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Juventude e história
 
Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:
“A destruição do passado - ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas - é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio."
(Adaptado de: Era dos extremos - O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)
Considerando-se o contexto e a construção do texto, observa-se que
  • A: a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século.
  • B: a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres , aplicado a fenômenos .
  • C: os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor.
  • D: o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa.
  • E: o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos.

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