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Vacina na marra
Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que  fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em  determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml. Acesso em 11.11.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as expressões destacadas na frase têm sentidos opostos.
  • A: ... proíbem o profissional de saúde de divulgarsegredos de pacientes e até de denunciar crimes...
  • B: ... induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar
  • C: ... o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário.
  • D: ... elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
  • E: .... se a fórmula mais draconiana propugnada pela promotora do Ministério Público fosse adotada...

Vacina na marra
Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que  fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em  determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml. Acesso em 11.11.2018. Adaptado)
A forma verbal destacada na frase “Não me parece, entretanto, que tenhamos chegado a uma situação dessas.”
– expressa a ideia de possibilidade de que algo possa se realizar, assim como ocorre em:
 
  • A: ... acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
  • B: A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido...
  • C: Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas...
  • D: Imagino até que a adoção de medidas extremas...
  • E: Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos...

Imigrações no Rio Grande do Sul
Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Portugueses oriundos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões.
A partir da década de vinte do século XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes europeus, para formar uma camada social de homens livres que tivessem habilitação profissional e pudessem oferecer ao país os produtos que até então tinham que ser importados, ou que eram produzidos em escala mínima. Os primeiros imigrantes que chegaram foram os alemães, em 1824. Eles foram assentados em glebas de terra situadas nas proximidades da capital gaúcha. E, em pouco tempo, começaram a mudar o perfil da economia do atual estado.
Primeiramente, introduziram o artesanato em uma escala que, até então, nunca fora praticada. Depois, estabeleceram laços comerciais com seus países de origem, que terminaram por beneficiar o Rio Grande. Pela primeira vez havia, no país, uma região em que predominavam os homens livres, que viviam de seu trabalho, e não da exploração do trabalho alheio.
As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Através dessas atividades, consolidaram um mercado interno e desenvolveram a camada média da população. E, embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias e charqueadas, o poder econômico dos imigrantes foi, aos poucos, se consolidando.
(Adaptado de: projetoriograndetche.weebly.com/imigraccedMatMdeo-no-rs.html)
Atente para a seguinte construção em discurso direto:
Perguntou-me ele: - Não terá sido essencial a contribuição dos meus antepassados?
Transpondo-a para o discurso indireto, iniciando-se por Ele me perguntou, deve seguir-se, como complementação adequada,
  • A: se eu julgo essencial a contribuição dos seus antepassados.
  • B: se não teria sido essencial a contribuição dos seus antepassados.
  • C: quão essencial tivesse sido a contribuição de seus antepassados.
  • D: você não acha essencial o que contribuíram os meus antepassados?
  • E: se será que foi essencial a contribuição dos meus antepassados?

Vacina na marra

Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que  fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.

Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em  determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.

Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.

Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.

O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.

A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml. Acesso em 11.11.2018. Adaptado)

Segundo a opinião do autor do texto,
  • A: os postos de saúde precisam denunciar as famílias que negligenciam a imunização de seus filhos.
  • B: a queda na cobertura vacinal é recorrência da falta de divulgação midiática acerca das epidemias que avançam no Brasil.
  • C: a decisão pela vacinação dos filhos cabe aos pais, considerando pesquisas internacionais contrárias à imunização de crianças.
  • D: a militância antivacinal influencia a maior parte das famílias brasileiras a não frequentar postos de saúde para a imunização de doenças fatais.
  • E: a imposição do governo e as medidas judiciais que obrigam os pais a vacinarem seus filhos podem causar mais transtornos que benefícios às famílias.

Imigrações no Rio Grande do Sul
Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Portugueses oriundos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões.
A partir da década de vinte do século XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes europeus, para formar uma camada social de homens livres que tivessem habilitação profissional e pudessem oferecer ao país os produtos que até então tinham que ser importados, ou que eram produzidos em escala mínima. Os primeiros imigrantes que chegaram foram os alemães, em 1824. Eles foram assentados em glebas de terra situadas nas proximidades da capital gaúcha. E, em pouco tempo, começaram a mudar o perfil da economia do atual estado.
Primeiramente, introduziram o artesanato em uma escala que, até então, nunca fora praticada. Depois, estabeleceram laços comerciais com seus países de origem, que terminaram por beneficiar o Rio Grande. Pela primeira vez havia, no país, uma região em que predominavam os homens livres, que viviam de seu trabalho, e não da exploração do trabalho alheio.
As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Através dessas atividades, consolidaram um mercado interno e desenvolveram a camada média da população. E, embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias e charqueadas, o poder econômico dos imigrantes foi, aos poucos, se consolidando.
(Adaptado de: projetoriograndetche.weebly.com/imigraccedMatMdeo-no-rs.html)
Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
  • A: A área aonde se instalaram os primeiros imigrantes correspondia à das antigas Missões.
  • B: O apoio que confiavam os imigrantes era a eles prometido pelo governo do estado.
  • C: A vinda de imigrantes, em que o estímulo foi responsável o governo, passou a ocorrer em 1740.
  • D: Nunca se praticara o artesanato na escala em que se deu com os imigrantes alemães.
  • E: Os imigrantes influenciaram no mercado interno, cujo o crescimento foram decisivos.

Vacina na marra

Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que  fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em  determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.

A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml. Acesso em 11.11.2018. Adaptado)
Diante de sucessivas quedas registradas na cobertura vacinal de crianças brasileiras, uma promotora do Ministério Público defende
  • A: a necessidade da apresentação do comprovante de vacinação de crianças em idade escolar.
  • B: o acionamento da legislação penal para deter os responsáveis pela criança que não foram vacinadas no período certo.
  • C: a violação do código de ética que interdita a criança da convivência social para o bem da saúde coletiva de outras crianças.
  • D: a aplicação de multa e a possível perda da guarda dos filhos por determinação judicial.
  • E: a notificação dos postos de saúde que não cumprirem as medidas legais como a apreensão de crianças não vacinadas.


Considerando as Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília, julgue o próximo item.

Ato, instrução e resolução são instrumentos normativos que devem conter epígrafe, ementa e preâmbulo.
  • A: Certo
  • B: Errado

Imigrações no Rio Grande do Sul
Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Portugueses oriundos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões.
A partir da década de vinte do século XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes europeus, para formar uma camada social de homens livres que tivessem habilitação profissional e pudessem oferecer ao país os produtos que até então tinham que ser importados, ou que eram produzidos em escala mínima. Os primeiros imigrantes que chegaram foram os alemães, em 1824. Eles foram assentados em glebas de terra situadas nas proximidades da capital gaúcha. E, em pouco tempo, começaram a mudar o perfil da economia do atual estado.
Primeiramente, introduziram o artesanato em uma escala que, até então, nunca fora praticada. Depois, estabeleceram laços comerciais com seus países de origem, que terminaram por beneficiar o Rio Grande. Pela primeira vez havia, no país, uma região em que predominavam os homens livres, que viviam de seu trabalho, e não da exploração do trabalho alheio.
As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Através dessas atividades, consolidaram um mercado interno e desenvolveram a camada média da população. E, embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias e charqueadas, o poder econômico dos imigrantes foi, aos poucos, se consolidando.
(Adaptado de: projetoriograndetche.weebly.com/imigraccedMatMdeo-no-rs.html)
Atentando para aspectos de construção sintática do texto, observa-se que
  • A: a oração para formar uma camada social de homens livres (2º parágrafo) tem valor causal.
  • B: o segmento uma região em que predominavam os homens livres (3º parágrafo) é o sujeito da forma verbal constante em havia, no país.
  • C: é indefinido, em razão do contexto, o sujeito da forma Trouxeram a agricultura (4º parágrafo)
  • D: é exemplo de objeto direto o termo sublinhado em fosse detido pelos grandes senhores (4º parágrafo)
  • E: configura-se como agente da voz passiva o termo pelos grandes senhores (4º parágrafo)




Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A vírgula logo após “país” (linha 21) é de emprego facultativo, ou seja, ela poderia ser suprimida sem prejuízo para a correção do texto.

  • A: Certo
  • B: Errado



Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A forma verbal “Há” (linha 13) poderia ser substituída por Existe, sem prejuízo para a correção gramatical do texto, já que ambas são sinônimas.
  • A: Certo
  • B: Errado

Exibindo de 22251 até 22260 de 24771 questões.