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No contexto do terceiro quadrinho, os termos em destaque na frase “vou acabar com o conflito e transformar possibilidades intrigantes em fatos tediosos.” têm sentido contrário aos expressos, correta e respectivamente, em:
  • A: maçantes, estimulantes.
  • B: indecifráveis, favoráveis.
  • C: mensuráveis, imperceptíveis.
  • D: desgastantes, cativantes.
  • E: morosas, auspiciosos.



   Os benefícios da imigração para um país




      Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente: os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.
      Historicamente, imigrantes mexicanos e seus filhos resgataram cidades menores com população em declínio nos Estados Unidos, informou Alfredo Corchado ao The New York Times. Cerca de metade das 6 mil pessoas de Kennett Square, perto da Filadélfia, por exemplo, são de ascendência hispânica, e é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
      Kennett Square alega ser a capital mundial dos cogumelos, o centro de uma indústria de US$ 2,7 bilhões no sudeste da Pensilvânia que emprega 10 milhões de trabalhadores.
      Mas, nos últimos dez anos, o número de imigrantes mexicanos nos EUA diminuiu em mais de um milhão. Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.
      “Os mexicanos estão indo embora, e isso é má notícia para todos”, disse Chris Alonzo, presidente da Pietro Industries, uma das maiores empresas de cogumelos. “Toda essa negatividade e estímulo ao medo geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha. Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade”.
      Os recém-chegados também ajudaram a dar novo ânimo à vida cultural da região.
      “Os mexicanos tiveram um impacto positivo na comunidade ao trazer mais cor e sabor para uma vida sem graça”, explicou Loretta Perna, coordenadora de programas da Escola Kennett High.
(Tom Brady, The New York Times. Publicado em O Estado de S.Paulo. 23.09.2018. Adaptado)

Conforme o texto,
  • A: a chegada de imigrantes aos Estados Unidos gera tensão entre os moradores locais, que passam a ter seus empregos ameaçados.
  • B: tem aumentado o número de imigrantes mexicanos que não se deixam intimidar pelo medo resultante do sentimento anti-imigração.
  • C: é consensual entre os norte-americanos o reconhecimento da importância dos imigrantes para o desenvolvimento da economia local.
  • D: a queda no número de imigrantes mexicanos nos Estados Unidos já permite apontar reflexos negativos no país.
  • E: o grande número de imigrantes em algumas cidades dos Estados Unidos tem levado os moradores nativos dessas regiões a abandoná-las.



 Os benefícios da imigração para um país



 
      Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente: os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.
      Historicamente, imigrantes mexicanos e seus filhos resgataram cidades menores com população em declínio nos Estados Unidos, informou Alfredo Corchado ao The New York Times. Cerca de metade das 6 mil pessoas de Kennett Square, perto da Filadélfia, por exemplo, são de ascendência hispânica, e é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
      Kennett Square alega ser a capital mundial dos cogumelos, o centro de uma indústria de US$ 2,7 bilhões no sudeste da Pensilvânia que emprega 10 milhões de trabalhadores.
      Mas, nos últimos dez anos, o número de imigrantes mexicanos nos EUA diminuiu em mais de um milhão. Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.
      “Os mexicanos estão indo embora, e isso é má notícia para todos”, disse Chris Alonzo, presidente da Pietro Industries, uma das maiores empresas de cogumelos. “Toda essa negatividade e estímulo ao medo geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha. Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade”.
      Os recém-chegados também ajudaram a dar novo ânimo à vida cultural da região.
      “Os mexicanos tiveram um impacto positivo na comunidade ao trazer mais cor e sabor para uma vida sem graça”, explicou Loretta Perna, coordenadora de programas da Escola Kennett High.
(Tom Brady, The New York Times. Publicado em O Estado de S.Paulo. 23.09.2018. Adaptado)


Considere as frases:
I. Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente...
II. ... é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
As expressões em destaque nas frases encontram sinônimos adequados ao contexto em:

  • A: I - inoportuna; II - desaparecido.
  • B: I - inconsistente; II - se arruinado.
  • C: I - indesejável; II - esmorecido.
  • D: I - imprecisa; II - se consumado.
  • E: I - infundada; II - se exaurido.


  Os benefícios da imigração para um país


 
      Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente: os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.
      Historicamente, imigrantes mexicanos e seus filhos resgataram cidades menores com população em declínio nos Estados Unidos, informou Alfredo Corchado ao The New York Times. Cerca de metade das 6 mil pessoas de Kennett Square, perto da Filadélfia, por exemplo, são de ascendência hispânica, e é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
      Kennett Square alega ser a capital mundial dos cogumelos, o centro de uma indústria de US$ 2,7 bilhões no sudeste da Pensilvânia que emprega 10 milhões de trabalhadores.
      Mas, nos últimos dez anos, o número de imigrantes mexicanos nos EUA diminuiu em mais de um milhão. Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.
      “Os mexicanos estão indo embora, e isso é má notícia para todos”, disse Chris Alonzo, presidente da Pietro Industries, uma das maiores empresas de cogumelos. “Toda essa negatividade e estímulo ao medo geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha. Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade”.
      Os recém-chegados também ajudaram a dar novo ânimo à vida cultural da região.
      “Os mexicanos tiveram um impacto positivo na comunidade ao trazer mais cor e sabor para uma vida sem graça”, explicou Loretta Perna, coordenadora de programas da Escola Kennett High.
(Tom Brady, The New York Times. Publicado em O Estado de S.Paulo. 23.09.2018. Adaptado)

O termo em destaque na frase “Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.” compõe uma expressão com sentido de
  • A: causa.
  • B: modo.
  • C: tempo.
  • D: ausência.
  • E: finalidade.



  Os benefícios da imigração para um país


      Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente: os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.
      Historicamente, imigrantes mexicanos e seus filhos resgataram cidades menores com população em declínio nos Estados Unidos, informou Alfredo Corchado ao The New York Times. Cerca de metade das 6 mil pessoas de Kennett Square, perto da Filadélfia, por exemplo, são de ascendência hispânica, e é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
      Kennett Square alega ser a capital mundial dos cogumelos, o centro de uma indústria de US$ 2,7 bilhões no sudeste da Pensilvânia que emprega 10 milhões de trabalhadores.
      Mas, nos últimos dez anos, o número de imigrantes mexicanos nos EUA diminuiu em mais de um milhão. Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.
      “Os mexicanos estão indo embora, e isso é má notícia para todos”, disse Chris Alonzo, presidente da Pietro Industries, uma das maiores empresas de cogumelos. “Toda essa negatividade e estímulo ao medo geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha. Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade”.
      Os recém-chegados também ajudaram a dar novo ânimo à vida cultural da região.
      “Os mexicanos tiveram um impacto positivo na comunidade ao trazer mais cor e sabor para uma vida sem graça”, explicou Loretta Perna, coordenadora de programas da Escola Kennett High.
(Tom Brady, The New York Times. Publicado em O Estado de S.Paulo. 23.09.2018. Adaptado)



Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado, no contexto, em sentido figurado.
  • A: Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente...
  • B: Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente...
  • C: ... geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha.
  • D: Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade.
  • E: ... os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.



   Os benefícios da imigração para um país





      Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente: os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.
      Historicamente, imigrantes mexicanos e seus filhos resgataram cidades menores com população em declínio nos Estados Unidos, informou Alfredo Corchado ao The New York Times. Cerca de metade das 6 mil pessoas de Kennett Square, perto da Filadélfia, por exemplo, são de ascendência hispânica, e é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
      Kennett Square alega ser a capital mundial dos cogumelos, o centro de uma indústria de US$ 2,7 bilhões no sudeste da Pensilvânia que emprega 10 milhões de trabalhadores.
      Mas, nos últimos dez anos, o número de imigrantes mexicanos nos EUA diminuiu em mais de um milhão. Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.
      “Os mexicanos estão indo embora, e isso é má notícia para todos”, disse Chris Alonzo, presidente da Pietro Industries, uma das maiores empresas de cogumelos. “Toda essa negatividade e estímulo ao medo geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha. Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade”.
      Os recém-chegados também ajudaram a dar novo ânimo à vida cultural da região.
      “Os mexicanos tiveram um impacto positivo na comunidade ao trazer mais cor e sabor para uma vida sem graça”, explicou Loretta Perna, coordenadora de programas da Escola Kennett High.
(Tom Brady, The New York Times. Publicado em O Estado de S.Paulo. 23.09.2018. Adaptado)



Assinale a alternativa em que, na reescrita da frase do primeiro parágrafo, o emprego do acento indicativo da crase está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Muitos daqueles que refutam à imigração ignoram uma verdade ...
  • B: Muitos daqueles que desaprovam à imigração ignoram uma verdade ...
  • C: Muitos daqueles que repudiam à imigração ignoram uma verdade ...
  • D: Muitos daqueles que condenam à imigração ignoram uma verdade ...
  • E: Muitos daqueles que resistem à imigração ignoram uma verdade...



 Por que temos filhos?
 A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)



Segundo o texto,
  • A: a paternidade representa hoje, assim como nos séculos passados, a certeza de auxílio doméstico e a expectativa de futura aposentadoria.
  • B: os filhos simbolizaram, ao longo dos séculos passados, um investimento caro, que poderia inclusive comprometer a aposentadoria dos pais.
  • C: a percepção sobre o papel dos filhos manteve-se historicamente inalterada, já que continuam sendo vistos como essenciais para o bem-estar da família.
  • D: economicamente, a geração de crianças é atualmente vista como um bem público, já que elas beneficiam a sociedade de diferentes maneiras.
  • E: a mentalidade segundo a qual crianças trazem benefícios econômicos para a sociedade vem sendo questionada, já que eles demoram a gerar riquezas.



  Por que temos filhos?








      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)



A frase “E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos.” refere-se à seguinte informação:
  • A: a recompensa pela paternidade estaria resumida aos laços de afetividade familiar.
  • B: a geração de novas crianças onera igualmente as famílias, o estado e toda a sociedade.
  • C: a falta de consenso entre os economistas quanto aos efeitos do aumento populacional.
  • D: a análise segundo a qual pessoas geram riquezas, então, quanto mais pessoas, melhor.
  • E: a necessidade de aumentar a baixa produtividade registrada nos últimos 200 anos.



Por que temos filhos?
      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)



Conforme opinião do autor, constitui um dos mais importantes dilemas da atualidade
  • A: a emergência de as famílias assumirem mais despesas com os filhos, já que os custos da paternidade pesam sobre estado, onerando-o cada vez mais.
  • B: a necessidade de contenção do aumento populacional, visando atenuar a exploração dos recursos naturais, e as consequências econômicas dessa medida.
  • C: a percepção da paternidade a partir do viés econômico, colocando em segundo plano as dimensões cultural e afetiva que envolvem as relações familiares.
  • D: a decisão entre manter ou impor controle sobre os altos índices de produtividade dos últimos anos, para ajustá-los à tendência de queda nos níveis de consumo.
  • E: o aumento sistemático da produtividade fundado na crença, muito combatida por economistas, de que quanto mais pessoas maior a geração de riqueza.



   Por que temos filhos?
      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.
      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)






Considere as frases:
• No plano biológico, a reprodução é um imperativo...
• A paternidade também encerra dimensões culturais...
• ... do ponto de vista estritamente econômico...
As expressões destacadas nas frases têm como sinônimos adequados ao contexto

  • A: uma imposição; contém; precisamente.
  • B: um propósito; estende; plenamente.
  • C: um estímulo; propicia; manifestamente.
  • D: uma obsessão; sobrepõe; devidamente.
  • E: uma afirmação; atenua; incontestavelmente.

Exibindo de 19671 até 19680 de 24771 questões.