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      Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.



      Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.


      Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina. E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.


      O “casal feliz” foi parar no distrito.


      Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre.
                                                                                   (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)


Assinale a alternativa que apresenta a passagem do texto na qual o narrador reitera sua declaração – Não serei tão radical. – e se expressa evitando ser categórico acerca do assunto de que trata.



 



  • A: Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.
  • B: Aí está uma pergunta trágica.
  • C: Da minha janela, eu os via como dois monstros.
  • D: E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada.
  • E: Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda.



      Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.


      Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.


      Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina. E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.


      O “casal feliz” foi parar no distrito.


      Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre.
                                                                                   (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)


Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos.” – empregando conjução que expressa o sentido do original




  • A: Meu filho, vem cedo, portanto eu quero ver os blocos.
  • B: Meu filho, vem cedo, mas eu quero ver os blocos.
  • C: Meu filho, vem cedo, pois eu quero ver os blocos.
  • D: Meu filho, vem cedo, apesar de eu querer ver os blocos.
  • E: Meu filho, vem cedo, quando eu quero ver os blocos.





      Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.


      Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.


      Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina. E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.


      O “casal feliz” foi parar no distrito.


      Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre.
                                                                                   (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)



A frase do narrador em que ele emprega linguagem figurada para se referir aos relacionamentos é:




  • A: O “casal feliz” foi parar no distrito.
  • B: Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra.
  • C: No dia seguinte, separaram-se para sempre.
  • D: Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações...
  • E: E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa...

 



 

Na tira, a crítica à televisão e ao celular reside na capacidade de ambos
  • A: evidenciarem a sofisticação das modernas tecnologias.
  • B: provocarem alheamento da realidade.
  • C: levarem os usuários a buscar outras fontes de informação.
  • D: evitarem desentendimento familiar.
  • E: impedirem o uso de tecnologias modernas.

 



 
A frase em que a palavra “como” está empregada com o mesmo sentido que tem na fala do primeiro quadrinho é:
  • A: Como eu previa, ele passou a ver televisão todas as noites.
  • B: Tudo na casa continua como ela deixou ao viajar.
  • C: Não se sabe como o celular dele foi parar na mão do garoto.
  • D: Como vamos resolver esse assunto, só Deus sabe!
  • E: Como ninguém conseguia contê-lo, ele se metia em confusões.

 



 

Assinale a alternativa que substitui as expressões destacadas em – (I) Depois, a vida passou a ser (II) dura (III) o tempo todo. – exprimindo adequadamente seu sentido no contexto.
  • A: (I) Além disso ... (II) resistente ... (III) sucessivamente.
  • B: (I) Em seguida ... (II) inflexível ... (III) temporariamente.
  • C: (I) Posteriormente ... (II) árdua ... (III) continuamente.
  • D: (I) Seguramente ... (II) exigente ... (III) em demasia.
  • E: (I) A propósito ... (II) rígida ... (III) totalmente.





      Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.


      Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.


      Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação.
                                                                                                   (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)



As pesquisas da autora levaram-na a constatar que,


  • A: embora defendam a tese da liberdade feminina, muitas brasileiras têm comportamentos que reforçam a lógica da dominação masculina.
  • B: do ponto de vista patriarcal, as mulheres são superiores aos homens quando preferem a segurança doméstica ao mundo do trabalho.
  • C: mantendo a coerência com o discurso que prega a superação dos limites femininos, há uma clara tendência a posturas conservadoras.
  • D: reforçando a tese da hegemonia masculina, as mulheres brasileiras se mostram cada vez mais propensas a conseguir sua autonomia.
  • E: com a internalização de valores tradicionais, é ampliada a liberdade feminina de comportamentos.

 


      Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.



      Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.


      Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação.
                                                                                          (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)

É correto afirmar que, do ponto de vista da filósofa Simone de Beauvoir,



  • A: embora vivendo como escravas, as mulheres se sentem libertas de obrigações familiares e sociais.
  • B: as mulheres priorizam a liberdade, que lhes garante viver em zona de conforto provida pelo trabalho.
  • C: a tendência feminina é buscar a saída de sua condição de escravidão num impossível sonho de liberdade.
  • D: a liberdade atemoriza, o que explica que muitas mulheres escolham viver subjugadas.
  • E: a definição de liberdade feminina está atrelada ao grau de conformismo que o trabalho impõe.



      Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.



      Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.


      Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação.
                                                                                          (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)
As palavras destacadas na passagem – Delas se espera que sejam submissas, contidas... – têm antônimos adequados ao contexto em:




  • A: insubmissas e reservadas.
  • B: intransigentes e instáveis.
  • C: desobedientes e imoderadas.
  • D: soberbas e notáveis.
  • E: dóceis e desmedidas.





      Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.


      Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.


      Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação.
                                                                                          (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)



Assinale a alternativa em que a expressão destacada está empregada para introduzir uma ideia que se contra-põe à ideia anteriormente expressa.


  • A: ... tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina.
  • B: ... o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim...
  • C: Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores...
  • D: ... seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar.
  • E: ... afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão...

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