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Mundo arriscado
 

 
      O próximo governo não encontrará um ambiente econômico internacional sereno. Dúvidas sobre a continuidade do crescimento do Produto Interno Bruto global, juros em alta nos EUA, riscos de conflitos comerciais e de queda do fluxo de capitais para países emergentes são apenas alguns dos itens de um cardápio de problemas potenciais.
      Tudo indica, assim, que o governo brasileiro terá de lidar de pronto com as fragilidades domésticas, em especial o rombo das contas públicas. Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas comecem a cobrar resultados concretos.
      As projeções para o avanço do PIB mundial têm sido reduzidas nos últimos meses. O Fundo Monetário Internacional cortou sua previsão para 2018 e 2019 em 0,2 ponto percentual – 3,7% em ambos os anos – e apontou um cenário de menor sincronia entre os principais motores regionais.
      Se até o início deste ano EUA, Europa e China davam sinais de vigor, agora acumulam-se decepções nos dois últimos casos.
      Mesmo com juros ainda perto de zero, a zona do euro não deverá crescer mais que 1,5% neste ano. Há crescente insegurança no âmbito político, neste momento centrada na Itália e seu governo de direita populista, que propõe expansão do déficit de um setor público já endividado em excesso.
      Não é animador que a Comissão Europeia tenha tomado a decisão inédita de rejeitar a proposta orçamentária da administração italiana. Embora o país ainda conserve o selo de bom pagador, os juros cobrados no mercado para financiar sua dívida dispararam.
      Quanto à China, sua economia mostra menos vigor, e as autoridades precisam tomar decisões difíceis entre conter as dívidas já exageradas e estimular o crescimento.
      O risco de escalada nos conflitos comerciais também é concreto, dado que o governo americano ameaça impor uma terceira rodada de tarifas, desta vez sobre os US$ 270 bilhões em vendas anuais chinesas que ainda não foram taxadas.
      Nos EUA, a alta dos juros, num contexto de emprego elevado e inflação perto da meta, já leva parte do mercado a temer uma desaceleração abrupta do PIB em 2019.
      A vantagem do Brasil, hoje, é que há ampla ociosidade nas empresas, baixa inflação e, portanto, espaço para uma retomada mais forte.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 01.11.2018. Adaptado)



Transpostas para a voz passiva, as passagens “O próximo governo não encontrará um ambiente econômico internacional sereno.” (1° parágrafo) e “Se até o início deste ano EUA, Europa e China davam sinais de vigor...” (4° parágrafo) assumem a seguinte redação:
  • A: Um ambiente econômico internacional sereno não poderá ser encontrado pelo próximo governo. / Se sinais de vigor deram EUA, Europa e China até o início deste ano...
  • B: O próximo governo não terá encontrado um ambiente econômico internacional sereno. / Se foram dados sinais de vigor por EUA, Europa e China até o início deste ano...
  • C: Um ambiente econômico internacional sereno não terá sido encontrado pelo próximo governo. / Se se deram sinais de vigor, até o início deste ano, por EUA, Europa e China...
  • D: Não será encontrado um ambiente econômico internacional sereno pelo próximo governo. / Se sinais de vigor eram dados por EUA, Europa e China até o início deste ano...
  • E: Não se encontrará um ambiente econômico internacional sereno no próximo governo. / Se EUA, Europa e China tinham dado sinais de vigor até o início deste ano...


Julgue os próximos itens, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.
Na linha 15, a conjunção “portanto” encerra uma ideia de conclusão em relação ao que se afirma no período anterior.
  • A: Certo
  • B: Errado

                 No que respeita ___ democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato __ garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que ___ proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: _____ eficácia de um direito fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo e não sejam reprimidos por isso.
(https://www12.senado.leg.br. Adaptado)

 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: à ... à ... a ... a
  • B: à ... a ... a ... à
  • C: a ... a ... à ... a
  • D: à ... à ... à ... à
  • E: a ... a ... à ... à



Julgue os próximos itens, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.

Seria prejudicada a correção gramatical do texto caso a forma, verbal “seja” (L.7) fosse substituída por for.
  • A: Certo
  • B: Errado



Julgue os próximos itens, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.

O pronome “Isso” (linha.5) remete a toda a ideia expressa no período anterior.
  • A: Certo
  • B: Errado



                 No que respeita ___ democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato __ garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que ___ proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: _____ eficácia de um direito fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo e não sejam reprimidos por isso.
(https://www12.senado.leg.br. Adaptado)



Na frase final do texto, na oração “tenham como fazê-lo”, o pronome destacado refere-se à seguinte informação:
  • A: proteger a liberdade de expressão.
  • B: manifestar-se na esfera pública.
  • C: restar dúvidas de que a liberdade é imprescindível.
  • D: ser a liberdade um direito fundamental.
  • E: efetivar os direitos fundamentais.


Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens subsequentes.
Levando-se em conta o mecanismo do preconceito, conclui-se que ideias favoráveis a uma pessoa levam à aceitação irrestrita de seus atos pelo outro, ao passo que ideias desfavoráveis induzem à rejeição sumária de suas ações por parte do outro.
  • A: Certo
  • B: Errado



Carta-Poema



 

 


 Excelentíssimo Prefeito
Senhor Hildebrando de Góis,
Permiti que, rendido o preito
A que faz jus por quem sois,



 
 Um poeta já sexagenário,




Que não tem outra aspiração

Senão viver de seu salário

Na sua limpa solidão,






 Peça vistoria e visita

A este pátio para onde dá

O apartamento que ele habita

No Castelo há dois anos já.



 

 

 
 É um pátio, mas é via pública,




E estando ainda por calçar,

Faz a vergonha da República

Junto à Avenida Beira-Mar!





Indiferentes ao capricho
Das posturas municipais,

A ele jogam todo o seu lixo

Os moradores sem quintais.



 

 



                                                                              (Manuel Bandeira, As cidades e as musas. Org. Antonio Carlos Secchin)



 

 
Assinale a alternativa que contém informações coerentes com o poema, organizadas em conformidade com norma-padrão.
  • A: O eu lírico, um senhor que mora na Avenida Beira-Mar, anseia por uma solução para os problemas que o afetam cotidianamente, a saber, a falta de calçamento do pátio e os lixos ali depositados.
  • B: O eu lírico sente-se já velho pois seu dia a dia é de solidão, já que ele não aspira mais nada na vida, senão que o prefeito mande vistoriar o pátio de seu edifício, lugar que têm acesso os moradores sem quintais.
  • C: O eu lírico, por ser já velho como o prefeito, recorre a este para que mande vistoria e visita ao pátio que ele mora, local onde os moradores sem quintais jogam lixo, com o que ele discorda.
  • D: O eu lírico, amigo de sessenta anos do prefeito, solicita-o na vistoria e visita no prédio o qual mora, uma vez que o local ainda carece de calçamento e aonde os moradores sem quintais têm jogado lixo.
  • E: O eu lírico exige do velho prefeito da cidade que este se dedique em vistoriar e visitar o pátio aonde ele mora, pois existe ali muito lixo devido ação dos moradores sem quintais na região.



Carta-Poema



 

 


 Excelentíssimo Prefeito
Senhor Hildebrando de Góis,
Permiti que, rendido o preito
A que faz jus por quem sois,



 
 Um poeta já sexagenário,




Que não tem outra aspiração

Senão viver de seu salário

Na sua limpa solidão,






 Peça vistoria e visita

A este pátio para onde dá

O apartamento que ele habita

No Castelo há dois anos já.



 

 

 
 É um pátio, mas é via pública,




E estando ainda por calçar,

Faz a vergonha da República

Junto à Avenida Beira-Mar!





Indiferentes ao capricho
Das posturas municipais,

A ele jogam todo o seu lixo

Os moradores sem quintais.



 

 



                                                                              (Manuel Bandeira, As cidades e as musas. Org. Antonio Carlos Secchin)



 

 
Ao dirigir-se ao Prefeito, o eu lírico o faz com
  • A: controlada submissão, como sugerem os versos “Faz a vergonha da República / Junto à Avenida Beira-Mar!”
  • B: explícita ofensa, como sugerem os versos “Excelentíssimo Prefeito / Senhor Hildebrando de Góis”.
  • C: evidente descaso, como sugerem os versos “Indiferentes ao capricho / Das posturas municipais”.
  • D: respaldo da alegria, como sugerem os versos “Senão viver de seu salário / Na sua limpa solidão”.
  • E: suposto respeito, como sugerem os versos “Permiti que, rendido o preito / A que faz jus por quem sois”.



Carta-Poema



 

 


 Excelentíssimo Prefeito
Senhor Hildebrando de Góis,
Permiti que, rendido o preito
A que faz jus por quem sois,



 
 Um poeta já sexagenário,




Que não tem outra aspiração

Senão viver de seu salário

Na sua limpa solidão,






 Peça vistoria e visita

A este pátio para onde dá

O apartamento que ele habita

No Castelo há dois anos já.



 

 

 
 É um pátio, mas é via pública,




E estando ainda por calçar,

Faz a vergonha da República

Junto à Avenida Beira-Mar!





Indiferentes ao capricho
Das posturas municipais,

A ele jogam todo o seu lixo

Os moradores sem quintais.



 

 



                                                                              (Manuel Bandeira, As cidades e as musas. Org. Antonio Carlos Secchin)



 
Assinale a alternativa cujo enunciado atende aos sentidos do texto, em conformidade com a norma-padrão.
  • A: Excelentíssimo Prefeito, a inexistência de calçamento no pátio fez ele se tornar um lugar de vergonha para a República, pois se vê que, a nível de administração municipal, vistoria e visita falta ao local.
  • B: Eu que não tenho outra aspiração, vivo do meu salário. Ele é suficiente para mim viver na limpa solidão, que só não existe porque falta calçamento ao pátio do Castelo onde fazem dois anos que moro.
  • C: Quando se dirige ao prefeito, o poeta espera que sua ideia de evitar a vergonha da República prevaleça, porém o pátio está sem o devido calçamento e ali joga-se os lixos dos moradores sem quintais.
  • D: A Avenida Beira-Mar, com o pátio do Castelo ainda por calçar, fazem a vergonha da República, pois as pessoas olham ela e não entendem porque está sem vistoria e visita, recebendo até lixo.
  • E: O pátio do Castelo, na Avenida Beira-Mar, Excelentíssimo Prefeito, é um lugar de cujos cuidados não podemos nos esquecer, já que a falta de calçamento e os lixos ali jogados fazem a vergonha da República.

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