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Os pronomes pessoais podem mostrar valor anafórico (quando se referem a algo já presente no texto) ou dêitico (quando se referem a elementos da situação de comunicação).

A opção em que o pronome sublinhado tem valor dêitico é:
  • A: O pagamento, não se deve esperá-lo para tão cedo.
  • B: Os maridos cuidam das mulheres quando elas adoecem.
  • C: Quem disse isso? Você?.
  • D: Trabalhar é duro, mas eu o faço com prazer.
  • E: Você acha que é esperto, João?

Observe as seguintes frases de e-mails, prestando atenção ao emprego de diminutivos:

1. João está bem, mas deve tomar cuidadinho.

2. Estou um pouquinho cheio deste trabalho.

3. Ela faz uma coisinha qualquer e logo a mãe baba.

4. Pouco a pouco vou aprendendo um pouquinho mais.

O que se pode depreender do emprego desses diminutivos é que há em:
  • A: (1) uma recomendação ao comportamento de João;
  • B: (2) uma maior intensidade na afirmação;
  • C: (2) e (4) idêntico valor;
  • D: (3) um valor afetivo;
  • E: (4) um valor irônico.

Uma das boas qualidades de um texto é a relevância da informação prestada; imagine que este concurso já foi realizado e que jornais de Rondônia publiquem, logo após as provas, informações sobre ele para os candidatos; nesse caso, a notícia mais relevante seria:
  • A: aumento do número de vagas;
  • B: entrevistas com os candidatos;
  • C: publicação do gabarito provisório;
  • D: informações sobre futuros salários;
  • E: prazo para os recursos.

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.



Salas de espera

Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte!
– É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
– Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
– Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
– Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
– Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
– O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
– Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
E confessou:
– Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
– Mas Rodolfo...
– Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)

De acordo com as ideias do texto e com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão, o trecho “enxeridos loucos pela intimidade das pessoas” (1° parágrafo) pode ser substituído por:
  • A: enxeridos desejosos com conhecer a intimidade das pessoas.
  • B: enxeridos curiosos com conhecer a intimidade das pessoas.
  • C: enxeridos avessos por conhecer a intimidade das pessoas.
  • D: enxeridos receosos por conhecer a intimidade das pessoas.
  • E: enxeridos ávidos por conhecer a intimidade das pessoas.

Observe a seguinte situação comunicativa:

“Roberto envia a Viviane, uma escritora consagrada, um conto escrito por ele, para que ela lhe dê sua opinião. Ao ler o conto, no qual a protagonista é uma caricatura dela mesma, responde a Roberto: ‘Seu conto está muito bom. Estou aliviada de que não tenha sido escrito para publicação, mas como diversão entre nós. Ri muito com a protagonista. Você tem muito senso de humor e isso é bom para quem escreve’.”

Pode-se inferir da resposta de Viviane que ela:
  • A: faz deduções a partir das informações de Roberto;
  • B: declara que o conto deve conter fatos humorísticos;
  • C: considera o conto indigno de publicação;
  • D: reconhece a relação da protagonista com ela mesma;
  • E: não responde à solicitação de Roberto.

Observe a seguinte situação:

Guilherme, que está viajando, pede a Magda, por e-mail, que compre para ele uma revista e verifique se foi publicado corretamente o artigo que ele havia escrito e, se isso ocorreu, que lhe envie. Alguns dias depois, Magda responde: “Não me esqueci da revista. Já a comprei.”

Ocorre nessa situação uma falha na comunicação, que é certamente devida ao seguinte fato:
  • A: Magda mentiu sobre o fato de ter comprado a revista;
  • B: Magda presta informações insuficientes a Guilherme;
  • C: Guilherme não expõe com clareza seu pedido;
  • D: Magda constrói sua resposta com ambiguidade;
  • E: Guilherme é muito prolixo em sua solicitação.

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.



Salas de espera

Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte!
– É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
– Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
– Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
– Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
– Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
– O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
– Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
E confessou:
– Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
– Mas Rodolfo...
– Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as duas frases do segundo parágrafo estão reescritas sem alteração do sentido do texto.
  • A: Não fora o primeiro a chegar, ainda que sempre haja os que chegam antes. O empresário abriu os braços, no entanto sorria.
  • B: Não fora o primeiro a chegar, contanto que sempre haja os que chegam antes. O empresário abriu os braços à medida que sorria.
  • C: Não fora o primeiro a chegar, por isso sempre há os que chegam antes. O empresário abriu os braços embora sorrisse.
  • D: Não fora o primeiro a chegar, pois sempre há os que chegam antes. O empresário abriu os braços enquanto sorria.
  • E: Não fora o primeiro a chegar, tanto que sempre há os que chegam antes. O empresário abriu os braços apesar de sorrir.

Abaixo estão cinco enunciados seguidos de uma pressuposição necessária para que ele faça sentido; a frase que mostra uma pressuposição adequada é:
  • A: Heitor lamenta que os pais de sua namorada viajem neste final de semana / A viagem a ser realizada é pouco demorada;
  • B: Dois amigos meus vão a São Paulo no próximo domingo / Os dois amigos têm namoradas na cidade de São Paulo;
  • C: Me dá pena que uma moça como ela esteja saindo com o Carlos / Carlos está desempregado e sem dinheiro;
  • D: Aquele casal pretende bronzear-se em Copacabana / Em Copacabana faz sol constantemente;
  • E: Deixou de ir ao Rio pelo excesso de calor / A pessoa que viajaria ao Rio não possuía roupas adequadas.

Observe agora um pequeno cartaz na porta de um estacionamento no centro da cidade, voltado para a rua:

SAÍDA DE VEÍCULOS

OBRIGADO

Nesse cartaz, a finalidade maior é:
  • A: solicitar que não se estacione na saída;
  • B: alertar para o perigo de atropelamento;
  • C: avisar que a entrada é localizada em outro lugar;
  • D: agradecer o uso do estacionamento;
  • E: evitar a entrada e a saída de veículos simultaneamente.

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.



Salas de espera

Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte!
– É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
– Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
– Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
– Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
– Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
– O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
– Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
E confessou:
– Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
– Mas Rodolfo...
– Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)

No quarto parágrafo, Rodolfo declara que, além de ser fã do autor, vai comprar o livro a ser lançado por este. Em conformidade com o emprego dos pronomes estabelecido pela norma-padrão, o empresário também poderia ter dito:
  • A: Serei o primeiro a comprá-lo para mim ler suas novas crônicas.
  • B: Serei o primeiro a comprá-lo para eu ler suas novas crônicas.
  • C: Serei o primeiro a comprá-los para eu ler suas novas crônicas.
  • D: Serei o primeiro a comprar ele para mim ler suas novas crônicas.
  • E: Serei o primeiro a comprar eles para eu ler suas novas crônicas.

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