Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 565 questões.
Assinale a alternativa em que o termo destacado é empregado no texto em sentido figurado.
  • A: Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados...
  • B: ... meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo.
  • C: A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la.
  • D: ... a palavra seja chamada a dirimir dúvidas e dinamitar certezas.
  • E: ... que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.

Assinale a alternativa em que o termo destacado é empregado no texto em sentido figurado.
  • A: A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança...
  • B: ... a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes...
  • C: ... como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais...
  • D: Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas.
  • E: Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada pela promotora do Ministério Público...

Leia trecho da canção Bom Conselho, de Chico Buarque, para responder à questão seguinte.

Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar (…)

É correto afirmar sobre o verso – Brinque com meu fogo – que há emprego de sentido
  • A: (A) próprio: é perigoso brincar com fogo e desaconselha-se a sugestão do autor.
  • B: (B) figurado: o autor não se importa com a falta de segurança do amigo.
  • C: (C) próprio: qualquer tipo de fogo acarreta destruição e demanda cuidado.
  • D: (D) próprio: os conselhos do autor merecem crédito e não desconfiança.
  • E: (E) figurado: o autor convida o amigo a compartilhar do seu estado de espírito.

Por que temos filhos?

A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.

Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.

Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.

Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.

Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.

E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em cuja redação há emprego de palavra ou expressão em sentido figurado.
  • A: (A) Mas a biologia é só parte da história.
  • B: (B) Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico...
  • C: (C) ... elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas.
  • D: (D) E por que crianças beneficiam a sociedade?
  • E: (E) Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico...

Literatura no cárcere

Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.

A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.

Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.

Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.

Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.

Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de  conhecimentos”.

Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.

Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz. Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)

Assinale a alternativa em que os três fragmentos do texto apresentam sentido figurado.
  • A: ... a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias... (2º parágrafo) ... 177 detentos se reuniram mensalmente... (5º parágrafo) Por qualquer prisma que se procure observar... (último parágrafo)
  • B: ... tem feito florescer debates acalorados... (3º parágrafo) ... as benesses da leitura são muitas... (3º parágrafo) ... 177 detentos se reuniram mensalmente... (5º parágrafo)
  • C: ... subsidia um projeto de clubes de leitura... (4º parágrafo) Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas... (6º parágrafo) ... uma extraordinária mudança na chave da autoestima. (último parágrafo)
  • D: ... a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias... (2º parágrafo) Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas... (6º parágrafo) ... uma extraordinária mudança na chave da autoestima. (último parágrafo)
  • E: ... tem feito florescer debates acalorados... (3º parágrafo) Por qualquer prisma que se procure observar... (último parágrafo) ... uma extraordinária mudança na chave da autoestima. (último parágrafo)

Exibindo de 561 até 565 de 565 questões.