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A alternativa que contém exemplo de metáfora é:
  • A: A querela acerca da redução da maioridade penal [...].
  • B: Porém, não se sustenta sob o ponto de vista de uma ética da alteridade, [...].
  • C: A relação entre a violência e a imputabilidade penal é um sofisma.
  • D: Serve para lançar uma nuvem de fumaça a encobrir a questão fulcral: [...].

A Concordância Verbal justifica-se pelo sujeito composto em:
  • A: O debate sobre o tempo da pena ou da idade do infrator é secundário.
  • B: Nossas crianças e adolescentes demandam por mais Estado constitucional e menos Estado penal.
  • C: Porém, não se sustenta sob o ponto de vista de uma ética da alteridade, da generosidade e da responsabilidade de todos nós, adultos, [...].
  • D: [...] esse debate sustenta, lamentavelmente, o discurso oportunista e eleitoreiro de políticos [...].

Quanto à classificação das figuras de linguagem presentes nas seguintes propagandas, a alternativa INCORRETA é:
  • A: HIPÉRBOLE: Vem que aqui cabe um país inteiro. (Automóvel)
  • B: IRONIA: A gente faz um mundo para você voar mais. (Empresa aérea)
  • C: METÁFORA: Leve sua paixão para passear em Veneza. (Cosméticos)
  • D: METONÍMIA: Um passeio infinito pelas curvas de Oscar Niemeyer. (Joias) Você errou!

Sobre os princípios da Redação Oficial, é INCORRETO o que se afirma em
  • A: Por seu caráter impessoal, exige o uso do padrão culto da língua.
  • B: A clareza deve ser uma qualidade essencial, pois poderá minimizar os equívocos de interpretação.
  • C: O vocativo correspondente ao Pronome de Tratamento Vossa Excelência é “Excelentíssimo Senhor”.
  • D: Na concordância, o uso dos pronomes adjetivos em 2ª pessoa imprime o devido respeito às autoridades.

“De Frente pro Crime” (João Bosco - Aldir Blanc)

Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de um rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém.

O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa do bar
E fez discurso pra vereador.
Veio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E a baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar, e então...

Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de um rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém.
Sem pressa foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou num time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime.

É CORRETO afirmar que o tema principal dessa música é a
  • A: injustiça social.
  • B: banalização do crime.
  • C: solidariedade humana.
  • D: rotina nas grandes cidades.

Leia o Texto 1 a seguir e responda à questão.


Texto 1:



O discurso relatado em depoimentos da justiça




Evocar ou reproduzir os enunciados emitidos por outros é comum na nossa fala cotidiana. Nos depoimentos prestados na justiça brasileira, isso também acontece, pois, de acordo com a bibliografia jurídica, a testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos, o que inclui as falas pronunciadas diante dela ou as que chegaram ao seu conhecimento por meio de outras pessoas. A citação da fala do outro ocupa, portanto, um lugar de destaque nos depoimentos, uma vez que somente por meio dela pode-se reconstruir alguns fatos.

Logo, o discurso citado aparece nos depoimentos como recurso empregado pela testemunha para incluir ou para compor informações. Entretanto, ele aparece também como mecanismo utilizado pelo agente da justiça (juiz, delegado ou escrivão) para realizar o assentamento escrito da fala da testemunha.

Embora a oralidade seja um dos princípios do processo penal, os depoimentos orais são reduzidos a termo pelo escrivão ou consignados pelo juiz, passando a fazer parte do processo, sob uma formalização escrita. Essa passagem do oral para o escrito contribui para o caráter polifônico e controvertido da prova testemunhal, pois é responsável por uma série de interferências dos agentes da justiça na elaboração dos textos escritos, causando um remanejamento de estruturas e de pontos de vista em relação à voz original. [...]



Fonte: ROMUALDO, Edson C. O discurso relatado em depoimentos da justiça: formas e funções. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p. 233-240, 2003.

Um texto, seja oral ou escrito, é o discurso de um locutor, que pode abrir espaço para a inclusão de outras vozes, de forma implícita ou explícita.
Sobre o Texto 1, é INCORRETO afirmar:
  • A: Apresenta argumentação por meio de citação livre e de discurso indireto.
  • B: Contém um exemplo de discurso direto utilizado pelo agente de justiça.
  • C: Demonstra a relação entre o discurso falado e o registro escrito do depoimento.
  • D: Discute sobre a importância do registro de fala para reconstituição dos fatos.

Leia o Texto 1 a seguir e responda à questão.



Texto 1:



O discurso relatado em depoimentos da justiça




Evocar ou reproduzir os enunciados emitidos por outros é comum na nossa fala cotidiana. Nos depoimentos prestados na justiça brasileira, isso também acontece, pois, de acordo com a bibliografia jurídica, a testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos, o que inclui as falas pronunciadas diante dela ou as que chegaram ao seu conhecimento por meio de outras pessoas. A citação da fala do outro ocupa, portanto, um lugar de destaque nos depoimentos, uma vez que somente por meio dela pode-se reconstruir alguns fatos.

Logo, o discurso citado aparece nos depoimentos como recurso empregado pela testemunha para incluir ou para compor informações. Entretanto, ele aparece também como mecanismo utilizado pelo agente da justiça (juiz, delegado ou escrivão) para realizar o assentamento escrito da fala da testemunha.

Embora a oralidade seja um dos princípios do processo penal, os depoimentos orais são reduzidos a termo pelo escrivão ou consignados pelo juiz, passando a fazer parte do processo, sob uma formalização escrita. Essa passagem do oral para o escrito contribui para o caráter polifônico e controvertido da prova testemunhal, pois é responsável por uma série de interferências dos agentes da justiça na elaboração dos textos escritos, causando um remanejamento de estruturas e de pontos de vista em relação à voz original. [...]

Fonte: ROMUALDO, Edson C. O discurso relatado em depoimentos da justiça: formas e funções. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p. 233-240, 2003.


A coesão textual é o resultado da conexão entre as várias partes do texto, de modo que este seja um veículo de interação entre o autor do texto e seu leitor.
INDIQUE o mecanismo de coesão gramatical mais utilizado pelo autor na estruturação do Texto 1.
  • A: Advérbios de tempo e lugar.
  • B: Conectivos: conjunções e preposições.
  • C: Ordenadores.
  • D: Pronomes relativos.

Leia o Texto 1 a seguir e responda à questão.



Texto 1:



O discurso relatado em depoimentos da justiça




Evocar ou reproduzir os enunciados emitidos por outros é comum na nossa fala cotidiana. Nos depoimentos prestados na justiça brasileira, isso também acontece, pois, de acordo com a bibliografia jurídica, a testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos, o que inclui as falas pronunciadas diante dela ou as que chegaram ao seu conhecimento por meio de outras pessoas. A citação da fala do outro ocupa, portanto, um lugar de destaque nos depoimentos, uma vez que somente por meio dela pode-se reconstruir alguns fatos.

Logo, o discurso citado aparece nos depoimentos como recurso empregado pela testemunha para incluir ou para compor informações. Entretanto, ele aparece também como mecanismo utilizado pelo agente da justiça (juiz, delegado ou escrivão) para realizar o assentamento escrito da fala da testemunha.

Embora a oralidade seja um dos princípios do processo penal, os depoimentos orais são reduzidos a termo pelo escrivão ou consignados pelo juiz, passando a fazer parte do processo, sob uma formalização escrita. Essa passagem do oral para o escrito contribui para o caráter polifônico e controvertido da prova testemunhal, pois é responsável por uma série de interferências dos agentes da justiça na elaboração dos textos escritos, causando um remanejamento de estruturas e de pontos de vista em relação à voz original. [...]

Fonte: ROMUALDO, Edson C. O discurso relatado em depoimentos da justiça: formas e funções. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p. 233-240, 2003.


No Texto 1, o autor defende uma ideia e expõe seu ponto de vista, apresentando argumentos para fundamentá-lo.
Sobre a argumentação do autor do Texto 1, é INCORRETO afirmar:
  • A: Argumenta sobre a importância da documentação escrita como o princípio do processo penal.
  • B: Alerta para os cuidados com o registro da citação de fala nos depoimentos.
  • C: Defende a importância do discurso relatado para os procedimentos da justiça.
  • D: Demonstra o comprometimento da passagem do discurso oral para o discurso escrito.

Leia o Texto 2 e responda à questão.

Texto 2:


“A linguagem, sendo uma elaboração cultural que se fundamenta na faculdade humana de imaginar, de simbolizar e de comunicar experiências vividas, torna o indivíduo capaz de atuar no mundo pela palavra e de elaborar e atuar também sobre a linguagem.
Nesse sentido, a língua realiza atividades estruturantes, indeterminadas do ponto de vista semântico e sintático. As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.
A compreensão de textos é uma atividade criativa, e não simplesmente reativa; não é uma questão de reagir, mas de agir sobre os objetos da cultura. Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos. Pois a língua não é totalmente transparente, podendo também ser ambígua ou polissêmica.”(p.50).

Fonte: COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas - Rev. Est. Ling., Juiz de Fora, v. 9, n. 1 e n. 2, p. 29-54, jan./dez. 2005.

As palavras dispostas nas orações exercem diferentes funções sintáticas, de modo a possibilitar a transmissão da informação.
INDIQUE o termo da oração que NÃO consta na frase a seguir:
“Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos.”
  • A: Adjunto Adverbial.
  • B: Complemento Nominal.
  • C: Objeto indireto.
  • D: Sujeito indeterminado.

Leia o Texto 2 e responda à questão.

Texto 2:


“A linguagem, sendo uma elaboração cultural que se fundamenta na faculdade humana de imaginar, de simbolizar e de comunicar experiências vividas, torna o indivíduo capaz de atuar no mundo pela palavra e de elaborar e atuar também sobre a linguagem.
Nesse sentido, a língua realiza atividades estruturantes, indeterminadas do ponto de vista semântico e sintático. As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.
A compreensão de textos é uma atividade criativa, e não simplesmente reativa; não é uma questão de reagir, mas de agir sobre os objetos da cultura. Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos. Pois a língua não é totalmente transparente, podendo também ser ambígua ou polissêmica.”(p.50).

Fonte: COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas - Rev. Est. Ling., Juiz de Fora, v. 9, n. 1 e n. 2, p. 29-54, jan./dez. 2005.


O verbo está diretamente relacionado com a existência e com a ação do homem no mundo. Portanto, é a base da linguagem verbal.
No Texto 2, há o predomínio do uso de verbos no tempo:
  • A: Futuro do Subjuntivo, pois indica a possibilidade de realização no futuro próximo.
  • B: Presente do Indicativo, pois a autora argumenta em favor de uma verdade universal.
  • C: Presente do Subjuntivo, porque discute sobre uma situação presente, mas duvidosa.
  • D: Pretérito Imperfeito do Indicativo, porque o texto se refere a um fato presente em relação a outro fato passado.

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