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Pegar o bonde andando

Expressão antiga. Literalmente, era tomar o veículo em movimento, com cuidado para não levar um espetacular tombo e perder uma perna nessa travessura. Em sentido não literal, significa “pegar uma conversa pela metade, entrar num assunto sem saber direito do que se trata”. Mas falemos do bonde propriamente dito. Se você é jovem, não deve tê-lo conhecido. Portanto, é bom saber que, durante décadas, ele foi figurinha fácil na paisagem urbana das maiores cidades brasileiras.
O berço do vocábulo é curioso. O dinheiro que financiou os primeiros desses veículos que circularam entre nós no século 19 veio de um empréstimo negociado com a Grã-Bretanha. Para garanti-lo, foram emitidos bonds (títulos a receber). Esses bonds, usados pelos passageiros, exibiam a figura do veículo. O nome pegou e o povo passou a chamar de “bonde” não só o bilhete, mas o próprio veículo.
O bonde deixou saudade. Gente da terceira e até da quinta idade ainda se lembra da popular figura do “almofadinha”. Como os bancos dos bondes eram de madeira, sem muito conforto, esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos.
Enquanto isso, o cobrador, pendurado no estribo, ia cobrando a passagem, e, às vezes, era obrigado a ouvir os mais gozadores assim cantarolando: “Din din din din, dois pra Light e um pra mim” (Light era a concessionária que prestava o serviço).

(Márcio Cotrim. Revista Língua Portuguesa, fevereiro de 2014. Adaptado)

Pelas informações do texto, é correto afirmar que
  • A: os bondes causavam vários acidentes, embora não circulassem pela maioria dos bairros das grandes cidades.
  • B: os mais velhos não têm boas recordações dos bondes, pois esses veículos eram pouco seguros.
  • C: os “almofadinhas” eram aqueles passageiros que utilizavam diariamente os bondes.
  • D: o termo “bonde” está associado a empréstimos britânicos que favoreceram esse meio de transporte no Brasil.
  • E: os cobradores muito se ofendiam com as brincadeiras feitas por alguns passageiros mais gozadores.

Pegar o bonde andando

Expressão antiga. Literalmente, era tomar o veículo em movimento, com cuidado para não levar um espetacular tombo e perder uma perna nessa travessura. Em sentido não literal, significa “pegar uma conversa pela metade, entrar num assunto sem saber direito do que se trata”. Mas falemos do bonde propriamente dito. Se você é jovem, não deve tê-lo conhecido. Portanto, é bom saber que, durante décadas, ele foi figurinha fácil na paisagem urbana das maiores cidades brasileiras.
O berço do vocábulo é curioso. O dinheiro que financiou os primeiros desses veículos que circularam entre nós no século 19 veio de um empréstimo negociado com a Grã-Bretanha. Para garanti-lo, foram emitidos bonds (títulos a receber). Esses bonds, usados pelos passageiros, exibiam a figura do veículo. O nome pegou e o povo passou a chamar de “bonde” não só o bilhete, mas o próprio veículo.
O bonde deixou saudade. Gente da terceira e até da quinta idade ainda se lembra da popular figura do “almofadinha”. Como os bancos dos bondes eram de madeira, sem muito conforto, esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos.
Enquanto isso, o cobrador, pendurado no estribo, ia cobrando a passagem, e, às vezes, era obrigado a ouvir os mais gozadores assim cantarolando: “Din din din din, dois pra Light e um pra mim” (Light era a concessionária que prestava o serviço).

(Márcio Cotrim. Revista Língua Portuguesa, fevereiro de 2014. Adaptado)

No trecho do terceiro parágrafo – … esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos. –, é correto afirmar que o autor
  • A: esclarece o sentido de um termo citado no texto.
  • B: retifica uma ideia expressa anteriormente.
  • C: faz uma suposição sobre certos hábitos urbanos.
  • D: insere uma comparação entre ideias.
  • E: expõe uma contradição entre os fatos mencionados.

Pegar o bonde andando

Expressão antiga. Literalmente, era tomar o veículo em movimento, com cuidado para não levar um espetacular tombo e perder uma perna nessa travessura. Em sentido não literal, significa “pegar uma conversa pela metade, entrar num assunto sem saber direito do que se trata”. Mas falemos do bonde propriamente dito. Se você é jovem, não deve tê-lo conhecido. Portanto, é bom saber que, durante décadas, ele foi figurinha fácil na paisagem urbana das maiores cidades brasileiras.
O berço do vocábulo é curioso. O dinheiro que financiou os primeiros desses veículos que circularam entre nós no século 19 veio de um empréstimo negociado com a Grã-Bretanha. Para garanti-lo, foram emitidos bonds (títulos a receber). Esses bonds, usados pelos passageiros, exibiam a figura do veículo. O nome pegou e o povo passou a chamar de “bonde” não só o bilhete, mas o próprio veículo.
O bonde deixou saudade. Gente da terceira e até da quinta idade ainda se lembra da popular figura do “almofadinha”. Como os bancos dos bondes eram de madeira, sem muito conforto, esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos.
Enquanto isso, o cobrador, pendurado no estribo, ia cobrando a passagem, e, às vezes, era obrigado a ouvir os mais gozadores assim cantarolando: “Din din din din, dois pra Light e um pra mim” (Light era a concessionária que prestava o serviço).

(Márcio Cotrim. Revista Língua Portuguesa, fevereiro de 2014. Adaptado)

Considere as frases elaboradas a partir do texto.

•  Tombos espetaculares eram comuns, e pegar o bonde em movimento exigia cuidado para evitar esses tombos.

•  A imagem dos bondes tornava-se popular, especialmente pelas passagens que traziam a imagem dos veículos impressa no papel.

Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, as expressões destacadas podem ser substituídas por:
  • A: evitá-los; traziam-na
  • B: evitá-los; a traziam
  • C: evitar-lhes; a traziam
  • D: evitar-lhes; lhe traziam
  • E: evitar-lhes; traziam-na

O sinal indicativo de crase foi corretamente empregado na alternativa:
  • A: O texto selecionado propõe-se à explicar a origem do termo “bonde”.
  • B: No século 19, o bonde tornou-se um veículo adequado à grandes metrópoles.
  • C: Em meio à correria do dia a dia, alguns faziam a travessura de subir no bonde em movimento.
  • D: Alguns levavam almofadas para se sentar a fim de que os bancos dessem mais conforto à eles.
  • E: Os versinhos cantarolados por alguns passageiros mencionavam à Light, que era uma empresa estrangeira.

Assinale a alternativa em que a pontuação está empregada em conformidade com a norma-padrão.
  • A: Chegou muito atrasado à reunião e não conseguiu (se inteirar) das novas medidas tomadas pela diretoria da empresa, portanto como pegou o bonde andando, optou por permanecer calado e não dizer bobagens.
  • B: Chegou muito atrasado à reunião, e não conseguiu se inteirar das novas medidas tomadas pela diretoria da empresa portanto como, pegou o bonde andando, optou por permanecer calado e não dizer bobagens.
  • C: Chegou muito atrasado à reunião e não conseguiu se inteirar das novas medidas – tomadas pela diretoria da empresa – portanto como pegou o bonde andando optou, por permanecer calado, e não dizer bobagens.
  • D: Chegou (muito atrasado) à reunião e não conseguiu se inteirar das novas medidas tomadas pela diretoria da empresa; portanto como pegou, o bonde andando, optou por permanecer calado e não dizer bobagens.
  • E: Chegou muito atrasado à reunião e não conseguiu se inteirar das novas medidas tomadas pela diretoria da empresa, portanto, como pegou o bonde andando, optou por permanecer calado e não dizer bobagens.

“A questão é saber se essa adaptação cinematográfica mostra qualidades estéticas; meu parecer sobre esse tema é que esse filme marcará a história do cinema”.

No texto acima, há a manifestação de uma opinião por parte do enunciador; indique a estratégia empregada na manifestação dessa opinião:
  • A: apresentação de uma opinião própria, mas revestindo-a de uma aparência geral;
  • B: declaração de uma opinião alheia, confrontando-a com outro ponto de vista;
  • C: confrontação de diversas opiniões, mesmo que algumas estejam implícitas;
  • D: indicação de uma opinião própria, reivindicando claramente a paternidade da ideia;
  • E: comentário de uma opinião apresentada como própria.

Observe o trecho inicial de uma redação escolar:
“Os defensores do meio ambiente discordam de muitas frases ditas como verdades absolutas: ‘Mais vale um pássaro na mão que dois voando’ ou ‘Quem não tem cão caça com gato’ recebem sugestões de mudanças para ‘Mais vale um pássaro voando que dois na mão’ ou ‘Não se deve caçar com cão nem com gato’.”

Nesse caso, as citações dos ditados originais cumprem o seguinte papel:
  • A: ao mesmo tempo que revelam uma opinião, elas servem de base para o apoio de uma argumentação;
  • B: indicam exemplos de pensamentos que apoiam a argumentação fundamental do texto;
  • C: servem de base para um comentário em função do argumento desenvolvido;
  • D: apresentam uma opinião a ser comentada ao mesmo tempo que servem como ponto de apelo para a leitura;
  • E: mostram exemplos de frases ditas anteriormente e que servem de apoio para o desenvolvimento do texto.

Um dicionário nos informa o seguinte sobre o vocábulo necropsia: “Exame minucioso que, sendo realizado por um especialista, é feito no corpo de uma pessoa morta, buscando encontrar o momento e a causa de sua morte; exame médico realizado num cadáver; autópsia.”

Verifica-se, com essa definição, que:
  • A: os médicos não são responsáveis pelos exames em cadáveres;
  • B: necropsia é o mesmo que autópsia;
  • C: o vocábulo necropsia possui apenas um significado;
  • D: a necropsia é realizada apenas em mortes criminosas;
  • E: a necropsia indica também o local da morte.

Nessa mesma definição, o segmento “Exame minucioso que, sendo realizado por um especialista, é feito no corpo de uma pessoa morta” poderia estar mais bem escrito da seguinte forma:
  • A: Sendo realizado por um especialista, exame minucioso no corpo de uma pessoa morta;
  • B: Exame minucioso, sendo realizado no corpo de uma pessoa morta por um especialista;
  • C: Exame minucioso no corpo de uma pessoa morta, sendo realizado por um especialista;
  • D: No corpo de uma pessoa morta, exame minucioso realizado por um especialista;
  • E: Exame minucioso realizado por um especialista no corpo de uma pessoa morta.

O Detran/MG publica o seguinte texto: “O laudo de necropsia é um documento elaborado pelo Instituto Médico Legal. Após ser gerado pelo IML, é encaminhado para a Delegacia de Trânsito em sua localidade. O prazo estimado para liberação do laudo é de aproximadamente trinta dias após o óbito, mediante apresentação dos documentos necessários.” (Adaptado)

Esse texto tem a finalidade de:
  • A: fornecer informações básicas sobre o laudo de necropsia;
  • B: indicar o conteúdo de um laudo de necropsia;
  • C: definir simplesmente um laudo de necropsia;
  • D: ensinar o processo rápido da obtenção de um laudo de necropsia;
  • E: mostrar que o laudo de necropsia é um documento oficial.

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