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Analise as informações a seguir.



1. As pessoas que trabalham em instituições de segurança nacional são servidores públicos.

2. Para concorrer a uma vaga no serviço público, os cidadãos devem atender a alguns requisitos.

3. Servidores públicos têm os melhores salários, quando comparados aos da iniciativa privada.

4. No Brasil, a sociedade costuma reconhecer e admirar o trabalho dos servidores públicos.


Estão em conformidade com as informações do Texto 1,
  • A: 1 e 2.
  • B: 1 e 3.
  • C: 1 e 4.
  • D: 2 e 3.
  • E: 2 e 4.

Pode-se admitir que uma palavra ou expressão está em relação de oposição com outra, quando entre elas se estabelece um contraste de sentidos. No Texto 1, observam-se sentidos opostos entre:
  • A: servidor público e funcionário público.
  • B: hospital público e escola pública.
  • C: comunidade e população.
  • D: estatuto e regras.
  • E: serviço público e atividade privada.

No Texto 1, por meio da expressão destacada, o autor sinaliza equivalência de sentidos entre dois segmentos no seguinte trecho:
  • A: “Entende-se que o conjunto de serviços prestados pelo Estado deve ser gerenciado por servidores públicos, por isso eles trabalham para a comunidade, ou seja, para a população como um todo.” (1º parágrafo)
  • B: “Como regra geral, todo servidor público pode conseguir um emprego através da prestação de um concurso. Assim, podem concorrer todos os cidadãos que preencham os requisitos estabelecidos por lei”. (2º parágrafo)
  • C: “Cada servidor público exerce sua atividade em determinada área. Por exemplo, existe o corpo de professores, de trabalhadores da saúde, da polícia, etc.” (3º parágrafo)
  • D: “Este tipo de regulamentação faz com que os servidores públicos não estejam sujeitos às leis do mercado próprias da atividade do setor privado, já que suas funções têm um caráter essencialmente social.” (3º parágrafo)
  • E: “Esse estatuto estabelece as regras que delimitam suas funções, assim como o regime sancionador que pode atingir os trabalhadores.” (4º parágrafo)

Acerca de elementos coesivos presentes no Texto 1, analise as afirmações a seguir.



1. A repetição da expressão “servidor público” em todos os parágrafos do texto contribui para a manutenção do tema ao longo de todo o texto.

2. No trecho: “Uma vez aprovado no exame, o servidor público pode assegurar seu lugar e obter um cargo de trabalho específico à sua função.”, o autor optou pelo uso de uma forma singular, mas o leitor deve perceber que a afirmação que vem na sequência vale para todos os servidores públicos.

3. No trecho: “Esses trabalhadores existem em todos os países e têm um valor estratégico para o conjunto da sociedade.”, as formas verbais “existem” e “têm” compartilham o mesmo sujeito, razão pela qual ele não precisou ser repetido antes de “têm”.

4. No trecho: “No entanto, independentemente do tipo de avaliação feita sobre esses empregados, sua função social é indiscutível.”, o segmento destacado deve ser compreendido como: “a função social desses empregados” (os funcionários públicos).



Estão CORRETAS:
  • A: 1, 2 e 3, apenas.
  • B: 1, 2 e 4, apenas.
  • C: 1, 3 e 4, apenas.
  • D: 2, 3 e 4, apenas.
  • E: 1, 2, 3 e 4.

Releia:



“Pode-se dizer que [a atividade pública] é um trabalho invejado especialmente em época de crise. Por outro lado, em certas ocasiões, os funcionários ou servidores públicos são percebidos de maneira crítica por alguns setores da sociedade (...)”.



Com a expressão destacada, o autor:
  • A: acrescenta novos argumentos a favor da vantagem de se ter um emprego público.
  • B: argumenta a favor da importância de que se reveste a atividade pública na nossa sociedade.
  • C: estabelece uma dúvida quanto a valorizar ou não o trabalho do servidor público na sociedade.
  • D: introduz um contraste entre as formas como as pessoas veem o trabalho do servidor público.
  • E: justifica por que alguns setores da sociedade depreciam o trabalho dos servidores públicos.

Assinale a alternativa na qual as normas da concordância foram plenamente atendidas.
  • A: A maioria dos funcionários públicos que trabalham comigo cumpre suas obrigações satisfatoriamente.
  • B: Antigamente, de fato, haviam muitos funcionários públicos que não valorizavam sua profissão.
  • C: A má fama se generalizou no funcionalismo público porque não se considerou os bons trabalhadores.
  • D: São melhores trabalhadores aqueles que se propõe a enfrentar os problemas diários com otimismo.
  • E: Sem dúvida, tem havido uma renovação, e agora só resta poucos servidores públicos descomprometidos.

Palavras semelhantes na pronúncia, mesmo com sentidos e funções diferentes, podem suscitar dúvidas na escrita. Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada está escrita com a grafia adequada para o sentido em que ela foi empregada no enunciado.
  • A: Muitos criticam os servidores públicos, mais têm inveja de quem já conquistou sua vaga.
  • B: Há quem diga que ele trabalha pouco, ou seja, pode-se dizer que ele é um mal servidor.
  • C: Em tempos de crise, a procura por emprego público aumenta, por que todos buscam segurança.
  • D: O servidor público deve está atento às oportunidades de formação continuada que surgem.
  • E: Por que um emprego público? Pense bem sobre suas razões, pois esse porquê é tudo.

TEXTO 2



Furto de flor



Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.

Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.

Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!



ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. p. 76.

Para uma leitura adequada do Texto 2, é indispensável a apreciação de seus recursos expressivos. Acerca de tais recursos, analise as afirmativas a seguir:



1. O tom sério, confessional, como o narrador assume o seu “crime” só pode ser admitido se o texto for considerado no plano ficcional, literário.

2. A linguagem rebuscada, rigorosamente atenta à norma culta, destoa da situação narrativa a tal ponto que impede que a história possa ser aceita, mesmo como ficção.

3. A flor aparece no texto como elemento personificado, isto é, com características e ações humanas, como “não estar feliz”, “agradecer” e “empalidecer”.

4. A percepção do porteiro em relação à flor, revelada por sua fala no desfecho da história, coincide com os sentimentos e a percepção fantasiosa do narrador.



Estão CORRETAS, apenas:
  • A: 1 e 2.
  • B: 1 e 3.
  • C: 1, 3 e 4.
  • D: 2 e 3.
  • E: 2, 3 e 4.

TEXTO 2



Furto de flor



Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.

Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.

Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!



ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. p. 76.

Assinale a alternativa em que todas as formas verbais estão CORRETAMENTE flexionadas.
  • A: Se nós mantêssemos vigilância constante nos jardins da cidade, não haveria tantas flores roubadas.
  • B: Um homem tentou roubar uma flor do jardim, mas o vigilante interviu e não permitiu o roubo.
  • C: Nós requisemos nosso dinheiro de volta quando compramos flores e elas logo murcharam.
  • D: Se você vier a minha casa, por favor, não traga flores roubadas de algum jardim.
  • E: É tão interessante saber que as pessoas se entreteram com uma simples flor!

TEXTO 2



Furto de flor



Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.

Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.

Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!



ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. p. 76.

Em situações informais, como a que se apresenta no final do Texto 2, a forma de tratamento mais frequentemente empregada no Brasil é “você”. Porém, em situações mais formais, a hierarquia é marcada por formas de tratamento especiais. Em uma comunicação escrita, oficial, dirigida a uma autoridade do alto escalão militar, a forma de tratamento recomendada pela norma-padrão é:
  • A: Senhor Coronel.
  • B: Coronel (seguido do sobrenome da autoridade).
  • C: Vossa Excelência.
  • D: Vossa Senhoria.
  • E: Vossa Magnificência.

Exibindo de 1901 até 1910 de 24771 questões.