouco deve ser ignorado o avanço da variante Delta, mais contagiosa.

Assim, é acertada a decisão estadual de manter, ao menos até o fim do ano, a obrigatoriedade do uso de máscaras, a mais eficiente medida de prevenção fora a vacina.
A importância cabal do equipamento recomenda um incremento da fiscalização nos estabelecimentos e nas ruas, assim como demanda campanha de conscientização. Deveria ser considerada ainda a distribuição gratuita da proteção em locais de grande circulação.

Por fundamentais que sejam as obrigações do poder público, cabe aos cidadãos também agir com responsabilidade. Só assim se evitará um retrocesso prejudicial a todos.
(Editorial. Folha de S.Paulo. 18.08.2021. Adaptado)

De acordo com o primeiro parágrafo do editorial,
  • A: com a pandemia controlada, já é possível à administração pública focar nos anseios da população, diminuindo a atenção às recomendações de especialistas.
  • B: apesar do controle da pandemia e do cansaço com as restrições, o poder público tem o dever de punir comerciantes que forcem o retorno à normalidade.
  • C: em vista da tendência da população e de comerciantes a desrespeitar as medidas sanitárias, ao poder público resta apenas afrouxar o nível de isolamento.
  • D: com a pandemia relativamente controlada, cumpre à administração pública adotar medidas que conciliem as demandas da população e as orientações de especialistas.
  • E: para que se evite novo período de restrições, o poder público deve outorgar a especialistas em saúde a decisão sobre os caminhos para o retorno à normalidade.

Leia a tira para responder à questão.
No contexto da tira, sobressai-se a ideia de que
  • A: o bom senso ainda prevalece sobre o desejo de exposição.
  • B: o sucesso temporário na internet raramente é conseguido.
  • C: o interesse por postagens de banalidades diminuiu drasticamente.
  • D: o arrependimento tem feito diminuírem as postagens vexatórias.
  • E: a fama decorrente de postagens na internet é transitória.

No texto 1A2-II, a forma pronominal “isto” presente na contração “disto”, em “não guardava lembrança disto” (primeiro parágrafo), refere-se
  • A: ao fato de, no início, serem seis viventes.
  • B: à morte do papagaio na beira do rio
  • C: ao fato de Baleia ter comido os restos do papagaio.
  • D: à fome dos retirantes.
  • E: ao fato de os retirantes terem sentado à beira de uma poça.

De acordo com o texto 1A2-II, após a morte do papagaio, Fabiano e sua família
  • A: criaram coragem para seguir viagem.
  • B: arrependeram-se de ter comido a ave.
  • C: deixaram de sentir fome.
  • D: sentiram-se mais felizes.
  • E: passaram a falar ainda menos que já falavam.

No texto 1A2-II, a forma pronominal “o”, em “encheu-o” (terceiro parágrafo), retoma o termo
  • A: “Fabiano” (segundo parágrafo).
  • B: “passo” (segundo parágrafo).
  • C: “cotovelo” (terceiro parágrafo).
  • D: “caminho” (terceiro parágrafo).
  • E: “canto” (terceiro parágrafo).

No texto 1A2-II, o segmento “como cascos”, em “Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam” (segundo parágrafo), expressa uma
  • A: causa.
  • B: comparação.
  • C: consequência.
  • D: conclusão.
  • E: concessão.

Infere-se do texto 1A2-II que
  • A: a cachorra Baleia matou o papagaio para aproveitá-lo como alimento.
  • B: a fome fez Fabiano esquecer-se dos outros viventes à beira do rio.
  • C: Sinha Vitória sentia tanta fome que não conseguia lembrar-se de alguns fatos passados de sua vida.
  • D: o papagaio sabia imitar o latido da Baleia.
  • E: Fabiano levava o gado para pastar perto do rio.

Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A2-I: “Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas” (terceiro parágrafo). Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém a correção gramatical e o sentido do texto.
  • A: Nos dias atuais, a polícia militar desempenha além de suas atribuições constitucionais, várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas
  • B: A polícia militar, nos dias atuais, desempenha, além de suas atribuições constitucionais, várias outras atribuições que influenciam, direta ou indiretamente, no cotidiano das pessoas
  • C: Além de suas atribuições constitucionais nos dias atuais, a polícia militar, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influencia no cotidiano das pessoas
  • D: Nos dias atuais, além de suas atribuições constitucionais, desempenham várias outras atribuições à polícia militar, que, direta ou indiretamente, influencia no cotidiano das pessoas
  • E: A polícia militar nos dias atuais, além de suas atribuições constitucionais, desempenham várias outras atribuições que influenciam no cotidiano das pessoas direta ou indiretamente

No texto 1A2-I, funciona como adjunto adverbial o termo
  • A: “ostensiva”, em “mostrando sua presença ostensiva” (primeiro parágrafo).
  • B: “administrativas”, em “coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas” (segundo parágrafo).
  • C: “segurança”, em “gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia” (terceiro parágrafo).
  • D: “direta”, em “a polícia militar (...) desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas” (terceiro parágrafo).
  • E: “anseia”, em “gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia” (terceiro parágrafo).

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