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Foram encontradas 47 questões.
Analise o texto abaixo para responder a questão:



A canção é iniciada com o eu-lírico dirigindo aos leitores/ouvintes da canção, para isso ela usa a expressão "seu moço". Sintaticamente  é conhecido como:
  • A: Vocativo
  • B: Aposto
  • C: Adjunto adnominal
  • D: Adjunto adverbial
  • E: Sujeito

Analise o texto abaixo para responder a questão:

Em qual das alternativas abaixo que estão presentes conceitos da letra de composição de Chico Buarque?
  • A: O eu-lírico é uma mãe hipotética que se lamenta pelos erros cometidos pelo filho.
  • B: O eu-lírico aparenta não ter consciência dos erros do filho, que visivelmente comete crimes, de onde viriam os tais "presentes" que o eu-lírico recebe.
  • C: Apesar de ter consciência dos delitos cometidos pelo filho, ela se adaptou a essa vida pelos confortos que ela proporciona.
  • D: O eu-lírico dirige-se a alguém como "meu guri", representando uma relação obviamente possessiva.
  • E: O eu-lírico afirma que se filho "chegou lá" porque mesmo tomando decisões socialmente equivocadas esse seria o único caminho para ela para que seu filho obtivesse sucesso.

 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior


 
A respeito da última estrofe, é possível perceber que:
  • A: Todos os esforços mencionados no decorrer da canção surtiram efeito em relação aos desejos do eu-lírico.
  • B: A relação com os pais é extremamente harmônica e é perceptível o sentimento de orgulho em relação às semelhanças com seus progenitores.
  • C: A palavra “apesar” no segundo verso introduz valor de oposição em relação à sentença anterior.
  • D: A repetição da palavra “tudo” serve para dar ênfase aos progressos conseguidos pela geração a qual pertence o eu-lírico.
  • E: A partícula “Os”, iniciando o penúltimo verso, trata-se de um pronome oblíquo com valor de objeto direto, referindo-se ao substantivo “pais”.

Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior


 

Metáfora consiste em uma figura de linguagem extremamente comum na construção de letras de música e poemas. Assinale a alternativa em que é usado esse comum recurso:

 

 
  • A: Das coisas que aprendi/Nos discos.
  • B: Mas é você/Que ama o passado
  • C: Cabelo ao vento/Gente jovem reunida
  • D: Contando o vil metal
  • E: E beijar sua menina na rua

Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior

 


Figuras de linguagem são recursos expressivos bastante comuns na linguagem poética. Nos versos abaixo está sendo usado um desses recursos que se baseia na repetição de fonema consonantal. Qual o nome desse recurso?

 

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

 

Alternativas:
  • A: Metáfora
  • B: Anacoluto
  • C: Aliteração
  • D: Assonância
  • E: Dissonância

Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior


 

No trecho abaixo existe uma inadequação gramatical pela ausência de vírgula ao final do primeiro verso. A função sintática desempenhada pelo segundo verso se chama:

 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

 

Alternativa:
  • A: Vocativo
  • B: Aposto
  • C: Sujeito
  • D: Objeto direto
  • E: Objeto indireto



Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior



Sobre a compreensão da letra da canção como um todo é possível afirmar que:
  • A: Trata-se de uma reflexão política, dando a entender que as pessoas escolhem de maneira ininterrupta os mesmos governantes.
  • B: É uma crítica à falta de oportunidades para as gerações mais novas, que acabam repetindo os padrões das gerações anteriores.
  • C: O título “Como nossos pais” é uma grande metáfora para uma discussão de teor filosófico sobre a imutabilidade das coisas.
  • D: É uma homenagem aos importantes valores que nos são passados pelos nossos antepassados.
  • E: É uma canção que trata da passagem do homem sertanejo para a cidade grande, esta representando o ideal de futuro para o eu-lírico.

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