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Marque a alternativa que apresenta conjunção que não pode substituir a que se encontra em negrito abaixo:

Vegetarianos usam o termo “cadáver”, altamente apelativo. Eu, contudo, preciso admitir que faria o mesmo se estivesse na posição deles.
  • A: contudo
  • B: mas
  • C: no entanto
  • D: todavia
  • E: entretanto








As conjunções e preposições, além de ligarem palavras ou orações de um texto, estabelecem entre eles relações de sentido. Assinale a alternativa em que a relação de sentido apontada está INCORRETA.
  • A: “O público não só entende como compartilha o sonho...” (ℓ. 24 e 25) => Adição
  • B: “...os meninos com correntes douradas...” (ℓ. 09) => Companhia
  • C:Por quarenta minutos, ele intercala canções de seu repertório...” (ℓ. 13 e 14) => Duração
  • D: ”Festas e shows assim se repetem por outras cidades e clubes.” (ℓ. 27 e 28) => Extensão

A expressão “Na medida em que” (linha 18) pode ser substituída por À proporção que ou À medida que, mantendo-se a correção gramatical e a coerência no texto.
  • A: Certo
  • B: Errado

O conectivo “no entanto” (linha 14) apresenta valor coordenativo adversativo, por isso pode ser substituído por mas, mantendo-se a correção e o sentido original no texto.
  • A: Certo
  • B: Errado

Na linha 2, pode ser inserida a contração do imediatamente depois do adjetivo “acelerada”, tendo em vista que ela é de emprego facultativo e não modifica sentido.
  • A: Certo
  • B: Errado



A palavra “que” (linha 9) é uma conjunção integrante, a qual inicia uma oração que completa o sentido do verbo “terão” (linha 9).
  • A: Certo
  • B: Errado



A palavra “como” (linha 3) é uma conjunção comparativa, a qual transmite uma relação de igualdade entre os termos a ela relacionados.
  • A: Certo
  • B: Errado

Considere o texto abaixo para responder
 

 


          Tendo em vista a textura volitiva da mente individual, a perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações, entre o que seria melhor do ponto de vista tático ou local, de um lado, e o melhor do ponto de vista estratégico, mais abrangente, de outro, resulta em conflito.




          Comer um doce é decisão tática; controlar a dieta, estratégica. Estudar (ou não) para a prova de amanhã é uma escolha tática; fazer um curso de longa duração faz parte de um plano de vida. As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes.


          O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.



          Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, edição digital)




Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado... (3º parágrafo) O elemento sublinhado acima introduz, em relação ao que se afirmou antes, uma


  • A: oposição.
  • B: causa.
  • C: consequência.
  • D: finalidade.
  • E: conclusão.

 


          Da perspectiva do processo de trabalho, o home office apresenta, de fato, uma face muito sedutora. Afinal, vivendo em uma cidade como São Paulo, por exemplo, quem não gostaria de trabalhar em casa, evitando o trânsito e os perigos ligados à circulação nos espaços públicos, como assaltos e acidentes, por exemplo? Além disso, o trabalho em home office satisfaz com mais frequência a parcela feminina da força de trabalho, que percebe na flexibilização da jornada uma maneira de equilibrar demandas profissionais e exigências domésticas.


          No entanto, cabe observar que muitos efeitos nocivos para os profissionais em home office têm sido registrados por sociólogos do trabalho. Na medida em que esse trabalho é regulado economicamente pelo sistema de administração por metas, e considerando que as empresas tendem a endurecer permanentemente seus objetivos, verifica-se certa implosão das barreiras entre tempo livre e tempo de trabalho. Ou seja, todo o tempo da vida de quem está em home office transforma-se em trabalho.

 


                                                                                                               (Ruy Braga. Dilemas do teletrabalho. Revista E. mai. 2019. Adaptado)


A expressão destacada na oração “No entanto, cabe observar que muitos efeitos nocivos para os profissionais
em home office têm sido registrados…” estabelece, em relação às informações do parágrafo anterior, uma

  • A: causa
  • B: restrição.
  • C: condição.
  • D: explicação.
  • E: conclusão.

Dieta salvadora
 



          O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e produzir um “Dom Quixote”. Só não consegue dar um destino razoável ao lixo que produz. E não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus próprios dejetos. Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até carcaças de automóveis. Tudo que perde o uso é atirado num curso d’água, subterrâneo ou a céu aberto, que se encaminha inevitavelmente para o mar. O resultado está nas ilhas de lixo que se formam, da Guanabara ao Pacífico.
          De repente, uma boa notícia. Cientistas da Grécia, Suíça, Itália, China e dos Emirados Árabes descobriram em duas ilhas gregas um micróbio marinho que se alimenta do carbono contido no plástico jogado ao mar. Parece que, depois de algum tempo ao sol e atacado pelo sal, o plástico, seja mole, como o das sacolas, ou duro, como o das embalagens, fica quebradiço – no ponto para que os micróbios, de guardanapo ao pescoço, o decomponham e façam a festa. Os cientistas estão agora criando réplicas desses micróbios, para que eles
ajudem os micróbios nativos a devorar o lixo. Haja estômago.


          Em “A Guerra das Salamandras”, romance de 1936 do tcheco Karel Čapek, um explorador descobre na costa de Sumatra uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher pérolas e construir diques submarinos. Em troca das pérolas que as salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se defenderem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras se reproduzem, tornam-se milhões, ocupam os litorais, aprendem a falar e inundam os continentes. Passam a ser bilhões e tomam o mundo.


          Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salamandras aprendem a gerir o mundo melhor do que nós.


          Com os micróbios no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo.


 


                                                                                    (Ruy Castro. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/. 31.05.2019. Adaptado)


Assinale a alternativa em que o trecho do texto traz uma comparação.






  • A: O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo…
  • B: Tudo que perde o uso é atirado num curso d’água, subterrâneo ou a céu aberto…
  • C: … uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher pérolas e construir diques submarinos.
  • D: É que, no livro, as salamandras aprendem a gerir o mundo melhor do que nós.
  • E: Com os micróbios no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo

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