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O parágrafo final do texto permite concluir que a personagem optou por
  • A: ignorar o chamado do filho mais novo.
  • B: se manter na companhia dos filhos.
  • C: aceitar o convite feito pelo barranco.
  • D: se espalhar na lama contida no barranco.
  • E: buscar novos desafios longe dos filhos.

Pela passagem – Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, encharcar-se, fazer-se lama… (5º parágrafo) – é correto afirmar que a personagem
  • A: quer saber exatamente como funciona o coração.
  • B: precisa molhar-se para suportar o calor.
  • C: está fraca para carregar latas cheias de água.
  • D: evita os caminhos que ladeiam o barranco.
  • E: deseja fugir da realidade que tanto a oprime.

Liberdade adiada

Sentia-se cansada. A barriga, as pernas, a cabeça, o corpo todo era um enorme peso que lhe caía irremediavelmente em cima. Esperava que a qualquer momento o coração lhe perfurasse o peito, lhe rasgasse a blusa.
Como seria o coração?
Teria mesmo aquela forma bonita dos postais coloridos?
… Será que as dores deformam os corações?
Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, encharcar-se, fazer-se lama, confundir-se com aqueles caminhos que durante anos e mais anos lhe comiam as solas dos pés, lhe queimavam as veias, lhe roubavam as forças.
Imaginou os filhos que aguardavam e já deviam estar acordados. Os filhos que ela odiava!
Não. Não voltaria para casa.
O barranco olhava-a, boca aberta, num sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.
Conhecia aquele tipo de sorriso e não tinha boas recordações dos tempos que vinham depois. Mas um dia havia de o eternizar. E se fosse agora, no instante que madrugava?
A lata e ela, para sempre, juntas no sorriso do barranco.
Gostava de sua lata de carregar água. Tratava bem a lata. Às vezes, em momentos de raiva ou simplesmente indefinidos, areava uma, dez, mil vezes, até que sua lata ficava a luzir e a cólera, ou a indefinição se perdiam no brilho prateado. Com o fundo de madeira que tivera que mandar colocar, ficou mais pesada, mas não eram daí os seus tormentos.
À borda do barranco, com a lata de água à cabeça e a saia batida pelo vento, pensou nos filhos e levou as mãos ao peito.
O que tinha a ver os filhos com o coração? Os filhos…
Como ela os amava, Nossenhor!
Apressou-se a ir ao encontro deles. O mais novito devia estar a chamar por ela.
Correu deixando o barranco e o sonho de liberdade para trás.

(Dina Salústio. Mornas eram as noites. Adaptado)

A história narrada apresenta a personagem em uma situação de
  • A: irritação e vontade de chorar, decorrente da perda da lata estimada no barranco.
  • B: pleno equilíbrio emocional, com ponderações coerentes sobre a maternidade.
  • C: incontrolável tristeza e desesperança, fruto da saudade dos caminhos já trilhados.
  • D: extrema tensão existencial, provocada pelos sofrimentos da vida difícil que levava.
  • E: melancolia e reflexão sobre os filhos, que cresciam e logo seriam independentes.

Nas passagens – Há mais coisas no escambo. (1° parágrafo) – e – Uma das poucas coisas que Pyongyang tem em abundância são granadas e mísseis a granel… (2° parágrafo) –, as expressões destacadas significam, correta e respectivamente:
  • A: na negociata; de valor vultoso.
  • B: no conluio; em números parcos.
  • C: na permuta; em grande quantidade.
  • D: no convívio; à disposição plena.
  • E: na troca; de potencial letal.

A coesão e o sentido das frases – Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, cujos detalhes são desconhecidos. (1º parágrafo) – e – … que ademais
serve a Putin como laboratório… (2° parágrafo) – mantêm-se, correta e respectivamente, com as reescritas:
  • A: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, quais os seus detalhes são desconhecidos. / … que, por isso, serve a Putin como laboratório…
  • B: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, que os detalhes são desconhecidos. / … que, apesar disso, serve a Putin como laboratório…
  • C: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, com que os detalhes dela são desconhecidos. / … que, por certo, serve a Putin como laboratório…
  • D: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, de cujos os detalhes dela são desconhecidos. / … que, de fato, serve a Putin como laboratório…
  • E: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, da qual os detalhes são desconhecidos. / … que, além disso, serve a Putin como laboratório…

No editorial, afirma-se que a parceria estratégica entre Coreia do Norte e Rússia contém detalhes desconhecidos. Essa ideia é ratificada pela seguinte informação do texto:
  • A: O risco maior e mais opaco é a transferência de tecnologias militares russas ligadas a satélites… (2º parágrafo)
  • B: Moscou expandiu as exportações de combustíveis e alimentos à Coreia do Norte… (2º parágrafo)
  • C: Uma das poucas coisas que Pyongyang tem em abundância são granadas e mísseis a granel… (2º parágrafo)
  • D: … Vladimir Putin retribuiu a gentileza e viajou, pela primeira vez em 24 anos, à Coreia do Norte. (1º parágrafo)
  • E: À China interessa o prolongamento da guerra na Europa, mas não sua escalada… (3º parágrafo)

Na passagem – Mas, apesar das declarações de Putin sobre os laços históricos dos dois países e das juras de Kim por um “relacionamento inquebrantável de companheiros de armas”… (1º parágrafo) –, as aspas estão empregadas com o objetivo de
  • A: destacar as visitas de Putin à Coreia.
  • B: alocar comentário de Vladimir Putin.
  • C: minimizar o impacto do acordo.
  • D: inserir trecho da fala de Kim Jong-un.
  • E: enfatizar a parceria entre as Coreias.

Considere as passagens do texto.
•  … um arremedo de legitimidade para o tirano mais isolado do mundo. (1º parágrafo)
•  Mas tudo isso os torna mais, não menos perigosos. (4º parágrafo)

As passagens permitem, correta e respectivamente, as seguintes interpretações:
  • A: a legitimidade do governo norte-coreano é atemporal; Kim Jong-un e Vladimir Putin representam mudanças obscuras no mundo, fruto da temerária tensão nuclear.
  • B: o governo norte-coreano é legitimo por ser tirano; Kim Jong-un e Vladimir Putin representam incertezas para o mundo, sobretudo porque estão desesperados, isolados e acuados.
  • C: o isolamento norte-coreano fortalece a legitimidade do país; Kim Jong-un e Vladimir Putin representam menos perigo, pois estão desesperados, isolados e acuados.
  • D: a tirania do governo mina a legitimidade da Coreia do Norte; Kim Jong-un e Vladimir Putin representam um poder novo, que pretende se aliar ao Ocidente sem pressões.
  • E: o governo norte-coreano carece de legitimidade; Kim Jong-un e Vladimir Putin representam perigo, o que decorre em parte do isolamento e da perseguição que enfrentam.

O editorial defende como medida benéfica para o Ocidente que
  • A: os países ocidentais monitorem as ações entre a Coreia do Norte e a Rússia e não menosprezem as ameaças que essas nações representam.
  • B: a China e a Coreia do Sul sejam capazes de empreender uma guerra contra a Coreia do Norte e a Rússia, limitando as ações do acordo estabelecido.
  • C: a Coreia do Norte tire proveito da transferência de tecnologias militares russas previstas no acordo e compartilhe conhecimentos com países vizinhos.
  • D: o isolamento imposto à Rússia seja estendido à Coreia do Norte e à China, para evitar novas dissensões entre países e guerras indesejadas.
  • E: a Rússia fortaleça a parceria com a Coreia do Norte, com as exportações de combustíveis e alimentos, podendo superar, assim, as restrições que sofre

Considere as passagens do texto.

•  … a profundidade dessa parceria tem limites… (1° parágrafo)
•  À China interessa o prolongamento da guerra na Europa […]; interessa a sustentação do regime de Kim… (3° parágrafo)
•  …mas não a percepção de que ela compõe um “bloco” ou “eixo” com Rússia e Coreia do Norte. (3° parágrafo)

Em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal, as passagens permitem, respectivamente, as
reescritas:
  • A: Existem limites para a profundidade dessa parceria. / Interessa à China o prolongamento da guerra na Europa e a sustentação do regime de Kim. / Mas não a percepção de que Rússia, Coreia do Norte e ela compõem um “bloco” ou “eixo”.
  • B: Hão de haver limites para a profundidade dessa parceria. / Interessam à China o prolongamento da guerra na Europa e a sustentação do regime de Kim. / Mas não a percepção de que Rússia, Coreia do Norte e ela compõe um “bloco” ou “eixo”.
  • C: Deve existir limites para a profundidade dessa parceria. / O prolongamento da guerra na Europa e a sustentação do regime de Kim interessam à China. / Mas não a percepção de que compõem um “bloco” ou “eixo” Rússia, Coreia do Norte e ela.
  • D: Devem haver limites para a profundidade dessa parceria. / Interessam à China o prolongamento da guerra na Europa e a sustentação do regime de Kim. / Mas não a percepção de que Rússia, Coreia do Norte e ela compõe um “bloco” ou “eixo”.
  • E: Há limites para a profundidade dessa parceria. / O prolongamento da guerra na Europa e a sustentação do regime de Kim interessa à China. / Mas não a percepção de que compõe um “bloco” ou “eixo” Rússia, Coreia do Norte e ela.

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