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O trecho reescrito encontra-se em conformidade com o sentido original e com a norma-padrão da língua portuguesa em:
  • A: “Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora” (1o parágrafo) / Na escola, ao usá-las primordialmente numa redação, provoquei até emoção na professora.
  • B: “Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência…” (3o parágrafo) / Palavras e expressões entre aspas são selecionadas autonoma e independentemente…
  • C: “… é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso” (5o parágrafo) / … é arriscadamente e enganosamente usual e potencialmente danoso.
  • D: “… revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade…” (4o parágrafo) / … revelamos um pouquinho do que escondemos de modo habitual ou contamos só parcialmente…
  • E: “Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas” (4o parágrafo) / Algo do inconsciente humano precisa viver entre o abre aspas e o fecha aspas.

Um trecho do texto que poderia receber aspas, devido às funções que tais sinais gráficos possuem, preservando- -se o sentido original, é:
  • A: … me dei conta de que esse “sinal gráfico em forma de pequenas alças” – como as aspas são descritas nos dicionários… (5o parágrafo)
  • B: Aspas têm sido úteis “no decorrer da minha vida” e, imagino, na de inúmeras pessoas também. (1o parágrafo)
  • C: É falso, também, dizer que amenizam “o próprio conteúdo ou o impacto” dessas expressões. (2o parágrafo)
  • D: … de modo a ir calibrando “a reação da sociedade, de quem” amamos, qualquer pessoa ou grupo que nos afete. (4o parágrafo)
  • E: “Não” decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. (3o parágrafo)

Para a autora do texto, um certo uso específico das aspas
  • A: tem a capacidade de promover a boa convivência entre as pessoas, mas não pode ser confundido com um pedido de desculpas.
  • B: mascara os reais propósitos daquele que fala, o qual, com intenção, pode gerar algum tipo de dano.
  • C: revela um comportamento agressivo, como o de quem ameaça outra pessoa com arma de fogo por motivos pouco nobres.
  • D: caracteriza-se como um recurso importante para convencer professores de que o texto em que tal uso é feito é de qualidade.
  • E: é recurso condenável porque acaba ferindo regras gramaticais e, consequentemente, interferindo no bom uso da língua.

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui corretamente a expressão.
  • A: controlar os humanos (controlar-lhes).
  • B: passam a controlar (passam-lhe).
  • C: transformam em zumbis (transformam-os).
  • D: ler uma história de ficção (lê-la).
  • E: dominar as máquinas (domina-as).

Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque corresponde ao sentido expresso entre parênteses
  • A: O garoto pensou e depois ratificou a informação que não estava correta. (corrigiu)
  • B: Os programas de TV levaram o garoto a entregar o trabalho intempestivamente. (precocemente)
  • C: O pedido do garoto para ver TV foi deferido pela mãe, que impôs um horário. (aprovado)
  • D: Era latente a necessidade do garoto de falar sobre o livro que acabara de ler. (evidente)
  • E: As crianças testemunham as coisas e depois é fragrante a empolgação em contá-las. (incontestável)

Está correto, segundo a norma-padrão da língua portuguesa e o sentido original, o seguinte trecho do terceiro quadro reescrito:
  • A: … ao invés de termos controle sobre as máquinas, as máquinas são por nós manipuladas?
  • B: … ao invés de sermos manipulados pelas máquinas, nós somos seus controladores?
  • C: … ao invés de a gente ser controlado pelas máquinas, são elas que nos controlam?
  • D: … ao invés de controlarmos as máquinas, elas são manipuladas por nós?
  • E: … ao invés de as máquinas serem controladas por nós, nós somos manipulados por elas?

Na tira, é relatada uma situação que nos permite concluir que
  • A: a televisão, com seus programas, controla Calvin, assim como ocorre na história que ele leu.
  • B: o programa de televisão que Calvin acompanha é uma adaptação da história que ele leu no livro.
  • C: o garoto Calvin não sabe responder à pergunta que o tigre Haroldo faz no 3o quadro e desconversa.
  • D: o tigre Haroldo é cético quanto à possibilidade de que as máquinas possam controlar os humanos.
  • E: Calvin não entende por que o tigre Haroldo acha a ideia do livro assustadora e por isso o ignora.

A perda da privacidade

Um dos problemas do nosso tempo, uma obsessão mais ou menos generalizada, é a privacidade. Para dizer de maneira muito, mas muito simples, significa que cada um tem o direito de tratar da própria vida sem que todos fiquem sabendo. Por isso, é preocupante que, através dos nossos cartões de crédito, alguém possa ficar sabendo o que compramos, em que hotel ficamos e onde jantamos.

Parece, portanto, que a privacidade é um bem que todos querem defender a qualquer custo.

Mas a pergunta é: as pessoas realmente se importam tanto com a privacidade? Antes, a ameaça à privacidade era a fofoca, e o que temíamos na fofoca era o atentado à nossa reputação pública. No entanto, talvez por causa da chamada sociedade líquida, na qual todos estão em crise de identidade e de valores e não sabem onde buscar os pontos de referência para definir-se, o único modo de adquirir reconhecimento social é “mostrar-se” – a qualquer custo.

E assim, os cônjuges que antigamente escondiam zelosamente suas divergências participam de programas de gosto duvidoso para interpretar tanto o papel do adúltero quanto o do traído, para delírio do público.

Foi publicado recentemente um artigo de Zygmunt Bauman revelando que as redes sociais, que representam um instrumento de vigilância de pensamentos e emoções alheios, são realmente usadas pelos vários poderes com funções de controle, graças também à contribuição entusiástica de seus usuários. Bauman fala de “sociedade confessional que eleva a autoexposição pública à categoria de prova eminente e mais acessível, além de verossimilmente mais eficaz, de existência social”. Em outras palavras, pela primeira vez na história da humanidade, os espionados colaboram com os espiões, facilitando o trabalho destes últimos, e esta rendição é para eles um motivo de satisfação porque afinal são vistos por alguém enquanto levam a vida – e não importa se às vezes vivam como criminosos ou como imbecis.

A verdade também é que, já que todos podem saber tudo de todos, o excesso de informação não pode produzir nada além de confusão, rumor e silêncio. Mas, para os espionados, parece ótimo que eles mesmos e seus segredos mais íntimos sejam conhecidos pelo menos pelos amigos, vizinhos, e possivelmente até pelos inimigos, pois este é o único modo de sentirem-se vivos, parte ativa do corpo social.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Na frase – Bauman fala de “sociedade confessional que eleva a autoexposição pública à categoria de prova eminente e mais acessível, além de verossimilmente mais eficaz, de existência social” –, as aspas são empregadas para
  • A: fazer referência ao título de uma obra.
  • B: distinguir uma citação do restante do texto.
  • C: realçar ironicamente palavras e expressões.
  • D: acentuar o valor significativo de palavras e expressões.
  • E: fazer sobressair expressões estranhas à linguagem comum.

A perda da privacidade

Um dos problemas do nosso tempo, uma obsessão mais ou menos generalizada, é a privacidade. Para dizer de maneira muito, mas muito simples, significa que cada um tem o direito de tratar da própria vida sem que todos fiquem sabendo. Por isso, é preocupante que, através dos nossos cartões de crédito, alguém possa ficar sabendo o que compramos, em que hotel ficamos e onde jantamos.

Parece, portanto, que a privacidade é um bem que todos querem defender a qualquer custo.

Mas a pergunta é: as pessoas realmente se importam tanto com a privacidade? Antes, a ameaça à privacidade era a fofoca, e o que temíamos na fofoca era o atentado à nossa reputação pública. No entanto, talvez por causa da chamada sociedade líquida, na qual todos estão em crise de identidade e de valores e não sabem onde buscar os pontos de referência para definir-se, o único modo de adquirir reconhecimento social é “mostrar-se” – a qualquer custo.

E assim, os cônjuges que antigamente escondiam zelosamente suas divergências participam de programas de gosto duvidoso para interpretar tanto o papel do adúltero quanto o do traído, para delírio do público.

Foi publicado recentemente um artigo de Zygmunt Bauman revelando que as redes sociais, que representam um instrumento de vigilância de pensamentos e emoções alheios, são realmente usadas pelos vários poderes com funções de controle, graças também à contribuição entusiástica de seus usuários. Bauman fala de “sociedade confessional que eleva a autoexposição pública à categoria de prova eminente e mais acessível, além de verossimilmente mais eficaz, de existência social”. Em outras palavras, pela primeira vez na história da humanidade, os espionados colaboram com os espiões, facilitando o trabalho destes últimos, e esta rendição é para eles um motivo de satisfação porque afinal são vistos por alguém enquanto levam a vida – e não importa se às vezes vivam como criminosos ou como imbecis.

A verdade também é que, já que todos podem saber tudo de todos, o excesso de informação não pode produzir nada além de confusão, rumor e silêncio. Mas, para os espionados, parece ótimo que eles mesmos e seus segredos mais íntimos sejam conhecidos pelo menos pelos amigos, vizinhos, e possivelmente até pelos inimigos, pois este é o único modo de sentirem-se vivos, parte ativa do corpo social.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase redigida a partir do texto atende à norma-padrão de concordância verbal e nominal.
  • A: Bastante difundido, a ideia de privacidade acabou se configurando em uma verdadeira obsessão.
  • B: As empresas são capazes de traçar perfis de consumo por meio das compras realizada no cartão de crédito.
  • C: O internauta, ao expor a vida nas redes sociais, fornecem espontaneamente os dados que as empresas buscam.
  • D: Alvo de inúmeros debates, o hábito de expor a rotina pessoal tornou-se um fenômeno com as redes sociais.
  • E: A internet constituiu-se um instrumento de vigilância perfeitamente ajustados aos propósitos comerciais atuais.

A perda da privacidade

Um dos problemas do nosso tempo, uma obsessão mais ou menos generalizada, é a privacidade. Para dizer de maneira muito, mas muito simples, significa que cada um tem o direito de tratar da própria vida sem que todos fiquem sabendo. Por isso, é preocupante que, através dos nossos cartões de crédito, alguém possa ficar sabendo o que compramos, em que hotel ficamos e onde jantamos.

Parece, portanto, que a privacidade é um bem que todos querem defender a qualquer custo.

Mas a pergunta é: as pessoas realmente se importam tanto com a privacidade? Antes, a ameaça à privacidade era a fofoca, e o que temíamos na fofoca era o atentado à nossa reputação pública. No entanto, talvez por causa da chamada sociedade líquida, na qual todos estão em crise de identidade e de valores e não sabem onde buscar os pontos de referência para definir-se, o único modo de adquirir reconhecimento social é “mostrar-se” – a qualquer custo.

E assim, os cônjuges que antigamente escondiam zelosamente suas divergências participam de programas de gosto duvidoso para interpretar tanto o papel do adúltero quanto o do traído, para delírio do público.

Foi publicado recentemente um artigo de Zygmunt Bauman revelando que as redes sociais, que representam um instrumento de vigilância de pensamentos e emoções alheios, são realmente usadas pelos vários poderes com funções de controle, graças também à contribuição entusiástica de seus usuários. Bauman fala de “sociedade confessional que eleva a autoexposição pública à categoria de prova eminente e mais acessível, além de verossimilmente mais eficaz, de existência social”. Em outras palavras, pela primeira vez na história da humanidade, os espionados colaboram com os espiões, facilitando o trabalho destes últimos, e esta rendição é para eles um motivo de satisfação porque afinal são vistos por alguém enquanto levam a vida – e não importa se às vezes vivam como criminosos ou como imbecis.

A verdade também é que, já que todos podem saber tudo de todos, o excesso de informação não pode produzir nada além de confusão, rumor e silêncio. Mas, para os espionados, parece ótimo que eles mesmos e seus segredos mais íntimos sejam conhecidos pelo menos pelos amigos, vizinhos, e possivelmente até pelos inimigos, pois este é o único modo de sentirem-se vivos, parte ativa do corpo social.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Para o autor, a necessidade que as pessoas têm de expor-se
  • A: é legítima, na medida em que cada pessoa tem o direito de tratar da própria vida como julgar apropriado.
  • B: surge da constatação de que expor intimidades da rotina pessoal ajuda a construir boa reputação pública
  • C: desponta, num contexto de crise de identidade e de valores, como único meio de alcançar a aceitação social.
  • D: é uma maneira razoável de se estabelecerem laços sociais entre pessoas que compartilham dos mesmos valores.
  • E: deu vazão a ideias desarrazoadas, como a de que as redes sociais pudessem servir para vigilância dos usuários.

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