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A língua maltratada
É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda de amigos, acaba ouvindo:
– Hoje você está gastando, hein?
Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas humorísticos.
Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de nível universitário.
Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”.
Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a legenda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”.
Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o responsável pelas frases tortas é bem capaz de dizer:
– Deu para entender, não deu?
Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente.
Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua.
Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal atropelar o português.
Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um dia essa mentalidade vai mudar?
(Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado)




*coloquial: informal



Segundo o autor,
  • A: os textos publicados em jornais não contêm erros gramaticais, pois seguem estritamente a norma-padrão.
  • B: o uso da linguagem coloquial deve ser restrito a pessoas que trabalhem em projetos culturais.
  • C: o interesse em conhecer melhor a língua portuguesa é importante, pois ela é parte da nossa cultura.
  • D: a cidade de São Paulo se destaca, no país, por possuir o maior número de profissionais com nível superior.
  • E: as personagens humorísticas têm como característica marcante falar de acordo com as regras gramaticais.



 A língua maltratada
É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda de amigos, acaba ouvindo:
– Hoje você está gastando, hein?
Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas humorísticos.
Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de nível universitário.
Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”.
Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a legenda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”.
Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o responsável pelas frases tortas é bem capaz de dizer:
– Deu para entender, não deu?
Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente.
Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua.
Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal atropelar o português.
Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um dia essa mentalidade vai mudar?
(Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado)
*coloquial: informal



Assinale os trechos do texto em que o autor expõe suas ideias por meio, respectivamente, da oposição e do exagero.
  • A: É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. (1° parágrafo)Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio falar corretamente. (1° parágrafo
  • B: É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. (1° parágrafo)Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. (11° parágrafo)
  • C: Incluem-se aí profissionais de nível universitário. (4° parágrafo)Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? (7° parágrafo)
  • D: Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua. (10° parágrafo)Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? (7°parágrafo)
  • E: Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua. (10° parágrafo)Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. (11° parágrafo)



 A língua maltratada
      É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda de amigos, acaba ouvindo:
      – Hoje você está gastando, hein?
      Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas humorísticos.
      Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de nível universitário.
      Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”.
      Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a legenda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”.
      Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o responsável pelas frases tortas é bem capaz de dizer:
       – Deu para entender, não deu?
      Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente.
      Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua.
      Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal atropelar o português.
Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um dia essa mentalidade vai mudar?
                                     (Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado)
*coloquial: informal



Assinale a afirmação correta a respeito da expressão destacada no trecho do texto.
  • A: – Hoje você está gastando, hein? (2° parágrafo): está empregada em sentido próprio e pode ser substituída por exagerando.
  • B: O personagem que fala certinho é sempre o chato… (3° parágrafo): está empregada em sentido figurado e pode ser substituída por arrogante.
  • C: Para se defender, o responsável pelas frases tortas… (7° parágrafo): está empregada em sentido próprio e pode ser substituída por traduzidas.
  • D: No entanto, boa parte acha normal atropelar o português. (11° parágrafo): está empregada em sentido figurado e pode ser substituída por desconsiderar.
  • E: Será que um dia essa mentalidade vai mudar? (último parágrafo): está empregada em sentido figurado e pode ser substituída por postura.




      A língua maltratada

É impressionante como as pessoas falam e escrevem de maneira errada. Presenciar punhaladas na língua não me assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra diferente, numa roda de amigos, acaba ouvindo:

– Hoje você está gastando, hein?

Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é sempre o chato nos programas humorísticos.

Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a concorrência profissional é enorme, ninguém parece preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí profissionais de nível universitário.

Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. Raramente alguém coloca o H. Mesmo em jornais, costumo ler: “Não se sabe a quanto tempo…”.

Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. Lá pelas tantas, surge a legenda: “Vou previni-lo”. O verbo é prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é “mau”.

Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? Para se defender, o responsável pelas frases tortas é bem capaz de dizer:

– Deu para entender, não deu?

Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em frente.

Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, justifica-se empregar uma linguagem coloquial*, pois os atores devem falar como as personagens que interpretam. Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a língua.

Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros conhecem vinhos. Existem gourmets capazes de identificar um raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, boa parte acha normal atropelar o português.

Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será que um dia essa mentalidade vai mudar?

(Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado)

*coloquial: informal





No quinto parágrafo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a frase citada pelo autor deveria ser: “Não se sabe há quanto tempo…”.

Tendo isso em vista, assinale a alternativa em que o verbo haver foi empregado com o mesmo sentido dessa frase.

  • A: Não há argumentos plausíveis em seu depoimento.
  • B: Eles vêm se preparando há meses para a viagem.
  • C: Há cinco pessoas à espera de atendimento médico.
  • D: Para a festa, há que decorar adequadamente o clube.
  • E: Este contratempo não há de comprometer os resultados.

Assinale a alternativa em que os dois trechos completam, correta e respectivamente, as seguintes frases:

Muitas pessoas consideram feio falar de acordo com a norma-padrão, mas este é um ponto de vista…

Que as legendas dos filmes sejam redigidas com o devido cuidado é prática…
  • A: a que o autor é contrário; de que o autor é favorável.
  • B: a que o autor é contrário; em que o autor endossa.
  • C: de que o autor diverge; com que o autor pactua.
  • D: de que o autor diverge; de que o autor é favorável.
  • E: em que o autor se opõe; com que o autor pactua.

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão.
  • A: São habituais nos programas humorísticos a presença de personagens chatos.
  • B: Em reuniões de amigos, aqueles que usam palavras incomuns frequentemente é discriminado.
  • C: Há pessoas que se empenham em conhecer detalhadamente vinhos e pratos saboroso e raros, mas descuida da comunicação.
  • D: Existe, mesmo entre pessoas com nível superior, profissionais que não têm conhecimento da norma-padrão.
  • E: É coerente as personagens empregarem linguagem coloquial, no entanto, para o autor, não deve haver exageros.

Para que a frase dita por uma determinada personagem apresente a relação correta entre os tempos verbais, deve ser redigida como indicado em:
  • A: Eu poderia preveni-lo do perigo, antes que ele partisse para atravessar o deserto.
  • B: Eu podia preveni-lo do perigo, antes que ele partirá para atravessar o deserto.
  • C: Eu poderei preveni-lo do perigo, antes que ele partira para atravessar o deserto.
  • D: Eu posso preveni-lo do perigo, antes que ele tivesse partido para atravessar o deserto.
  • E: Eu terei podido preveni-lo do perigo, antes que ele partia para atravessar o deserto.



  Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta
      Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmente faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas enviadas de todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de Shakespeare.
      As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos amorosos. Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também é bastantetrágica.
      Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clube tem a contribuição de um médico especialista.
      Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980 a entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.
      O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em que a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a mulher a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas foram recebidas, segundo o Clube.
      Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens. Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo de inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 ou prisão por até um ano.
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)



De acordo com o texto, o Clube de Julieta
  • A: foi aberto oficialmente pelo governo, na cidade italiana de Verona, em 1930.
  • B: responde estritamente a mensagens de pessoas com sérios problemas emocionais.
  • C: mantém funcionários de diversas nacionalidades para atender a remetentes estrangeiros.
  • D: dispõe de orientação especializada para remetentes que passam por situações delicadas.
  • E: funciona graças ao montante arrecadado pelos ingressos pagos por quem visita a casa de Julieta.



Com o sucesso do filme “Cartas para Julieta”, o Clube recebeu inúmeras cartas e prontamente enviou a todos os remetentes respostas detalhadas.

Os pronomes substituem corretamente as expressões destacadas na frase e respeitam a colocação pronominal estabelecida pela norma-padrão na alternativa:

  • A: recebeu-as … as enviou
  • B: recebeu-as … lhes enviou
  • C: as recebeu … enviou-as
  • D: lhes recebeu … lhes enviou
  • E: recebeu-lhes … as enviou

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.
  • A: A voluntária aconselhou a remetente à esquecer o amor de infância.
  • B: O carteiro entregou às voluntárias do Clube de Julieta uma nova remessa de cartas.
  • C: O médico ofereceu à um dos remetentes apoio psicológico.
  • D: As integrantes do Clube levaram horas respondendo à diversas cartas.
  • E: O Clube sugeriu à algumas consulentes que fizessem novas amizades.

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