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Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

Em qual das opções a seguir o termo destacado está em sua forma nominal?
  • A: “Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo”.
  • B: “Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu fugir do labirinto”.
  • C: Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem”.
  • D: “[...] o rei tinha deixado guardas vigiando as saídas [...]”.

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

Marque a opção em que o termo sublinhado foi classificado incorretamente.
  • A: “O ser humano não consegue voar [...]”. (Preposição).
  • B: “[...] o homem tem tentado alcançar as estrelas”. (Substantivo).
  • C: “O espírito humano de vencer [...]”. (Preposição).
  • D: “[...] ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso”. (Pronome).

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

Considere a sintaxe do trecho a seguir:
“Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis”.
O sujeito da oração é classificado como
  • A: composto e não há núcleo.
  • B: simples e seu núcleo é “atuais”.
  • C: simples e seu núcleo é “motores”.
  • D: composto e seu núcleo é “atuais motores”.

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

Leia o trecho a seguir.
“Na conquista do espaço não podemos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas”.
A expressão destacada tem valor semântico
  • A: aditivo.
  • B: alternativo.
  • C: condicional.
  • D: conformativo.

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

“Antes de levantar voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem
muito alto (perto do Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas
pesadas). Entretanto, a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevouse tanto nos ares a ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no
mar e morrendo afogado”.
A palavra destacada no trecho pode ser substituída corretamente, sem prejuízo do sentido original do texto, por
  • A: improvável.
  • B: deslumbrante.
  • C: previsível.
  • D: entediante.

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).


Em “[...] o céu era um lugar divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados
pelos deuses”, o termo destacado expressa
  • A: proporcionalidade.
  • B: temporalidade.
  • C: conformidade.
  • D: adversidade.

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

Leia o trecho a seguir.
O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento.
As aspas na palavra “puxar” foram usadas para
  • A: destacar um título.
  • B: expor um conceito.
  • C: marcar uma citação.
  • D: evidenciar uma expressão.

Sonho de Ícaro

Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).Assinale a opção em que o trecho apresentado possui predicado nominal.

Assinale a opção em que o trecho apresentado possui predicado nominal.
  • A: “Talvez essa meta seja impossível como o voo de Dédalo e Ícaro”.
  • B: “Praticamente todas as culturas destacam o céu como um lugar especial”.
  • C: “[...] Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera”.
  • D: “Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis [...]”.

Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou
meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia
grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de
homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros
jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser
desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu
fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado
guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar
voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do
Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto,
a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a
ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo
afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro
ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande
altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue
voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais
eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em
1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para
praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem
à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus
sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de
Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto
por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual
intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis
(oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás
resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para
frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a
propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para
dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias
devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu
movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com
essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela
mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros).
Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não
podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.

RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).

Considere o seguinte trecho:
“Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu
como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos
consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar
divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses”.
Koch e Elias (2015) versam sobre a importância dos elementos de retomada, os quais são relevantes para a
progressão referencial do texto. No trecho analisado há recursos responsáveis pela retomada do referente “céu”.
Assinale a opção em que as expressões nominais não retomam essa construção do sentido.
  • A: “lugar especial”.
  • B: “lugar divino”.
  • C: “morada dos deuses”.
  • D: “sonho antigo”.

Assinale a frase abaixo inteiramente correta em função de todos os aspectos da norma culta.
  • A: O dinheiro é o pé de cabra do poder.
  • B: Aprenda com as massas; depois ensine-as o necessário.
  • C: O ensino à distância é preferível ao presencial.
  • D: Os homens fazem as leis; as mulheres os costumes.
  • E: Perto de 243 passageiros dormiram no aeroporto.

Exibindo de 5931 até 5940 de 24771 questões.