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  Agenda lotada
      Flávia logo percebeu que as outras moradoras do prédio, mãe dos amiguinhos do seu filho, Paulinho, de seis anos, olhavam para ela com um ar de superioridade. Não era para menos. Afinal, o garoto até aquela idade se limitava a brincar e ir à escola. Andava em total descompasso com os outros meninos, que já haviam desenvolvido múltiplas e variadas atividades desde a mais tenra infância. Então, Flávia pediu ao marido que tivesse uma conversa com o filho.
      – O que você gostaria de fazer, Paulinho?  – perguntou o pai, dando uma de liberal que não costuma impor suas vontades.
      – Brincar…
      – Você não acha que já passou um pouco da idade, filho? A vida não é uma eterna brincadeira. Você precisa começar a pensar no futuro. Pensar em coisas mais sérias, desenvolver outras atividades. Você não gostaria de praticar algum esporte?
      Alheios ao desejo do filho, os pais resolveram colocar Paulinho na natação, na ginástica olímpica, no inglês, judô, francês…
      Quando os amiguinhos da rua chamavam Paulinho para brincar depois do colégio, ele respondia:
      – Não posso, tenho aula de inglês.
      – E depois?
      – Vou pro judô.
      – Então quando poderemos brincar?
      – Não sei. Tenho que ver na agenda.
      À noitinha chegava mais cansado do que o pai. Nunca mais brincou. E Paulinho foi ficando adulto antes do tempo, como uma fruta que amadurece antes da hora.
(NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Adaptado)
 



De acordo com o texto, é correto afirmar que Flávia
  • A: demorou para notar que Paulinho não estava tão ocupado.
  • B: conversou com o filho para aconselhá-lo a brincar menos.
  • C: diminuiu o ritmo acelerado que o filho vinha tendo.
  • D: mostrou ao filho a importância de falar uma língua estrangeira.
  • E: pediu ao marido para ter um diálogo com Paulinho.



    Agenda lotada
      Flávia logo percebeu que as outras moradoras do prédio, mãe dos amiguinhos do seu filho, Paulinho, de seis anos, olhavam para ela com um ar de superioridade. Não era para menos. Afinal, o garoto até aquela idade se limitava a brincar e ir à escola. Andava em total descompasso com os outros meninos, que já haviam desenvolvido múltiplas e variadas atividades desde a mais tenra infância. Então, Flávia pediu ao marido que tivesse uma conversa com o filho.
      – O que você gostaria de fazer, Paulinho?  – perguntou o pai, dando uma de liberal que não costuma impor suas vontades.
      – Brincar…
      – Você não acha que já passou um pouco da idade, filho? A vida não é uma eterna brincadeira. Você precisa começar a pensar no futuro. Pensar em coisas mais sérias, desenvolver outras atividades. Você não gostaria de praticar algum esporte?
      Alheios ao desejo do filho, os pais resolveram colocar Paulinho na natação, na ginástica olímpica, no inglês, judô, francês…
      Quando os amiguinhos da rua chamavam Paulinho para brincar depois do colégio, ele respondia:
      – Não posso, tenho aula de inglês.
      – E depois?
      – Vou pro judô.
      – Então quando poderemos brincar?
      – Não sei. Tenho que ver na agenda.
      À noitinha chegava mais cansado do que o pai. Nunca mais brincou. E Paulinho foi ficando adulto antes do tempo, como uma fruta que amadurece antes da hora.
(NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Adaptado)



Conforme o texto, os pais de Paulinho
  • A: matricularam o filho no curso de francês porque o menino quis.
  • B: atribuíram a ele várias atividades, deixando-o ocupado.
  • C: discordaram entre si, permitindo que o filho decidisse o que queria.
  • D: fizeram com que as pessoas respeitassem a infância dele.
  • E: respeitaram os desejos do Paulinho, como costumavam fazer.



  Agenda lotada
      Flávia logo percebeu que as outras moradoras do prédio, mãe dos amiguinhos do seu filho, Paulinho, de seis anos, olhavam para ela com um ar de superioridade. Não era para menos. Afinal, o garoto até aquela idade se limitava a brincar e ir à escola. Andava em total descompasso com os outros meninos, que já haviam desenvolvido múltiplas e variadas atividades desde a mais tenra infância. Então, Flávia pediu ao marido que tivesse uma conversa com o filho.
      – O que você gostaria de fazer, Paulinho?  – perguntou o pai, dando uma de liberal que não costuma impor suas vontades.
      – Brincar…
      – Você não acha que já passou um pouco da idade, filho? A vida não é uma eterna brincadeira. Você precisa começar a pensar no futuro. Pensar em coisas mais sérias, desenvolver outras atividades. Você não gostaria de praticar algum esporte?
      Alheios ao desejo do filho, os pais resolveram colocar Paulinho na natação, na ginástica olímpica, no inglês, judô, francês…
      Quando os amiguinhos da rua chamavam Paulinho para brincar depois do colégio, ele respondia:
      – Não posso, tenho aula de inglês.
      – E depois?
      – Vou pro judô.
      – Então quando poderemos brincar?
      – Não sei. Tenho que ver na agenda.
      À noitinha chegava mais cansado do que o pai. Nunca mais brincou. E Paulinho foi ficando adulto antes do tempo, como uma fruta que amadurece antes da hora.
(NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Adaptado)



O texto faz uma crítica
  • A: à relação difícil das esposas com os maridos.
  • B: aos pais que educam mal os filhos.
  • C: à influência dos amigos nas escolhas infantis.
  • D: às imposições de atividades feitas às crianças pelos adultos.
  • E: ao desrespeito que as crianças têm pelos adultos.



 Agenda lotada
      Flávia logo percebeu que as outras moradoras do prédio, mãe dos amiguinhos do seu filho, Paulinho, de seis anos, olhavam para ela com um ar de superioridade. Não era para menos. Afinal, o garoto até aquela idade se limitava a brincar e ir à escola. Andava em total descompasso com os outros meninos, que já haviam desenvolvido múltiplas e variadas atividades desde a mais tenra infância. Então, Flávia pediu ao marido que tivesse uma conversa com o filho.
      – O que você gostaria de fazer, Paulinho?  – perguntou o pai, dando uma de liberal que não costuma impor suas vontades.
      – Brincar…
      – Você não acha que já passou um pouco da idade, filho? A vida não é uma eterna brincadeira. Você precisa começar a pensar no futuro. Pensar em coisas mais sérias, desenvolver outras atividades. Você não gostaria de praticar algum esporte?
      Alheios ao desejo do filho, os pais resolveram colocar Paulinho na natação, na ginástica olímpica, no inglês, judô, francês…
      Quando os amiguinhos da rua chamavam Paulinho para brincar depois do colégio, ele respondia:
      – Não posso, tenho aula de inglês.
      – E depois?
      – Vou pro judô.
      – Então quando poderemos brincar?
      – Não sei. Tenho que ver na agenda.
      À noitinha chegava mais cansado do que o pai. Nunca mais brincou. E Paulinho foi ficando adulto antes do tempo, como uma fruta que amadurece antes da hora.
(NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Adaptado)



No trecho – … perguntou o pai, dando uma de liberal que não costuma impor suas vontades. – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
  • A: pedir.
  • B: aconselhar
  • C: sugerir.
  • D: forçar.
  • E: conhecer.

A alternativa em que a palavra destacada estabelece sentido de intensidade é:
  • A: … desde a mais tenra infância.
  • B: … que desenvolveram múltiplas e variadas atividades…
  • C: – E depois?
  • D: A vida não é uma eterna brincadeira.
  • E: E foi ficando adulto antes do tempo…



Agenda lotada
      Flávia logo percebeu que as outras moradoras do prédio, mãe dos amiguinhos do seu filho, Paulinho, de seis anos, olhavam para ela com um ar de superioridade. Não era para menos. Afinal, o garoto até aquela idade se limitava a brincar e ir à escola. Andava em total descompasso com os outros meninos, que já haviam desenvolvido múltiplas e variadas atividades desde a mais tenra infância. Então, Flávia pediu ao marido que tivesse uma conversa com o filho.
      – O que você gostaria de fazer, Paulinho?  – perguntou o pai, dando uma de liberal que não costuma impor suas vontades.
      – Brincar…
      – Você não acha que já passou um pouco da idade, filho? A vida não é uma eterna brincadeira. Você precisa começar a pensar no futuro. Pensar em coisas mais sérias, desenvolver outras atividades. Você não gostaria de praticar algum esporte?
      Alheios ao desejo do filho, os pais resolveram colocar Paulinho na natação, na ginástica olímpica, no inglês, judô, francês…
      Quando os amiguinhos da rua chamavam Paulinho para brincar depois do colégio, ele respondia:
      – Não posso, tenho aula de inglês.
      – E depois?
      – Vou pro judô.
      – Então quando poderemos brincar?
      – Não sei. Tenho que ver na agenda.
      À noitinha chegava mais cansado do que o pai. Nunca mais brincou. E Paulinho foi ficando adulto antes do tempo, como uma fruta que amadurece antes da hora.
(NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Adaptado)



Assinale a alternativa que apresenta palavra empregada em sentido figurado.
  • A: … já desenvolveram múltiplas e variadas atividades…
  • B: Flávia pediu ao marido que tivesse uma conversa com o filho.
  • C: A vida não é uma eterna brincadeira.
  • D: Você não gostaria de praticar algum esporte?
  • E: Então quando poderemos brincar?

A alternativa em que o verbo destacado está no tempo futuro é:
  • A:olhavam para ela com um ar de superioridade.
  • B: Não posso, tenho aula de inglês.
  • C:perguntou o pai, dando uma de liberal…
  • D: Então quando poderemos brincar?
  • E: … uma fruta que amadurece antes da hora.

No trecho – E Paulinho foi ficando adulto antes do tempo, como uma fruta que amadurece antes da hora. – a palavra destacada estabelece sentido de
  • A: oposição.
  • B: causa.
  • C: tempo.
  • D: finalidade.
  • E: comparação.

Assinale a alternativa em que a pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Flávia, mãe de Paulinho, estava preocupada.
  • B: Os pais, do menino, queriam que o filho se ocupasse.
  • C: Amadurecer antes do tempo, prejudica, as crianças.
  • D: Paulinho venha para casa, mais cedo!
  • E: Colocaram, o filho no inglês e, no judô.



Excesso de atividades
 
      Muitas crianças sofrem com o excesso de atividades porque os pais acreditam que isso vai deixá-las mais preparadas para o futuro, e pensam que é necessário despertar a competitividade desde cedo para garantir o sucesso profissional. Além disso, existe a dificuldade de não ter onde deixar os pequenos durante o dia. Para resolver o problema, os pais mantêm os filhos ocupados o máximo possível. Com as atividades, os pais tentam também aliviar uma certa culpa de sua ausência física e emocional.
      É importante que os pais saibam que a criança precisa ter tempo livre para interagir com outras crianças. O estresse diário, comum na vida de adultos, não deveria fazer parte da realidade das crianças.
(http://zh.clicrbs.com.br/s/vida-e-estilo/vida/notícia/2013/03/ agenda-lotada-excesso-de-atividades-pode-ser-prejudicial-para-as-criancas-4086596.html. Acesso em 18.05.2017. Adaptado)



Conforme o texto, é correto afirmar que o excesso de atividades impostas às crianças
  • A: garante aos pais que os filhos terão um bom futuro.
  • B: elimina a competição entre os filhos.
  • C: deixa-as sem tempo para a infância.
  • D: faz com que os pais se sintam culpados.
  • E: mantém os pais mais equilibrados.

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