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“Quando nos casamos, tudo aquilo que gostávamos era muito caro e tudo aquilo que podíamos comprar era muito feio.”
Segundo a gramática tradicional, na formulação desse texto há um erro gramatical. Assinale a opção que o apresenta.
  • A: A vírgula após a primeira oração.
  • B: A ausência da preposição de antes de “que gostávamos”.
  • C: A má colocação do pronome pessoal em “nos casamos”.
  • D: A presença desnecessária de “tudo”.
  • E: A falta da preposição a antes de “que podíamos comprar”.

Assinale a opção em que a preposição para mostra valor semântico de finalidade.
  • A: Foram necessários muitos anos de planejamento nas cidades americanas para se tornar fácil nos perder dentro delas.
  • B: Inteligência é tudo o que você precisa herdar para ter um Infinity Q45.
  • C: Quando projetar uma cozinha ou um banheiro, lembre-se de deixar espaço para a sua imaginação.
  • D: Não podemos restaurar seu carro para sua feiura original.
  • E: Nós nos reportamos para uma autoridade maior.

”Em um passeio numa praia do Havaí (EUA), a menina Abbie Graham, 9 anos, encontrou uma garrafa lançada ao mar há 37 anos por alunos de uma escola do Japão, como parte de um projeto de estudo das correntes marítimas.” (Tudo Bem, 17/09/2021)

Nesse texto, a preposição EM inicial mostra o mesmo valor em:
  • A: As moedas estão em uma pequena bolsa;
  • B: A pintura foi feita em um pedaço do teto;
  • C: Minha família está em situação difícil;
  • D: Seu discurso se apoia em falsos argumentos;
  • E: A notícia foi dada em uma sessão da Câmara.

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.



No trecho “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo” (primeiro parágrafo), a supressão da preposição “de” manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.
  • A: Certo
  • B: Errado

Entre as frases abaixo assinale aquela que mostra a preposição DE no valor semântico diferente do de “matéria”.
  • A: Todas as especulações são cinza, meu amigo, mas a árvore de ouro da vida é eternamente verde.
  • B: A cidade não é uma selva de concreto; é um zoológico humano.
  • C: Somos estátuas de pedra, e corre por aí um intenso rumor de que alguns de nós vamos ganhar vida.
  • D: O pavão de hoje é o espanador de amanhã.
  • E: Nem só de pão de trigo vive o homem. Vive de pão e crédito.

Assinale a frase em que a preposição sublinhada tem valor nocional, ou seja, não é exigida por um termo anterior.
  • A: Se chegar a perder a Terra, de nada servirá ao homem ganhar a Lua.
  • B: Gosto de mulheres jovens; suas histórias são menores.
  • C: A primeira ideia literária de toda mulher é sempre vingar-se de alguém.
  • D: Quando você tem uma grande esposa conte para todos – mas tenha certeza de contar para ela também.
  • E: Desconfiai de uma mulher distraída: é um lince que vos observa.

Assinale a opção em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnominal (preposição nocional) e não complemento nominal (preposição gramatical).
  • A: O controle da natalidade é algo que não se pode conceber.
  • B: Progresso é a realização de utopias.
  • C: O caminho do progresso não é rápido nem fácil.
  • D: A construção do amor é lenta e prazerosa.
  • E: A física é a única ciência, o resto é coleção de borboletas.

Assinale a frase em que a preposição até mostra valor semântico diferente dos demais.
  • A: Um homem apaixonado é incompleto até que se case.
  • B: Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada.
  • C: Estou por tudo o que ela quiser; mamãe sabe que eu faço tudo o que ela manda; estou pronto a ser o que for do seu agrado, até cocheiro de ônibus.
  • D: Podemos ir juntos; veremos as terras estrangeiras, ouviremos inglês, francês, italiano, espanhol, russo e até sueco.
  • E: — Mas tu gostavas tanto de ser padre, disse ela; não te lembras que até pedias para ir ver sair os seminaristas de São José, com as suas batinas?

Texto CB1A1-II

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua, 2022), 18,3% dos jovens de 14 a 29 anos não concluíram alguma das etapas da educação básica seja por abandono, seja por nunca terem frequentado a escola. Sabe-se que a evasão é multifatorial, uma vez que são várias as razões que conduzem ao abandono escolar. A necessidade de trabalhar e o desinteresse pelo estudo foram os principais motivos apontados na pesquisa.

O público da educação de jovens e adultos (EJA) é caracterizado pela diversidade: diversidade de experiências escolares e de vivências no mundo do trabalho, diversidade geracional, além daquelas presentes em todas as salas de aula, como a diversidade étnico-racial e de gênero. Defendemos a inserção do termo “idosos”, porque reconhece e enfatiza a necessidade de oferecer oportunidades educacionais a todas as faixas etárias que não tiveram acesso à educação formal ou que desejam retomar seus estudos. Utilizar a expressão completa — educação de jovens, adultos e idosos (EJAI) — busca promover a igualdade de oportunidades, o que pode ajudar a combater e evitar preconceitos e estereótipos.

Paula Cobucci; Weruska Machado. Educação linguística para jovens e adultos. São Paulo: Editora Contexto, p. 7-8 (com adaptações).

Julgue o item que se segue, em relação a estruturas linguísticas do texto CB1A1-II.



O emprego da preposição “a” em “a todas as faixas etárias” (segundo período do segundo parágrafo) justifica-se pela regência do substantivo “oportunidades”.
  • A: Certo
  • B: Errado

”Em um passeio numa praia do Havaí (EUA), a menina Abbie Graham, 9 anos, encontrou uma garrafa lançada ao mar há 37 anos por alunos de uma escola do Japão, como parte de um projeto de estudo das correntes marítimas.” (Tudo Bem, 17/09/2021)

Nesse texto, a preposição EM inicial mostra o mesmo valor em:
  • A: As moedas estão em uma pequena bolsa;
  • B: A pintura foi feita em um pedaço do teto;
  • C: Minha família está em situação difícil;
  • D: Seu discurso se apoia em falsos argumentos;
  • E: A notícia foi dada em uma sessão da Câmara.

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