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Na leitura que Machado de Assis faz do julgamento de Manuel de Souza e Silva, o seu olhar se concentra
  • A: na localização geográfica e nas profissões dos principais envolvidos no crime.
  • B: na titulação dos homens que conduzem a investigação.
  • C: na descrição apresentada no livro de Lombroso, L’uomo delinquente.
  • D: no corpo tatuado do suposto criminoso, no qual vê um “modelo particular de paixões contrárias e múltiplas”.

Alguns recursos linguísticos empregados na construção do Texto III têm a função de demonstrar um posicionamento contrário em relação à visão científica sobre o crime e o criminoso exposta nos Textos I e II. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um desses recursos.
  • A: Reiteração do adjetivo “suposto”, ao longo do texto, empregado como caracterizador do substantivo “assassino”.
  • B: Emprego da expressão “veemente suposição” (4º parágrafo) referindo-se à conclusão sobre a autoria do crime.
  • C: Presença de interrogação indireta no último período do 4º parágrafo, questionando a conclusão da investigação.
  • D: Emprego do adjetivo “vulgares” (1º parágrafo) para desqualificar o relato sobre a investigação policial.

O objetivo principal do Texto IV é
  • A: apresentar uma visão crítica sobre os códigos morais e os significados culturais que definem o corpo.
  • B: demonstrar que a definição do corpo está sujeita a variações sociais, culturais e históricas.
  • C: contrapor a noção histórica e a cultural no que diz respeito à definição do corpo.
  • D: explicitar a prevalência do naturalismo que predomina historicamente no pensamento sobre o corpo.

Sobre as relações propostas entre argumentos do Texto IV e os demais textos desta prova, assinale a alternativa INCORRETA.
  • A: A afirmação “o olhar naturalista sob o qual muitas vezes o corpo é observado, explicado, classificado e tratado” é exemplificada pelo modo como a polícia e a medicina interpretam o suposto criminoso nos Textos I e II.
  • B: A afirmação de que “o corpo é provisório, mutável e mutante, suscetível a inúmeras intervenções” reflete a mesma tese desenvolvida no Texto II.
  • C: O argumento de que o corpo é definido pelos “significados culturais e sociais que a ele se atribuem” pode ser comprovado pelo fato de que os Textos II e III julgam um mesmo corpo de diferentes modos.
  • D: A abordagem do Texto III sobre o corpo e as tatuagens está de acordo com a seguinte proposição: “Não são, portanto, as semelhanças biológicas que o definem”.

Considerando o Texto IV e os trechos dele extraídos, assinale a alternativa em que o termo referente do pronome grifado é o substantivo “corpo”.
  • A: “/.../ com o olhar naturalista sob o qual muitas vezes o corpo é observado, /.../” (l. 4 e 5)
  • B: /.../ mais do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo é uma construção /.../” (l. 7 a 9)
  • C: “Uma necessidade porque ao desnaturalizá-lo revela, sobretudo, que o corpo é histórico.” (l. 5 a 7)
  • D: /.../ o corpo é também a roupa e os acessórios que o adornam, /.../” (l. 21 e 22)

Da leitura global do texto, só NÃO é correto afirmar que a literatura
  • A: dá ao homem condições de autoconhecimento por meio de perguntas aparentemente frágeis e vagas.
  • B: coloca o homem em contato com sua verdade mais profunda e aterrorizante.
  • C: deve desequilibrar o leitor, roubando-lhe a certeza e instaurando a desconfiança.
  • D: atinge a todos, desmascarando suas mentiras, fragilidades e arrogâncias.

Na afirmativa “Mas ela apenas parece inútil.” (l. 19) , o advérbio “apenas” e o verbo “parece” reiteram o juízo de valor do autor sobre a importância da literatura, que para ele
  • A: é um entretenimento para a beira de piscinas e para as salas de espera dos aeroportos.
  • B: conserva um poder que não é de mais ninguém, com sua capacidade de lançar o sujeito de volta para dentro de si.
  • C: é uma especialidade destinada ao gozo dos pesquisadores e dos doutores.
  • D: caminha na contramão do contemporâneo, se contraindo, enquanto o mundo expande.

Assinale a opção em que NÃO se percebe uma ideia adversativa.
  • A: “Contudo, desde os gregos, a literatura conserva um poder que não é de mais ninguém.” (l. 33 e 34)
  • B: “Ela lança o sujeito de volta para dentro de si e o leva a encarar o horror, as crueldades...” (l. 35 e 36)
  • C: “...que escândalos, que estragos, mas também que descobertas e que surpresas ela pode deflagrar.” (l. 58 e 59)
  • D: “Vivemos imersos em um grande mar que chamamos de realidade, mas que – a literatura desmascara isso – não passa de ilusão”. (l. 44 a 47)

Assinale a figura de linguagem que traz a substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles uma relação metonímica.
  • A: “Ao lançá-lo para dentro, e não para fora, ela se infiltra, como um veneno...” (l.55 e 56)
  • B: “...a literatura contrai, pedindo que paremos para um mergulho “sem resultados...” (l.16 e 17)
  • C: “Vivemos imersos em um grande mar que chamamos de realidade...” (l.44 e 45)
  • D: “...leia Dostoievski, leia Kafka, leia Pessoa, leia Clarice...” (l.42 e 43)

Observe o uso do vocábulo que nos enunciados dos itens abaixo.

I. “...o igualmente imenso vazio que carregamos em nosso espírito.” (l. 37 e 38)

II. “... nele instalada pelo ato da leitura, que escândalos...” (l. 57 e 58)

III. “Em um século dominado pelo virtual e pelo instantâneo, que poder resta à literatura?” (l. 1 e 2)

IV. “...e você verá que rombo se abre em seu espírito.” (l. 43 e 44)

Assinale a alternativa que apresenta a sua classificação correta.
  • A: I. pronome relativo; II. advérbio; III. partícula de realce; IV. pronome adjetivo.
  • B: I. conjunção subordinativa; II. pronome relativo; III. pronome interrogativo; IV. interjeição.
  • C: I. pronome relativo; II. pronome adjetivo; III. pronome interrogativo; IV. conjunção subordinativa.
  • D: I. conjunção coordenativa; II. partícula de realce; III. pronome relativo; IV. pronome adjetivo.

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