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Assinale a alternativa em que o trecho destacado está substituído, nos colchetes, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.
  • A: Fala-se do bem, e há pessoas que sempre praticam o bem. [praticam-no]
  • B: Busca-se nele o compromisso, mas sua atitude não envolve compromisso [envolve-o]
  • C: Todos querem felicidade, e as pessoas do bem produzem felicidade. [produzem-na]
  • D: Haverá negação e problemas se tomarmos essa negação como absoluta. [tomarmo-la]
  • E: As pessoas pertencem a grupos. E quem insere as pessoas nesse ou naquele grupo? [insere elas]

Leia o texto, para responder à questão.

Frida

Tina Modotti não está sozinha frente aos inquisidores. Está acompanhada, de cada braço, por seus camaradas Diego Rivera e Frida Kahlo: o imenso buda pintor e sua pequena Frida, pintora também, a melhor amiga de Tina, a qual parece uma misteriosa princesa do Oriente mas diz mais palavrões e bebe mais tequila que um mariachi* de Jalisco.
Frida ri às gargalhadas e pinta esplêndidas telas desde o dia em que foi condenada à dor incessante.
A primeira dor ocorreu lá longe, na infância, quando seus pais a disfarçaram de anjo e ela quis voar com asas de palha; mas a dor de nunca acabar chegou num acidente de rua, quando um ferro de bonde cravou-se de um lado a outro em seu corpo, como uma lança, e triturou seus ossos. Desde então ela é uma dor que sobrevive. Foi operada, em vão, muitas vezes; e na cama de hospital começou a pintar seus autorretratos, que são desesperadas homenagens à vida que lhe sobra.

(Eduardo Galeano, Mulheres. Adaptado)
*mariachi: membro de conjunto popular no México

Na passagem do primeiro parágrafo – parece uma misteriosa princesa do Oriente mas diz mais palavrões e bebe mais tequila que um mariachi de Jalisco. –, que se refere à pintora Frida Kahlo, a conjunção destacada introduz
  • A: um comentário que expõe, nela, a existência de contrastes marcantes.
  • B: um argumento desabonador acerca de seu comportamento no julgamento.
  • C: uma ressalva à avaliação negativa que é comum sobre seu comportamento.
  • D: uma opinião ofensiva e desonrosa sobre sua personalidade conturbada.
  • E: um ponto de vista oposto à crítica generalizada acerca de seu caráter.

Leia o texto, para responder à questão.

Frida

Tina Modotti não está sozinha frente aos inquisidores. Está acompanhada, de cada braço, por seus camaradas Diego Rivera e Frida Kahlo: o imenso buda pintor e sua pequena Frida, pintora também, a melhor amiga de Tina, a qual parece uma misteriosa princesa do Oriente mas diz mais palavrões e bebe mais tequila que um mariachi* de Jalisco.
Frida ri às gargalhadas e pinta esplêndidas telas desde o dia em que foi condenada à dor incessante.
A primeira dor ocorreu lá longe, na infância, quando seus pais a disfarçaram de anjo e ela quis voar com asas de palha; mas a dor de nunca acabar chegou num acidente de rua, quando um ferro de bonde cravou-se de um lado a outro em seu corpo, como uma lança, e triturou seus ossos. Desde então ela é uma dor que sobrevive. Foi operada, em vão, muitas vezes; e na cama de hospital começou a pintar seus autorretratos, que são desesperadas homenagens à vida que lhe sobra.

(Eduardo Galeano, Mulheres. Adaptado)

*mariachi: membro de conjunto popular no México

A alternativa em que o pronome destacado expressa, no enunciado entre colchetes, a noção de posse é:
  • A: Está acompanhada … por seus camaradas… [seus camaradas lhe fazem companhia].
  • B: … um ferro de bonde cravou-se … em seu corpo [um ferro de bonde penetrou-lhe … o corpo].
  • C: … foi condenada à dor incessante… [foi-lhe imposta dor incessante].
  • D: … seus pais a disfarçavam de anjo… por [seus pais lhe punham asas de anjo].
  • E: … ela quis voar com asas de palha… [ela quis asas de palha que lhe permitissem voar].

Leia o fragmento a seguir.

A atividade dos mares se comporta como uma espécie de ferramenta de captação do calor do planeta e, com isso, alivia os efeitos catastróficos (ou, ao menos, os mais perniciosos) do efeito estufa. […] O relatório da Organização Meteorológica Mundial é taxativo e deixa um alerta equivalente a uma advertência.

(Flávio Tavares, A crise do clima, fruto da cegueira. Disponível em:. Acesso em 07.05.2023)

Assinale a alternativa que aponta, correta e respectivamente, sinônimos das palavras destacadas.
  • A: agressivos … restritivo
  • B: desastrosos … consensual
  • C: exacerbados … conclusivo
  • D: nocivos … categórico
  • E: detectáveis … cabal

(Dik Browne, O melhor de Hagar, o Horrível)
Leia a charge, para responder à questão.

É correto afirmar que o efeito de sentido da charge está associado à dedução, pelo leitor, de que
  • A: inexiste possibilidade de diálogo que conduza o casal a se pacificar.
  • B: há um elemento irônico e provocativo implícito na fala da mulher.
  • C: há na fala do homem sugestão velada de que a mulher é indiscreta.
  • D: são evidentes tentativas conciliatórias na fala desconexa da mulher.
  • E: existem no diálogo indícios de compatibilidade de pontos de vista do casal.

(Dik Browne, O melhor de Hagar, o Horrível)
Leia a charge, para responder à questão.

A alternativa em que o relato do que está registrado na charge é compatível com o sentido do original e está redigido de acordo com a norma-padrão de pontuação, regência e emprego de pronomes é:
  • A: Helga declara ao marido, que não entende o que ele quer dizer, respondendo para a indagação dele acerca da incompreensão dos mais novos.
  • B: Quando Hagar pergunta do motivo, pelo qual os mais novos não compreendem os mais velhos, Helga responde que não está entendendo ele.
  • C: Hagar quer saber por que os mais jovens não entendem os mais velhos e Helga responde-o, que não lhe está entendendo.
  • D: Hagar quer saber a razão pela qual os jovens não entendem os mais velhos, e, em resposta, Helga afirma não entender o que ele quer dizer.
  • E: Hagar pergunta pelo motivo, por que os jovens não entendem os mais velhos e em resposta, Helga diz não lhe entender.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.

Não foi ______________ ao substituo do cronista a mínima qualidade estilística. _____________ abusava do talento, abordava os assuntos sem traços de personalismo, __________ que fossem. Já ________________ escreve frases ____________ ininteligíveis e trata de assuntos em ____________ bojo coloca sempre uma crítica feroz.
  • A: dada … Este … quaisquer … aquele … meio … cujo
  • B: dado … Aquele … qualquer … esse … meia … qual
  • C: dada … Esse … qualquer … aquele … meia … qual
  • D: dado … Este … quaisquer … aquele … meia … cujo
  • E: dado … Aquele … quaisquer … esse … meio … cujo

Leia o quadrinho para responder a questão.
(Rubens Bueno. Ivo viu a uva. www.ivoviuauva.com.br, 15.05.2021)

Uma resposta para a pergunta feita no quadrinho que está em conformidade com a norma-padrão é:
  • A: É o flashback do qual nos remete à inflação dos anos 80.
  • B: É que era assim a inflação por que as pessoas passavam na época.
  • C: É porque essa é inflação de que nos encontramos imersos nos anos 80.
  • D: É o flashback da inflação com que pessoas vivenciaram na época.
  • E: É que é o flashback da inflação na qual experimentamos nos anos 80.

Leia o texto para responder a questão.

Deus, ou alguém por Ele, me poupou de uns tantos pesadelos. É nisso que penso enquanto o camarada à minha frente, com incontida excitação, vai fazendo o pormenorizado relato de sua batalha para alugar apartamento. Já esteve em duas dúzias de endereços, contabiliza, e em outros tantos pretende estar, pois em cada um achou defeito. Longe de se lamentar, está feliz. À beira da euforia, parece governado pela convicção de que o bom não é achar, é procurar. Prazer que exige dele ver imperfeição onde não tem.
Respeitemos o time dos que procuram na esperança de não encontrar – de certa forma aparentados com aqueles que inventam pretexto para estar o tempo todo reformando a casa. São, uns e outros, meus antípodas1 . A simples ideia de empreender uma reforma me levaria a buscar um novo pouso – se também essa perspectiva não me trouxesse pânico. Problema da minha exclusiva terapia, eu sei. E, a esta altura da vida, já não há divã que dê jeito na fobia imobiliária de quem jamais se lançou numa peregrinação em busca de poleiro.
No entanto, ciente das minhas dificuldades nesse particular, houve um dia, meio século atrás, em que, com poucos meses de São Paulo, e pendurado ainda na generosidade do casal que me acolheu de mala e cuia, achei que era hora de providenciar cafofo próprio.
Caiu do céu uma proposta para dividir apartamento com um colega. É bem verdade que o edifício ainda não estava concluído e talvez fôssemos ali, o Sérgio e eu, os únicos moradores, pois não me lembro de vizinhos. Se mais gente veio, foi para o mesmo apartamento, de apenas um quarto e sala microscópica, mas onde, em dado momento, se espremeram quatro rapazes, todos do ramo jornalístico. E nem a nossa juventude explicaria a indiferença coletiva ante o fato de não haver ali uma geladeira, por miúda que fosse, para tantos bebedores de cerveja. Fogão havia, mas ocioso, pois nenhum de nós fritava um ovo.
Teria ficado indefinidamente em tal moquiço2 , se um dos comparsas, exasperado, não me houvesse proposto alugar coisa menos deprimente. ________ mais dois apartamentos, ambos excelentes, que também não foi preciso garimpar. O mesmo se diga de um terceiro, o atual, no qual estou ______ quase 28 anos e do qual não pretendo arredar pé – a não ser que o referido pé já não ______ conta dos 24 degraus que me trazem a este primeiro andar.

(Humberto Werneck. Fobia imobiliária. www.estadao.com.br, 02.10.2020. Adaptado)

1 antípoda: aquele tem característica oposta.
2 moquiço: habitação rústica, desprovida de conforto.

Segundo a norma-padrão de concordância verbal, as lacunas do texto são completadas, correta e respectivamente, por:
  • A: Existiu … há … dá
  • B: Existiram … tem … dão
  • C: Houve … faz … dê
  • D: Houveram … há … deem
  • E: Tem … fazem … desse

Leia o texto para responder a questão.

Deus, ou alguém por Ele, me poupou de uns tantos pesadelos. É nisso que penso enquanto o camarada à minha frente, com incontida excitação, vai fazendo o pormenorizado relato de sua batalha para alugar apartamento. Já esteve em duas dúzias de endereços, contabiliza, e em outros tantos pretende estar, pois em cada um achou defeito. Longe de se lamentar, está feliz. À beira da euforia, parece governado pela convicção de que o bom não é achar, é procurar. Prazer que exige dele ver imperfeição onde não tem.
Respeitemos o time dos que procuram na esperança de não encontrar – de certa forma aparentados com aqueles que inventam pretexto para estar o tempo todo reformando a casa. São, uns e outros, meus antípodas1 . A simples ideia de empreender uma reforma me levaria a buscar um novo pouso – se também essa perspectiva não me trouxesse pânico. Problema da minha exclusiva terapia, eu sei. E, a esta altura da vida, já não há divã que dê jeito na fobia imobiliária de quem jamais se lançou numa peregrinação em busca de poleiro.
No entanto, ciente das minhas dificuldades nesse particular, houve um dia, meio século atrás, em que, com poucos meses de São Paulo, e pendurado ainda na generosidade do casal que me acolheu de mala e cuia, achei que era hora de providenciar cafofo próprio.
Caiu do céu uma proposta para dividir apartamento com um colega. É bem verdade que o edifício ainda não estava concluído e talvez fôssemos ali, o Sérgio e eu, os únicos moradores, pois não me lembro de vizinhos. Se mais gente veio, foi para o mesmo apartamento, de apenas um quarto e sala microscópica, mas onde, em dado momento, se espremeram quatro rapazes, todos do ramo jornalístico. E nem a nossa juventude explicaria a indiferença coletiva ante o fato de não haver ali uma geladeira, por miúda que fosse, para tantos bebedores de cerveja. Fogão havia, mas ocioso, pois nenhum de nós fritava um ovo.
Teria ficado indefinidamente em tal moquiço2 , se um dos comparsas, exasperado, não me houvesse proposto alugar coisa menos deprimente. ________ mais dois apartamentos, ambos excelentes, que também não foi preciso garimpar. O mesmo se diga de um terceiro, o atual, no qual estou ______ quase 28 anos e do qual não pretendo arredar pé – a não ser que o referido pé já não ______ conta dos 24 degraus que me trazem a este primeiro andar.

(Humberto Werneck. Fobia imobiliária. www.estadao.com.br, 02.10.2020. Adaptado)

1 antípoda: aquele tem característica oposta.
2 moquiço: habitação rústica, desprovida de conforto.


De acordo com informações presentes no texto, é correto afirmar que
  • A: o autor do texto incita seu leitor a repudiar quem sente prazer em mudar constantemente de residência.
  • B: as questões de ordem habitacional são enfadonhas para o autor, que as contorna a partir de suas relações.
  • C: a ojeriza do autor por visitas imobiliárias não impediu que se lhe manifestasse a vontade de ter mais conforto.
  • D: o autor só conseguiu viver em uma casa tão pequena quanto lotada devido à sua pouca idade à época.
  • E: a alegria de um conhecido do autor em contar sua busca por casa contrasta com a ausência de detalhes em seu relato.

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