Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 24771 questões.
O vocábulo destacado está em DESACORDO com o registro culto e formal da língua, quanto à flexão de gênero ou número, em
  • A: Havia menas ilusões no seu comportamento.
  • B: É necessário calma para falar do outro.
  • C: Entre mim e você há divergências bastantes.
  • D: Ela permanecia meio preocupada consigo mesma.
  • E: Como falavam mal de todos, ficavam sós.

Indique a opção na qual a concordância nominal está adequada.
  • A: Alguns pseudos-ecologistas se opõem ao Bolsa-Floresta.
  • B: Há partes da floresta que estão menas devastadas que outras.
  • C: Visto a grande devastação, alguma atitude deve ser tomada.
  • D: Seguem anexo os documentos para a certificação.
  • E: Todos devemos ficar alerta para salvar a Amazônia.


                     [...] a alegria
                      Seu sintoma mais bonito é nos jogar para fora,
                             de encontro ao mundo e a nós mesmos
                                                                                                                                               IVAN MARTINS
    A alegria vem de dentro ou de fora de nós?

A pergunta me ocorre no meio de um bloco de carnaval, enquanto berro os versos imortais de Roberto Carlos, cantados em ritmo de samba: “Eu quero que você me aqueça neste inverno, e que tudo mais vá pro inferno”.

Estou contente, claro. Ao meu redor há um grupo de amigos e uma multidão ruidosa e colorida. Ainda assim, a resposta sobre a alegria me ilude. Meu coração sorri em resposta a essa festa ou acha nela apenas um eco do seu próprio e inesperado contentamento?

Embora simples, a pergunta não é trivial. Se sou capaz de achar em mim a alegria, a vida será uma. Se ela precisa ser buscada fora, permanentemente, será outra, provavelmente pior.

Penso no amor, fonte permanente de júbilo e apreensão.

Quando ele nos é subtraído, instala-se em nós uma tristeza sem tamanho e sem fim, que tem o rosto de quem nos deixou. Ela vem de fora, nos é imposta pelas circunstâncias, mas torna-se parte de nós. Um luto encarnado. Um milhão de carnavais seriam incapaz de iluminar a escuridão dessa noite se não houvesse, dentro de nós, alguma fonte própria de alegria. Nem estaríamos na rua, se não fosse por ela. Nem nos animaríamos a ver de perto a multidão. Ficaríamos em casa, esmagados por nossa tristeza, remoendo os detalhes do que não mais existe. Ao longe, ouviríamos a batucada, e ela nos pareceria remota e alheia.

Nossa alegria existe, entretanto. Por isso somos capazes de cantar e dançar quando o destino nos atinge.

Nossa alegria se manifesta como força e teimosia: ela nos põe de pé quando nem sairíamos da cama. Ela se expõe como esperança: acreditamos que o mundo nos trará algo melhor esta manhã; quem sabe esta noite; domingo, talvez. Ela nos torna sensível à beleza da mulher estranha, ao sorriso feliz do amigo, à conversa simpática de um vizinho, aos problemas do colega de trabalho. Nossa alegria cria interesse pelo mundo e nos faz perceber que ele também se interessa por nós.

Por mínima que seja, essa fonte de luz e energia é suficiente para dar a largada e começar do zero. Um dia depois do outro. Todos os dias em que seja necessário.

Quando se está por baixo, muito caído, não é fácil achar o interruptor da nossa alegria. A gente tem a sensação de que alegria se extinguiu e com ela o nosso desejo de transar e de viver, que costumam ser a mesma coisa. Mas a alegria está lá - feita de boas memórias, do amor que nos deram, do carinho que a gente deu aos outros. Existe como presença abstrata, mas calorosa, que nos dirige aos outros, que nos faz olhar para fora. É isso a alegria: algo de dentro que nos leva ao mundo e nos permite o gozo e a reconhecimento de nós mesmos, no rosto do outro. Empatia e simpatia. Amor.

Se a alegria vem de dentro ou de fora? De dentro, claro. Mas seu sintoma mais bonito é nos jogar para fora, de encontro à música e à dança do mundo, ao encontro de nós mesmos.

   Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan- martins/noticia/2015/02/dentro-de-nos-balegriab.html



Descontextualizada, a expressão “multidão ruidosa" tem o mesmo significado que “multidão




  • A: tranquila"
  • B: barulhenta".
  • C: apressada".
  • D: alucinada".
  • E: festiva".

Muitas vezes ____________ experiências inovadoras. Dificuldades jamais ____________ o avanço tecnológico.

Preenchem corretamente as lacunas as formas verbais
  • A: bloqueiam-se e detiveram.
  • B: bloqueia-se e detiveram.
  • C: bloquea-se e deterão.
  • D: bloqueam-se e detêm.
  • E: bloqueam-se e deteve.


As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube
FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html




Em “... para navegar na internet ou zapear os canais de TV.”, é correto afirmar que

  • A: os termos destacados foram utilizados no sentido literal, e o segundo se refere à ação praticada pelos “hackers”.
  • B: o segundo termo destacado significa mudar rápida e repetidamente os canais de TV, por meio do controle remoto.
  • C: o primeiro termo destacado está sendo usado em sentido literal e significa percorrer a internet.
  • D: os termos destacados têm o mesmo sentido e podem ser usados como sinônimos.
  • E: os termos destacados têm sentidos opostos e foram utilizados no sentido figurado.

Coloque C ou I nos parênteses, conforme esteja correta ou incorreta a concordância nominal.

( ) É necessário a devida cautela com certas previsões.
( ) As informações vêm acompanhadas do endosso e confirmação exigidos.
( ) Conseguimos na internet bastante dados sobre o autor.
Assinale a sequência correta
  • A: I - C - C
  • B: I - C - I
  • C: I - I - C
  • D: C - I - I
  • E: C - C - I

Assinale a sentença em que a concordância verbal está correta, de acordo com a norma culta da língua.
  • A: Aconteceu muitos fatos importantes no último fim de semana.
  • B: Existe desportistas que usam roupas bem coloridas.
  • C: A maioria das crianças gosta de brincar de corrida.
  • D: Até pouco tempo, não haviam muitas pesquisas sobre o modo de correr dos animais.
  • E: O tempo bom e a temperatura amena da manhã convida a uma corrida ao ar livre.

 Discursos masculinos sobre prevenção e promoção da saúde do homem

                                                           Matheus Trilico, Gabriela R. de Oliveira, Marinei Kijimura e Sueli M. Pirolo

A promoção da saúde é uma proposta de política mundial, contemporânea na saúde pública e disseminada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de 1984. Aprovada na Carta de Ottawa, traz a saúde em seu conceito amplo, relacionando-a com qualidade de vida decorrente de processos complexos interligados a fatores como alimentação, justiça social, ecossistema, renda e educação. Também trabalha com o princípio de autonomia dos indivíduos e das comunidades, reforçando assim o planejamento e o poder local.

Nesse mesmo sentido, a Declaração de Alma-Ata, em 1978 , estabelece a proposta da ‘atenção primária à saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde: sai da visão hierárquica do conhecimento especializado, incentiva o envolvimento da população e destaca os fatores necessários para propiciar a qualidade de vida e o direito ao bem-estar social. A atenção primária à saúde está estreitamente vinculada à ‘promoção da saúde’ e à prevenção de enfermidades, não abandonando as dimensões setorial e técnica e incluindo outras dimensões.

No Brasil, a Estratégia Saúde da Família responde a essa ampliação do cuidado ao buscar a promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que geram riscos, por meio de ações programáticas abrangentes e ações intersetoriais. Nessa perspectiva, entende-se importante a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem.

Criada em 2009, essa política procura incluir a masculinidade nas questões clínica e epidemiológica, oferecendo uma proposta singular de cuidado de promoção e recuperação da saúde. Ela se fundamenta na idiossincrasia do gênero masculino - termo que, para o campo da pesquisa, refere-se apenas a áreas estruturais e ideológicas que envolvem relação entre os sexos, delimitando então um novo terreno evidenciam na literatura que os homens sofrem influência dessa representação da masculinidade, imprimindo a idealização de sucesso, poder e força.

Estudos comparativos entre homens e mulheres comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres. A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica.

Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool, contra 6,9% das mulheres. Em relação ao tabagismo, os homens usam cigarros também com maior frequência do que as mulheres, o que acarreta maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares, cânceres, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças bucais e outras.

A masculinidade hegemônica seria aquela ligada à legitimidade do patriarcado, que garante a dominação dos homens e a subordinação das mulheres. Ela não diz respeito a um estilo de vida, mas a configurações que formam as relações de gênero. Novos grupos podem desafiar antigas soluções e construir uma nova hegemonia. Hoje, essa demonstração de força, controle e não vulnerabilidade cede espaço, tirando do homem moderno toda essa supremacia.

No bojo dessas representações de masculinidade, busca-se o subjetivo contido na discussão de masculinidade e saúde e a consequente importância para tal, quando atribuída às políticas específicas de saúde pública voltada para o gênero masculino. Torna-se, então, necessário compreender suas representações no contexto do diálogo relacional ao gênero masculino, visando à promoção de saúde articulada ao princípio de autonomia dos indivíduos.

Texto adaptado. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pi-d=S1981-77462015000200381&lng=pt&nrm=iso





“A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica”.

A expressão em destaque NÃO pode ser substituída, sem que haja prejuízo semântico, por


  • A: A respeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade.
  • B: Embora haja maior vulnerabilidade e altas taxas de morbimortalidade.
  • C: Apesar da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade.
  • D: Ainda que haja maior vulnerabilidade e altas taxas de morbimortalidade.
  • E: Mesmo com a maior vulnerabilidade e com as altas taxas de morbimortalidade.

A imprensa internacional foi convidada para assistir os debates em Copenhague. De acordo com a norma escrita padrão da língua, na frase acima há um DESVIO de
  • A: regência nominal.
  • B: regência verbal.
  • C: concordância nominal.
  • D: concordância verbal.
  • E: pontuação.

“Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas”. Analise o excerto apresentado e assinale a alternativa correta
  • A: “a gente”, no excerto, exerce a função do pronome pessoal “nós”.
  • B: “gente”, no excerto, exerce a mesma função e tem o mesmo significado de “gente” em: “...para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova”.
  • C: a grafia de “a gente”, nesse caso, está inadequada, devendo ser grafada da seguinte forma: “agente”.
  • D: “a gente” não tem outra função ou significado além de seu significado básico, que é “as pessoas”.
  • E: Quando a expressão “a gente” aparecer na língua escrita, o verbo que a acompanha deve ser conjugado no plural. Como o excerto faz parte de um trecho da língua falada, a concordância está adequada, nesse caso.

Exibindo de 23231 até 23240 de 24771 questões.