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O conhecido escritor Umberto Eco escreveu:
“O vestuário fala. Fala o fato de eu me apresentar no escritório de manhã com uma gravata normal de riscas, fala o fato de a substituir inesperadamente por uma gravata psicodélica, fala o fato de ir à reunião do conselho de administração sem gravata”.
Sobre a significação ou estruturação desse pequeno texto, a afirmação INCORRETA é:
  • A: ao dizer que “os olhos são a janela da alma”, Machado de Assis mostra a mesma possibilidade de o ser humano comunicar-se com algo além de linguagem;
  • B: o vestuário é uma perfeita metáfora para a linguagem, pois, como esta, mostra grande número de elementos (que se combinam), intencionalidade no uso, possibilidade de erro ao não respeitar a norma e possibilidade de uso estético dos componentes;
  • C: o uso de uma gravata de riscas e o de uma gravata psicodélica mostra uma oposição na disposição interior do usuário;
  • D: a substituição de uma gravata por outra corresponde, na linguagem, à possibilidade de troca de vocábulos, com mudança de sentido;
  • E: estar “sem gravata” corresponde linguisticamente à elipse de um termo desnecessário, sem interferência semântica.

Observe o seguinte texto:
“O Opel Twin é um carro protótipo desenhado com a finalidade de reduzir o consumo de combustível e a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. O objetivo, em números: um veículo que não consuma mais de 3,5 litros de combustível por cada 100 quilômetros. Para isso, a Companhia Opel criou um novo conceito de carroceria e tração que permite instalar indistintamente um motor de gasolina ou de propulsão elétrica. É um sistema modular: o motor, a transmissão e o eixo traseiro conformam uma só unidade que pode ser retirada ou substituída para melhor adequar-se às necessidades”.
No caso desse texto argumentativo, as ideias apresentadas são apoiadas por meio de:
  • A: exemplos, já que eles representam um caso específico ou concreto de uma afirmação geral;
  • B: descrições, mostrando um ponto de vista ou a perspectiva de quem descreve;
  • C: experiências pessoais, mostrando conhecimentos vividos e não aprendidos externamente;
  • D: dados, já que os dados são fatos cuja autenticidade pode ser provada com facilidade;
  • E: testemunhos alheios, que possuem autoridade no tema abordado.

Observe o seguinte texto:
“Acabava de comemorar onze meses de vida a filhinha de Frederic Skinner, Débora, quando ele a pôs como tema do noticiário. A imprensa americana falava com indignação da ‘menina encaixotada’, colocada numa espécie de incubadora, fechada por todos os lados, dotada de vidros e totalmente climatizada. Haviam-se graduado de tal modo a temperatura e a umidade do ar, que a pequena Débora não necessitava, fora as fraldas, de roupas de vestir nem de cuidados de nenhum tipo. Havia filtros encarregados de limpar o ar de bactérias e de partículas de pó, e o solo era mantido limpo por meio de um pano sem fim que corria lentamente. Skinner havia pensado que um dos problemas práticos mais importantes que sugere o cuidado do bebê se apoia simplesmente em tê-lo sempre quente”.
Esse texto, a fim de atrair a atenção do leitor, apela para uma estratégia em sua introdução, que é a de:
  • A: começar por uma afirmação surpreendente, seja um fato ou uma opinião;
  • B: iniciar-se o texto com uma pequena narrativa de interesse;
  • C: propor uma interrogação, que é respondida no decorrer do texto;
  • D: citar um ou vários exemplos, que são devidamente explicados;
  • E: indicar uma possível separação temática em itens distintos.

Observe o texto descritivo a seguir.
“Em uma rua que desembocava na praça viu uma igreja românica com um claustro exterior. Estava pintada de amarelo; o pórtico tinha a seus lados duas imagens bizantinas. O interior da igreja estava remexido com uma falta de critério e uma ignorância repulsivas. Molduras de todas as classes, axadrezadas e triangulares; filigranas dos capitéis, gregas e adornos haviam sido cobertas por uma grossa camada de gesso”.
Sobre a estruturação desse texto, é correto afirmar que:
  • A: o observador e as realidades descritas estão estáticos, não indicando qualquer movimento;
  • B: o observador é do tipo culto, informando com precisão ao leitor dados técnicos dos objetos descritos;
  • C: o observador sofre limitações físicas de distanciamento e de luminosidade na tarefa de descrever os objetos da igreja;
  • D: o observador mostra-se imparcial no julgamento da cena descrita em seu texto;
  • E: os adjetivos “românica”, “exterior”, “amarelo” e “bizantinas” mostram o valor de caracterização, limitando-se a percepções dos sentidos do observador.

A frase na qual o enunciador está formalmente AUSENTE é:
  • A: Ah! Você cantava no verão, pois agora dance!
  • B: A notícia chegou a nossa casa ao meio-dia.
  • C: Puxa! Quando retornarão esses momentos agradáveis?
  • D: O sol nunca está tão belo quanto no dia de partirmos.
  • E: Gostaria de mostrar meu valor aos meus semelhantes.

O humor é um dos traços mais impressionantes do estilo de Machado de Assis.
A frase abaixo em que essa marca está AUSENTE é:
  • A: Viana era um parasita consumado, cujo estômago tinha mais capacidade que preconceitos. Nasceu parasita por direito divino;
  • B: Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico – uma pérola;
  • C: Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos santos;
  • D: D. Cesária está ainda com a morte do cunhado na garganta, mas tudo passa, até os cunhados;
  • E: A rua, por mais que José Dias andasse devagar, parecia fugir-me debaixo dos pés, as casas voavam de um e outro lado.

A frase machadiana abaixo em que NÃO estão presentes traços de metalinguagem é:
  • A: Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo;
  • B: José Dias amava os superlativos. Era um modo de dar feição monumental às ideias; não as havendo, servia a prolongar as frases;
  • C: A mim mesmo perguntei se ela não estaria destinada a passar dos gelos às flores pela ação daquele bacharel Osório... Ponho aqui a reticência que deixei então no meu espírito;
  • D: Melchior passeava de um para outro lado, com um livro nas mãos, algum Tertuliano ou Agostinho, ou qualquer outro da mesma estatura;
  • E: Ui! Lá me ia a pena escorregar para o enfático. Sejamos simples, como era simples a vida que levei na Tijuca...

O observador de um objeto qualquer pode sofrer limitações em sua tarefa, fazendo com que alguns dados do objeto descrito não sejam fornecidos por algum tipo de impossibilidade.
O texto abaixo, de autoria de Van Gogh, em que há uma referência implícita a uma dessas limitações é:
  • A: O desenho representa mineiros de carvão, homens e mulheres, indo à mina pela manhã sob a neve, num atalho ao longo de uma cerca de espinhos; sombras que passam vagamente discerníveis no crepúsculo...
  • B: Uma velha cidade da Holanda, com fileiras de casas num castanho avermelhado com oitões em escadinha e patamares nas portas, telhados cinza e portas brancas ou amarelas, vãos e cornijas...
  • C: Um pouco mais longe no canal, uma ponte de pedra sobre a qual passam pessoas e uma charrete com cavalos brancos...
  • D: E movimento por toda parte; um homem com um carrinho de mão, um outro apoiado ao parapeito, olhando para a água, mulheres de preto com toucas brancas.
  • E: À direita, um grupo de oliveiras perde-se no azul do céu ao crepúsculo; em segundo plano, colinas com arbustos e duas grandes árvores. No alto, a estrela da tarde.

Nas frases abaixo temos o emprego de palavras ou expressões consideradas sexistas e, por isso, desaconselhadas, pelo menos para alguns. Em todos os exemplos abaixo foram propostas modificações para evitar-se o problema.
A frase em que a proposta NÃO está adequada é:
  • A: o corpo do homem / o corpo humano;
  • B: os chilenos / os chilenos e as chilenas;
  • C: as mulheres da limpeza / o pessoal da limpeza;
  • D: os casais do bairro / os homens e as mulheres do bairro;
  • E: o homem da rua / as pessoas comuns.

Em todas as frases abaixo há a presença de marcadores textuais, que estabelecem ordem e relações significativas entre as frases.
A opção abaixo em que o marcador textual sublinhado tem sua função corretamente apontada é:
  • A: Com respeito aos motoristas bêbados, as penas devem ser maiores / início de um novo tema;
  • B: Em primeiro lugar, podemos falar das pessoas que estão desempregadas / distinguir elementos do texto;
  • C: Em outras palavras devemos prestar mais atenção em nossos filhos / corrigir um erro;
  • D: Além disso, deve-se também procurar estabelecer bom convívio com os clientes / oposição;
  • E: Entretanto, as coisas não podem resumir-se só a problemas econômicos / explicação.

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