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  Mesmo que o.k. seja o americanismo mais difundido no mundo, sua origem é confusa.


      Uma das versões afirma que, durante a Guerra da Secessão americana, que terminou em 1865, quando voltavam para o quartel sem sofrer nenhuma baixa, os soldados anotavam num quadro de avisos ou pintavam nas paredes “0k”, zero killed, ou seja, “zero morto”. Com o tempo, isso passou a significar “tudo bem”.


      Seja como for, o responsável pela popularização de o.k. foi o presidente americano Martin Van Buren, que tentava se reeleger em 1840. Apelidado de Old Kinderhook (Velho Kinderhook) porque era nativo desta cidade, usou as iniciais OK como slogan – e aproveitou o trocadilho com o sentido de “all correct”, isto é, tudo bem. Apesar disso, não foi reeleito.
                                                                                                                      (Bruno Borges. Aventuras na História, junho, 2005. Adaptado)


De acordo com o texto,
  • A: Martin Van Buren popularizou as iniciais OK durante sua primeira campanha para se tornar presidente, em 1840.
  • B: as anotações em quadros de avisos e em paredes comprovaram historicamente que houve poucas baixas durante a Guerra da Secessão.
  • C: Van Buren associou seu apelido de Old Kinderhook à expressão OK e utilizou o sentido positivo dessa expressão em sua campanha eleitoral.
  • D: A criação do americanismo o.k. ainda continua obscura, apesar dos vários estudos acadêmicos feitos para descobrir sua origem.
  • E: A expressão o.k., graças à criatividade dos soldados que retornavam da guerra, passou a significar “missão cumprida”.




      Mesmo que o.k. seja o americanismo mais difundido no mundo, sua origem é confusa.


      Uma das versões afirma que, durante a Guerra da Secessão americana, que terminou em 1865, quando voltavam para o quartel sem sofrer nenhuma baixa, os soldados anotavam num quadro de avisos ou pintavam nas paredes “0k”, zero killed, ou seja, “zero morto”. Com o tempo, isso passou a significar “tudo bem”.


      Seja como for, o responsável pela popularização de o.k. foi o presidente americano Martin Van Buren, que tentava se reeleger em 1840. Apelidado de Old Kinderhook (Velho Kinderhook) porque era nativo desta cidade, usou as iniciais OK como slogan – e aproveitou o trocadilho com o sentido de “all correct”, isto é, tudo bem. Apesar disso, não foi reeleito.
                                                                                                                      (Bruno Borges. Aventuras na História, junho, 2005. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses apresenta o mesmo sentido da expressão destacada no texto.

  • A: Mesmo que (Caso)
  • B: ou seja (a exemplo de)
  • C: Com o tempo (Previamente)
  • D: Seja como for (De qualquer maneira)
  • E: Apesar disso (Portanto)

Considere a tira com os personagens Garfield e seu dono Jon para responder à questão.

 


Comparando o primeiro e o último quadrinhos, nota-se
  • A: discrepância entre as reações de Garfield, respectivamente de euforia e de resignação.
  • B: oposição entre as reações de Garfield, respectivamente de desconforto e de satisfação.
  • C: dissonância entre as reações de Garfield, respectivamente de irritação e de hesitação.
  • D: semelhança entre as reações de Garfield, respectivamente de sofrimento e aborrecimento.
  • E: contradição entre as reações de Garfield, respectivamente de dissabor e de indiferença.

Considere a tira com os personagens Garfield e seu dono Jon para responder à questão.

 



Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal e nominal.
  • A: Ao sair de casa, Garfield se apercebe com o calor intenso.
  • B: Para fugir do dia quente, ele se vê obrigado de entrar em casa.
  • C: Mas, a despeito com a presença de Jon, o gato sente-se aborrecido.
  • D: Para Garfield, o calor é preferível à companhia do próprio dono.
  • E: Novamente ao ar livre, ele não reclama com a alta temperatura.

                                                                         O combate à notícia falsa
 


      Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios. Caso paradigmático de efeito colateral negativo das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão, fundamental para uma democracia.


      De forma pioneira, a Alemanha apresentou uma possível solução para o problema das notícias falsas. No dia 1° de janeiro, entrou em vigor uma lei, aprovada em junho do ano passado, que obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios, como discurso de ódio e notícias falsas, de suas plataformas em até 24 horas após terem sido legalmente notificadas. As empresas que não cumprirem as novas normas poderão ser multadas em até € 50 milhões.


      A nova lei aplica-se a sites e redes sociais com mais de 2 milhões de membros. Facebook, Twitter e YouTube serão os principais afetados.


      Com a entrada da lei em vigor, o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais para que os cidadãos possam denunciar quando as redes sociais não removerem o conteúdo denunciado dentro do prazo estipulado. Recentemente, o Facebook informou que contratou centenas de novos funcionários na Alemanha para lidar com as denúncias no país dentro do novo marco legal. É um primeiro passo.
                                                                                                                      (O Estado de S.Paulo. http://opiniao.estadao.com.br. 07.01.2018. Adaptado)


É correto afirmar que o texto, referente à lei alemã para coibir a disseminação de notícias falsas,


  • A: dá como certa a eficácia de sua aplicação, como se observa em: “... aplica-se a sites e redes sociais...” (3° parágrafo).
  • B: faz uma crítica à morosidade de sua implementação, como se evidencia em: “De forma pioneira...” (2° parágrafo).
  • C: contesta o caráter arbitrário dessa medida, como se verifica em: “... obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios...” (2° parágrafo).
  • D: questiona a burocracia desnecessária envolvida em sua execução, como se nota em: “... o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais...” (4° parágrafo).
  • E: posiciona-se favoravelmente a essa iniciativa, como se sugere em: “... uma possível solução para o problema...” (2° parágrafo).

                                                                                O combate à notícia falsa
 


      Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios. Caso paradigmático de efeito colateral negativo das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão, fundamental para uma democracia.


      De forma pioneira, a Alemanha apresentou uma possível solução para o problema das notícias falsas. No dia 1° de janeiro, entrou em vigor uma lei, aprovada em junho do ano passado, que obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios, como discurso de ódio e notícias falsas, de suas plataformas em até 24 horas após terem sido legalmente notificadas. As empresas que não cumprirem as novas normas poderão ser multadas em até € 50 milhões.


      A nova lei aplica-se a sites e redes sociais com mais de 2 milhões de membros. Facebook, Twitter e YouTube serão os principais afetados.


      Com a entrada da lei em vigor, o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais para que os cidadãos possam denunciar quando as redes sociais não removerem o conteúdo denunciado dentro do prazo estipulado. Recentemente, o Facebook informou que contratou centenas de novos funcionários na Alemanha para lidar com as denúncias no país dentro do novo marco legal. É um primeiro passo.
                                                                                     (O Estado de S.Paulo. http://opiniao.estadao.com.br. 07.01.2018. Adaptado)




O vocábulo também, em destaque no primeiro parágrafo, enfatiza


 


  • A: as ações políticas desencadeadoras da evolução tecnológica.
  • B: os obstáculos que atrasaram o início da evolução tecnológica.
  • C: as consequências ambivalentes da evolução tecnológica.
  • D: as transformações históricas que antecederam a evolução tecnológica.
  • E: os mecanismos de poder que justificaram a evolução tecnológica.




                                                                             O combate à notícia falsa

 


      Da mesma forma que a evolução tecnológica tornou a informação mais acessível e ampliou os espaços de discussão de ideias – avanços que são especialmente saudáveis para a democracia –, ela também trouxe novos desafios. Caso paradigmático de efeito colateral negativo das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão, fundamental para uma democracia.


      De forma pioneira, a Alemanha apresentou uma possível solução para o problema das notícias falsas. No dia 1° de janeiro, entrou em vigor uma lei, aprovada em junho do ano passado, que obriga as redes sociais a removerem conteúdos impróprios, como discurso de ódio e notícias falsas, de suas plataformas em até 24 horas após terem sido legalmente notificadas. As empresas que não cumprirem as novas normas poderão ser multadas em até € 50 milhões.


      A nova lei aplica-se a sites e redes sociais com mais de 2 milhões de membros. Facebook, Twitter e YouTube serão os principais afetados.


      Com a entrada da lei em vigor, o governo alemão anunciou que oferecerá formulários digitais para que os cidadãos possam denunciar quando as redes sociais não removerem o conteúdo denunciado dentro do prazo estipulado. Recentemente, o Facebook informou que contratou centenas de novos funcionários na Alemanha para lidar com as denúncias no país dentro do novo marco legal. É um primeiro passo.
                                                                                     (O Estado de S.Paulo. http://opiniao.estadao.com.br. 07.01.2018. Adaptado)



No trecho do primeiro parágrafo – ... notícias falsas, que podem, em último termo, colocar em risco o ambiente de liberdade de expressão... –, a construção destacada contribui para



  • A: atribuir ao enunciado um status de verdade comprovada.
  • B: chamar a atenção para os efeitos das notícias falsas.
  • C: apontar o significado explicitamente contraditório da afirmação.
  • D: reforçar o traço pejorativo do vocábulo “liberdade” no contexto.
  • E: descrever as “notícias falsas” como um problema incorrigível.

                                      Sobre o ‘sobre’



    De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.


    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.


    Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.


    Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.
                                                                (Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)



Um dos problemas que o autor aponta no uso de “sobre” em frases do tipo “não é sobre direitos, é sobre deveres” está relacionado ao fato de que esse uso

  • A: revela pouco refinamento e afeta a melodia da língua.
  • B: impede uma compreensão profunda do preciosismo da língua.
  • C: acarreta desvio de sentido e prejudica a compreensão.
  • D: compromete o purismo necessário à preservação do idioma.
  • E: é elitista, pois se restringe a falantes de uma língua estrangeira.

                                      Sobre o ‘sobre’



    De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.


    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.


    Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.


    Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.
                                                                (Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)



Com a expressão “chave inglesa”, no terceiro parágrafo, o autor

  • A: defende a ideia de que a língua portuguesa dispõe de muito mais recursos de comunicação que a língua inglesa.
  • B: sugere que as pessoas que eventualmente empregam palavras ou frases de origem estrangeira são arrogantes.
  • C: frisa que há ideias que simplesmente não podem ser traduzidas do inglês para o português.
  • D: explicita seu ponto de vista terminantemente contra as teorias que endossam as recentes traduções de obras da língua inglesa.
  • E: reforça a crítica à inadequação do emprego do vocábulo “sobre” como uma tradução malfeita da construção inglesa “it’s not about”.



                                      Sobre o ‘sobre’



    De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre direitos, é sobre deveres”.


    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.


    Palavras são ferramentas, chaves que se encaixam perfeitamente nas delicadas fendas dos significados. Quando a gente usa a ferramenta errada, espana o parafuso. O que aumenta meu desconforto com o “sobre” é que, nas frases em que ele é empregado, tem sempre alguém nos dando uma lição e dizendo que não entendemos lhufas do assunto. É como se eu estivesse tentando aparafusar uma estante na parede, me afastassem da tarefa e assumissem o meu lugar usando uma faca de cozinha. Ou, para ligar a imagem à origem do problema: usando uma chave inglesa.


    Não quero parecer arrogante. “Não é sobre preciosismo”, eu diria, aderindo à moda, “é sobre lógica”. Há frases que fazem sentido, outras que não. Já está tão difícil nos entendermos em bom português, imagina com todo mundo usando faca em parafuso e desrosqueando porca com alicate: acabaremos por estropiar de vez a fragilíssima máquina da comunicação.
                                                                (Antônio Prata. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 29.10.2018. Adaptado)



O emprego das aspas no último parágrafo serve ao propósito de



  • A: explicitar a citação da opinião de um terceiro.
  • B: evidenciar a presença da intenção sarcástica.
  • C: destacar expressões com sentido figurado.
  • D: anular o propósito crítico do comentário.
  • E: realçar um uso preciosista da língua.

Exibindo de 19281 até 19290 de 24771 questões.