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Texto 3 – Festa de São João
“Apesar de ter se tornado característica do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa. Na Antiguidade, no hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho naquele hemisfério. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas.
Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que tomaram caráter religioso e ajudavam a propagar a fé. Essas festas, então, passaram a se chamar “joaninas”, em homenagem a São João. A tradição chegou ao Brasil com os portugueses.” (Rumo da Fé, maio de 2021)

Numa das crônicas de Machado de Assis, ele mostra os seguintes versos sobre a capoeira:
“Na brasileira linguagem, / Essa nacional usança: / Chama-se capoeiragem; / É uma espécie de dança.”
No romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo, há uma passagem em que se relata a luta entre um capoeirista brasileiro e um imigrante português; o segmento dessa passagem do romance em que o narrador mostra a capoeira como uma dança é:
  • A: “...respondeu Firmo, frente a frente; agora avançando e recuando, sempre com um dos pés no ar, e bamboleando todo o corpo e meneando os braços, como preparado para agarrá-lo.”;
  • B: “...o cabra, porém, deixou-se cair de costas, rapidamente, firmando-se nas mãos o corpo suspenso, a perna direita levantada; e o soco passou por cima, varando o espaço, enquanto o português apanhava no ventre um pontapé inesperado.”;
  • C: “O outro erguera-se logo e, mal se tinha equilibrado, já uma rasteira o tombava para a direita, enquanto da esquerda ele recebia uma tapona na orelha. Furioso, desferiu novo soco, mas o capoeira deu para trás um salto de gato e o português sentiu um pontapé nos queixos.”;
  • D: “Espirrou-lhe sangue da boca e das ventas. Então fez-se um clamor medonho. As mulheres quiseram meter-se de permeio, porém o cabra as emborcava com rasteiras rápidas, cujo movimento de pernas apenas se percebia.”;
  • E: “Nisto, ecoou na estalagem um bramido de fera enraivecida: Firmo acabava de receber, sem esperar, uma formidável cacetada na cabeça. É que Jerônimo havia corrido à casa e armara-se com o seu varapau minhoto.”

Texto 3 – Festa de São João
“Apesar de ter se tornado característica do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa. Na Antiguidade, no hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho naquele hemisfério. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas.
Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que tomaram caráter religioso e ajudavam a propagar a fé. Essas festas, então, passaram a se chamar “joaninas”, em homenagem a São João. A tradição chegou ao Brasil com os portugueses.” (Rumo da Fé, maio de 2021)

“Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que tomaram caráter religioso e ajudavam a propagar a fé.”
Por esse segmento do texto 3, o leitor toma conhecimento de que:
  • A: a implantação do cristianismo resultou na extinção completa dos cultos pagãos;
  • B: a doutrina católica só veio a implantar-se de forma definitiva na região porque se aproveitou dos mitos conhecidos;
  • C: alguns temas pagãos foram aproveitados pelo catolicismo porque ajudavam na propagação da fé cristã;
  • D: o cristianismo trouxe religiosidade às festas juninas, que antes possuíam caráter meramente de diversão;
  • E: as festas pagãs desapareceram do calendário, sendo completamente esquecidas.

Texto 3 – Festa de São João
“Apesar de ter se tornado característica do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa. Na Antiguidade, no hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho naquele hemisfério. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas.
Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que tomaram caráter religioso e ajudavam a propagar a fé. Essas festas, então, passaram a se chamar “joaninas”, em homenagem a São João. A tradição chegou ao Brasil com os portugueses.” (Rumo da Fé, maio de 2021)

Vários segmentos do texto 3 foram reescritos; a opção em que a reescritura foi feita de forma adequada é:
  • A: “Apesar de ter se tornado característica do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa.” / Sem que se tivessem tornado característica do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa;
  • B: “Na Antiguidade, no hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão.” / Durante o solstício de verão, no hemisfério norte, na Antiguidade, celebrações várias aconteciam;
  • C: “Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais...” / Povos diversos da Antiguidade aproveitavam a ocasião para organizar rituais, como os celtas e os egípcios;
  • D: “Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs...” / Quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas, com o passar dos anos, algumas festas pagãs;
  • E: “Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho naquele hemisfério.” / Naquele hemisfério, essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho.

Texto 2 – Voz do Povo, Voz de Deus
“O vox populi, vox Dei parece referir-se à opinião pública, ao consenso da cidade, unânime ou em matéria decisiva num determinado julgamento. Vale a sentença ditada pela coletividade.
Creio tratar-se de outra origem, mais diretamente ligada a um processo de consulta divina sendo o povo o oráculo, a pítia da transmissão.
Hermes, o Mercúrio de Roma, possuía em Acaia, ao norte do Peloponeso, um templo onde se manifestava, respondendo as consultas dos devotos pela singular e sugestiva fórmula das vozes anônimas. Purificado o consulente, dizia em sussurro ao ouvido do ídolo o seu desejo secreto, formulando a súplica angustiada. Erguia-se, tapando as orelhas com as mãos, e vinha até o átrio do templo, onde arredava os dedos, esperando ouvir as primeiras palavras dos transeuntes.
Essas palavras eram a resposta do oráculo, a decisão do deus. Vox populi, vox Dei, na sua expressiva legitimidade.” (Coisas que o povo diz, Luís da Câmara Cascudo)

“Purificado o consulente, dizia em sussurro ao ouvido do ídolo o seu desejo secreto, formulando a súplica angustiada.”
Como o gerúndio é empregado predominantemente com valor adverbial, o valor dessa forma verbal, nesse exemplo, é o de:
  • A: gerúndio temporal;
  • B: gerúndio condicional;
  • C: gerúndio concessivo;
  • D: gerúndio explicativo;
  • E: gerúndio modal.

Texto 2 – Voz do Povo, Voz de Deus
“O vox populi, vox Dei parece referir-se à opinião pública, ao consenso da cidade, unânime ou em matéria decisiva num determinado julgamento. Vale a sentença ditada pela coletividade.
Creio tratar-se de outra origem, mais diretamente ligada a um processo de consulta divina sendo o povo o oráculo, a pítia da transmissão.
Hermes, o Mercúrio de Roma, possuía em Acaia, ao norte do Peloponeso, um templo onde se manifestava, respondendo as consultas dos devotos pela singular e sugestiva fórmula das vozes anônimas. Purificado o consulente, dizia em sussurro ao ouvido do ídolo o seu desejo secreto, formulando a súplica angustiada. Erguia-se, tapando as orelhas com as mãos, e vinha até o átrio do templo, onde arredava os dedos, esperando ouvir as primeiras palavras dos transeuntes.
Essas palavras eram a resposta do oráculo, a decisão do deus. Vox populi, vox Dei, na sua expressiva legitimidade.” (Coisas que o povo diz, Luís da Câmara Cascudo)

Observemos a seguinte frase do texto 2, com o emprego adequado de gerúndio:
“Hermes, o Mercúrio de Roma, possuía em Acaia, ao norte do Peloponeso, um templo onde se manifestava, respondendo as consultas dos devotos”
O correto emprego do gerúndio mostra que ele deve ser usado na indicação de ações cronologicamente simultâneas com as ações da oração anterior.
A frase abaixo que mostra correto emprego do gerúndio é:
  • A: O consulente entrou no templo, ocupando o primeiro banco;
  • B: Os consulentes abandonaram o templo, perdendo-se de vista;
  • C: Os sacerdotes discutiam a sentença, comendo no átrio;
  • D: O pecador fez o pedido, recebendo o oráculo a seguir;
  • E: O homem ajoelhou-se, implorando ajuda.

Texto 2 – Voz do Povo, Voz de Deus
“O vox populi, vox Dei parece referir-se à opinião pública, ao consenso da cidade, unânime ou em matéria decisiva num determinado julgamento. Vale a sentença ditada pela coletividade.
Creio tratar-se de outra origem, mais diretamente ligada a um processo de consulta divina sendo o povo o oráculo, a pítia da transmissão.
Hermes, o Mercúrio de Roma, possuía em Acaia, ao norte do Peloponeso, um templo onde se manifestava, respondendo as consultas dos devotos pela singular e sugestiva fórmula das vozes anônimas. Purificado o consulente, dizia em sussurro ao ouvido do ídolo o seu desejo secreto, formulando a súplica angustiada. Erguia-se, tapando as orelhas com as mãos, e vinha até o átrio do templo, onde arredava os dedos, esperando ouvir as primeiras palavras dos transeuntes.
Essas palavras eram a resposta do oráculo, a decisão do deus. Vox populi, vox Dei, na sua expressiva legitimidade.” (Coisas que o povo diz, Luís da Câmara Cascudo)

Para a adequada leitura de um texto, o leitor deve colaborar com o seu conhecimento de mundo, sem o qual torna-se impossível a leitura.
No texto 2, uma das referências culturais corretamente explicada é:
  • A: “Hermes, o Mercúrio de Roma” – referência a dois nomes do mesmo deus mitológico, na Grécia e em Roma;
  • B: “tapando as orelhas com as mãos” – ação praticada pela necessidade de conservar as palavras do deus no interior da mente;
  • C: “parece referir-se à opinião pública, ao consenso da cidade” – referência ao fato de só participarem das eleições os habitantes dos centros urbanos;
  • D: “...parece referir-se à opinião pública, ao consenso da cidade, unânime ou em matéria decisiva num determinado julgamento” – alusão à existência, desde tempos muito antigos, do tribunal do júri, com participação popular;
  • E: “Purificado o consulente” – indicação da presença do hábito cristão da confissão dos pecados antes do contato com a divindade.

Texto 2 – Voz do Povo, Voz de Deus
“O vox populi, vox Dei parece referir-se à opinião pública, ao consenso da cidade, unânime ou em matéria decisiva num determinado julgamento. Vale a sentença ditada pela coletividade.
Creio tratar-se de outra origem, mais diretamente ligada a um processo de consulta divina sendo o povo o oráculo, a pítia da transmissão.
Hermes, o Mercúrio de Roma, possuía em Acaia, ao norte do Peloponeso, um templo onde se manifestava, respondendo as consultas dos devotos pela singular e sugestiva fórmula das vozes anônimas. Purificado o consulente, dizia em sussurro ao ouvido do ídolo o seu desejo secreto, formulando a súplica angustiada. Erguia-se, tapando as orelhas com as mãos, e vinha até o átrio do templo, onde arredava os dedos, esperando ouvir as primeiras palavras dos transeuntes.
Essas palavras eram a resposta do oráculo, a decisão do deus. Vox populi, vox Dei, na sua expressiva legitimidade.” (Coisas que o povo diz, Luís da Câmara Cascudo)

A principal finalidade do texto 2 é:
  • A: informar o leitor sobre os diversos significados da expressão vox populi, vox Dei;
  • B: mostrar a relação direta da expressão latina vox populi, vox Dei com a mitologia clássica, justificando o emprego do latim;
  • C: indicar o significado e a origem correta da expressão vox populi, vox Dei;
  • D: esclarecer o leitor sobre uma origem improvável da expressão vox populi, vox Dei;
  • E: explicar, de forma mais adequada, o porquê de na expressão citada haver a referência a duas vozes, a do povo e a de Deus.

“As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. Transmitidas oralmente, as letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.” (Suapesquisa.com)
O primeiro período desse segmento exemplifica um tipo de texto denominado definição ; no caso da definição de cantiga de roda, NÃO faz parte de sua estrutura:
  • A: outro vocábulo que também designa a mesma realidade;
  • B: um vocábulo de significação geral em que se encaixa a realidade definida;
  • C: componentes que formam a palavra definida;
  • D: especificidades do termo definido;
  • E: informações de caráter histórico sobre o vocábulo definido.

Todas as questões desta prova se relacionam a fatos da cultura popular brasileira; os textos foram particularmente aproveitados para questões de compreensão e interpretação de texto e para a verificação da competência de escrita culta em nossa língua.

“O conto-do-vigário é o mais antigo gênero de ficção que se conhece. A rigor, pode-se crer que o discurso da serpente, induzindo Eva a comer o fruto proibido, foi o texto primitivo do conto.”
Nesse segmento de uma crônica machadiana de A Semana, Machado de Assis cita o discurso da serpente como:
  • A: um exemplo de conto-do-vigário;
  • B: a fonte primeira de todos os contos-do-vigário;
  • C: o gênero de ficção mais antigo que se conhece;
  • D: o texto primitivo de indução para o mal;
  • E: um caso raro de ficção em texto religioso.

Texto 1
Machado de Assis, em Diálogos e reflexões de um relojoeiro, alude ao Carnaval na seguinte frase: “Carnaval à porta. Já lhe ouço os guisos e tambores. Aí vem o carro das ideias... felizes ideias que durante três dias andais de carro! O resto do ano ides a pé, ao sol ou à chuva, ou ficais no tinteiro, que é ainda o melhor dos abrigos”.

“Aí vem o carro das ideias... felizes ideias que durante três dias andais de carro! O resto do ano ides a pé, ao sol ou à chuva, ou ficais no tinteiro, que é ainda o melhor dos abrigos.”
Como o escritor que é, Machado de Assis, ao falar-nos das ideias, só NÃO diz aos leitores que:
  • A: as ideias só ganham vida através dos textos;
  • B: nem todas as ideias são veiculadas;
  • C: as ideias ora são bem tratadas, ora maltratadas;
  • D: em alguns casos, não é aconselhável verbalizar as ideias;
  • E: as ideias são veiculadas em textos cultos ou populares.

Exibindo de 71 até 80 de 177 questões.
Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público desde 2000.
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