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Há ERRO quanto ao emprego dos sinais de pontuação em:
  • A: Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convidados e retirou-se da sala: era o final da reunião.
  • B: Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorrateiramente pela porta?
  • C: Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou-se tímida e arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo.
  • D: Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem muito branca da mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os irmãos e o mundo mágico dos brinquedos.
  • E: Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arrependeria. Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria cuidado com as palavras, o que entretanto, não acontecia.

Assinale a opção em que o sinal de dois pontos tem a mesma função apresentada em “Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra.” (L. 24-26)
  • A: O diretor apresentou dados convincentes: a pesquisa de opinião, o último balanço da empresa e cartas de clientes.
  • B: Os critérios adotados para admissão de funcionários são sempre os mesmos: organização, competência e capa- cidade de trabalhar em equipe.
  • C: Tomar decisões em momentos de crise pode ser danoso: muitas vezes um impulso substitui o bom-senso.
  • D: Dois motivos o levaram a pedir demissão: uma nova oferta de trabalho e a possibilidade de trabalhar no exterior.
  • E: Quando soube que não seria promovido, ele fez o seguinte: mandou uma carta para a vice-presidência e marcou uma reunião com a equipe.



Observe os trechos abaixo.

I - “é inevitável: um deles põe o celular (...) em cima da mesa”. (L. 25-26)

II - “...só tem uma solução: engolir (...) um tranquilizante tarja preta.” (L. 27-28)

III - “Do carro já me livrei: há cinco anos não procuro vaga.” (L. 61-62)

O sinal de dois pontos pode ter vários empregos na língua e um deles é mostrar que o que vem após os dois pontos expande a palavra que vem imediatamente antes. Isso acontece APENAS em
  • A: I.
  • B: II.
  • C: III.
  • D: I e III.
  • E: II e III.

O período escrito de acordo com a norma padrão é
  • A: O formigueiro, sobre cuja a destruição foi atribuída às crianças, era muito antigo.
  • B: O astrônomo de cuja teoria lhe falei vem ao Brasil no próximo semestre.
  • C: O planeta que moramos tem condições para abrigar várias formas de vida.
  • D: A constelação cuja a estrela principal se chama Alpha Centauri fica no Hemisfério Sul.
  • E: O planeta Marte, cujo é vizinho próximo da Terra, não parece ter água em sua superfície.


Considerando os fragmentos a seguir, de acordo com o texto “O Homem e o Universo”, quanto à pontuação, tem-se que em
  • A: “– ou talvez muito diferentes –” (L. 27), os travessões podem ser substituídos por parênteses, mas não por vírgulas.
  • B: “buscando significado num cosmo que só mostra indiferença” (L. 29-30), pode-se usar vírgula antes de “que”.
  • C: “Vemos mundos belíssimos e hostis à vida, borbulhantes ou frígidos, cobertos por pedras inertes ou moléculas...” (L. 33-35), o sinal de dois pontos (:) pode ser colocado após a palavra “mundos”.
  • D: “veremos nossa galáxia, soberana, casa de 300 bilhões de estrelas” (L. 42-43), podem ser retiradas as vírgulas sem alterar o sentido da sentença.
  • E: “seja melhor que não tenha. Pois é dessa inquietação do ser...” (L. 61), o ponto pode ser substituído por uma vírgula.

Assinale a opção cuja frase apresenta ERRO de pontuação.
  • A: Acumulam-se, no decorrer da vida, experiências diversas.
  • B: Logo depois, quando conseguiu o equilíbrio necessário, atingiu o seu propósito de vida.
  • C: O conhecimento, contudo, não é suficiente para alcançarmos a sabedoria.
  • D: O sábio analisa o mundo a sua volta, e eu, a vida que me cerca.
  • E: As análises psicológica, psicanalítica e terapêutica, não condizem com a da maioria das pessoas.

As reticências podem ser usadas com diferentes finalidades. No trecho “Dorme... dorme... meu...”, encontrado no Texto III, as reticências foram usadas para
  • A: marcar um aumento de emoção.
  • B: apontar maior tensão nos fatos apresentados.
  • C: indicar traços que são suprimidos do texto.
  • D: deixar uma fala em aberto.
  • E: assinalar a interrupção do pensamento.

A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:
  • A: “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade.
  • B: “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.
  • C: “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe,
  • D: “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters
  • E: “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante,


    Um pouco de silêncio 
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número. I — Por que ele adquiriu somente um ingresso! II — Comprou dois: um para você outro para mim. III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!" IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em
  • A: I
  • B: III
  • C: I e II
  • D: II e IV
  • E: III e IV

A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que
  • A: a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado." (L. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados.
  • B: os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho." (L. 16-17) assinalam a ideia de consequência.
  • C: as aspas em “(...) se 'arrumasse' (...)" (L. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar".
  • D: os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?" (L. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
  • E: a vírgula antes do “e" em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece," (L. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração.

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