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 Literatura no cárcere
      Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.
      A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.
      Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.
      Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.
      Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.
      Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.
      Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz. Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)



Assinale a alternativa em que os três fragmentos do texto apresentam sentido figurado.
  • A: ... a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias... (2° parágrafo) ... 177 detentos se reuniram mensalmente... (5° parágrafo) Por qualquer prisma que se procure observar... (último parágrafo)
  • B: ... tem feito florescer debates acalorados... (3° parágrafo) ... as benesses da leitura são muitas... (3° parágrafo) ... 177 detentos se reuniram mensalmente... (5° parágrafo)
  • C: ... subsidia um projeto de clubes de leitura... (4° parágrafo) Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas... (6°parágrafo) ... uma extraordinária mudança na chave da autoestima. (último parágrafo)
  • D: ... a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias... (2° parágrafo) Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas... (6°parágrafo) ... uma extraordinária mudança na chave da autoestima. (último parágrafo)
  • E: ... tem feito florescer debates acalorados... (3° parágrafo) Por qualquer prisma que se procure observar... (último parágrafo) ... uma extraordinária mudança na chave da autoestima. (último parágrafo)



Literatura no cárcere
      Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.
      A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.
      Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.
      Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.
      Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.
      Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.
      Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz. Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)




Os resultados da atuação dos clubes de leitura, ___________ , apresentaram ganhos mais concretos do que se pode imaginar.
Para estar de acordo com a norma-padrão de regência, a lacuna dessa frase deve ser preenchida por:

  • A: a que os pesquisadores realizaram um detalhamento
  • B: a que os pesquisadores deram realce
  • C: com que os pesquisadores centraram a atenção
  • D: de que os pesquisadores pormenorizaram
  • E: com que os pesquisadores se debruçaram



 Literatura no cárcere
      Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.
      A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.
      Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.
      Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.
      Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.
      Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.
      Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz. Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)



O pronome relativo onde foi empregado corretamente na alternativa:
  • A: No ambiente prisional, onde se vive privado da liberdade, os dados revelam maior autoestima entre os participantes do projeto.
  • B: A cada livro lido, onde é necessário fazer um resumo e submetê-lo a um parecerista, reduzem-se quatro dias da pena.
  • C: A recomendação do CNJ, onde determina que a cada livro lido é possível reduzir a pena, desencadeou debates.
  • D: Desde 2013, onde o Conselho Nacional de Justiça autorizou a remição de pena pela leitura, vários detentos se inseriram no projeto.
  • E: As benesses da leitura, onde muitas vezes não é fácil mensurar, são evidentes tanto fora como dentro da prisão.



 Literatura no cárcere



 

 


      Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.
      A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.
      Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.
      Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.
       Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.
     Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.
      Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz. Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a concordância verbal e a grafia das palavras estão em conformidade com a norma-padrão.
  • A: Desde 2013, o Conselho Nacional de Justiça mantêm projetos de remição de pena ligados à iniciativa privada.
  • B: As considerações feitas pelo parecerista, que deve agir concienciosamente, segue para o deferimento do juiz.
  • C: Após a escolha de uma obra pelos responsáveis pelo projeto, ocorreu reuniões em que os detentos expontaneamente expuseram seu ponto de vista.
  • D: Os detentos que quizeram participar dos clubes de leitura relataram que se sentiram motivados a traçar planos futuros.
  • E: A capacidade de reflexão bem como a de expressar os sentimentos figuram na lista das benesses advindas da leitura.

A alternativa em que a expressão destacada estabelece relação de causa entre as ideias é:
  • A: No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz visto que devolve à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
  • B: No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser, portanto, um meio eficaz de devolver à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
  • C: Caso haja um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de devolver à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
  • D: À medida que ocorra um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de devolver à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
  • E: A literatura pode ser, no difícil processo de reintegração, um meio eficaz para que se devolva à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.

Leia o texto.

Graças______ leitura de “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, romance de Martha Batalha, referente ________angústias de duas irmãs na década de 1940, um homem de 42 anos, preso em São Paulo, decidiu reatar com a filha. O livro chegou ________ essa pessoa por meio do Programa Clubes de Leitura e Remição de Pena.

(Mariana Vick. Folha de S.Paulo, 26.06.2018. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
  • A: a ... as ... a
  • B: a ... às ... à
  • C: à ... às ... a
  • D: à ... as ... à
  • E: à ... às ... à



Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS



    “A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da assistência universal.”
    A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a atenção primária.
    Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40o aniversário da histórica Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.
    Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desigual e injusto entre países e dentro dos países.
    “Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo [saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater doenças específicas, muito focados no tratamento, em detrimento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus.
    Quase metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa durante sua vida.
    A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde para todos com qualidade.
(Cláudia Collucci, Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS. Em: Folha de S.Paulo, 25.10.2018. Adaptado)
 
As informações do texto mostram que a atenção primária à saúde
  • A: vive ainda enfrentamentos para se estabelecer plenamente, uma vez que se identificam desigualdades entre os países e, até mesmo, dentro deles.
  • B: obteve êxito em seu propósito a partir da Declaração de Alma Alta, razão pela qual os 40 anos subsequentes a ela foram de saúde para todos os cidadãos.
  • C: tende a ser brevemente atingida, uma vez que a Declaração de Astana ratifica os cuidados primários como pilar da cobertura universal de saúde.
  • D: passou por um período de estabilização, mas vem sendo questionada recentemente com o recrudescimento de uma série de doenças específicas.
  • E: deixou de ser atendida porque a Organização Mundial da Saúde parou de perseguir os preceitos defendidos pelas Declarações de Alma Alta e Astana.



Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS



    “A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da assistência universal.”
    A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a atenção primária.
    Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40o aniversário da histórica Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.
    Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desigual e injusto entre países e dentro dos países.
    “Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo [saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater doenças específicas, muito focados no tratamento, em detrimento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus.
    Quase metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa durante sua vida.
    A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde para todos com qualidade.
(Cláudia Collucci, Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS. Em: Folha de S.Paulo, 25.10.2018. Adaptado)

De acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus, a universalização da saúde
  • A: ganha destaque nas políticas, garantindo a atenção à prevenção de doenças e o acesso a serviços essenciais de saúde.
  • B: pode ser conseguida de forma bem simples, priorizando-se métodos tradicionais e profissionais com formação mais humanizada.
  • C: está prejudicada pela baixa atenção à prevenção de doenças, o que ainda pode piorar caso se use politicamente a saúde.
  • D: caminha para atingir um número maior de pessoas, já que se tem abandonado o combate a doenças específicas.
  • E: exige políticas mais voltadas à tecnologia, o que demandará menos profissionais em um trabalho mais eficiente para a população.

     Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS



    “A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da assistência universal.”
    A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a atenção primária.
    Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40o aniversário da histórica Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.
    Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desigual e injusto entre países e dentro dos países.
    “Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo [saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater doenças específicas, muito focados no tratamento, em detrimento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus.
    Quase metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa durante sua vida.
    A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde para todos com qualidade.
(Cláudia Collucci, Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS. Em: Folha de S.Paulo, 25.10.2018. Adaptado)


Na passagem do 3º parágrafo “... que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.”, os termos destacados significam, correta e respectivamente,
  • A: obrigou e desejo.
  • B: amainou e suporte.
  • C: dissuadiu e modelo.
  • D: orientou e incremento.
  • E: estimulou e arrimo.

     Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS




    “A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da assistência universal.”

    A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a atenção primária.

    Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40o aniversário da histórica Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.

    Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desigual e injusto entre países e dentro dos países.

    “Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo [saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater doenças específicas, muito focados no tratamento, em detrimento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus.

    Quase metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa durante sua vida.

    A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde para todos com qualidade.
(Cláudia Collucci, Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS. Em: Folha de S.Paulo, 25.10.2018. Adaptado)



Considere os enunciados, reescritos a partir das informações textuais:
• A Declaração de Alma Alta e a Declaração de Astana ____________ preocupação em fortalecer a atenção primária à saúde.
• As ações em saúde ____________ ficado muito ____________ em combater doenças específicas, em detrimento da prevenção de doenças.
• De acordo com a Declaração de Astana, ____________ uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional.De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:


  • A: revela ... têm ... focadas ... é necessária
  • B: revelam ... tem ... focados ... é necessário
  • C: revelam ... têm ... focadas ... é necessária
  • D: revela ... tem ... focado ... é necessário
  • E: revelam ... têm ... focado ... é necessário

Exibindo de 19601 até 19610 de 24771 questões.