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Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos
Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."
Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. 

Acesso em 28 1abr 2010.



Assinale a alternativa que NÃO apresenta um encontro consonantal.




  • A: Carros
  • B: Parte
  • C: Porte
  • D: Armas
  • E: Carga

  Uma tomatada no colesterol

  Cientistas constatam que o tomate combate as consequências do excesso de gorduras no sangue

Mônica Tarantino

A medicina procura incansavelmente opções para proteger o organismo dos danos impostos pelo colesterol elevado, como o risco aumentado de ter um acidente vascular cerebral (AVC). Uma das alternativas pode ser o consumo de porções mais generosas de licopeno, um nutriente encontrado em boas quantidades no tomate cozido (o calor aumenta sua biodisponibilidade) e em vegetais vermelhos. A conclusão é de um grupo de cientistas da Universidade do Leste da Finlândia. Eles mediram os níveis de licopeno no sangue de 1031 homens com idades entre 46 e 65 anos e constataram, depois de mais de uma década de acompanhamento, uma redução de até 59% nas chances de AVC entre os voluntários da pesquisa que mantiveram níveis mais elevados da substância.

A diminuição observada pelos pesquisadores foi atribuída à ação antioxidante do licopeno, capaz de preservar as moléculas do colesterol e outros tecidos dos estragos promovidos pela elevação da quantidade de radicais livres (moléculas responsáveis por uma espécie de enferrujamento dos tecidos) no organismo. “Uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a menor risco de derrames cerebrais”, concluiu Jouni Karppi, coordenador da pesquisa com o licopeno. O levantamento finlandês não avaliou, porém, quanto tomate é necessário comer para usufruir da salvaguarda cardiovascular e tampouco os riscos dos agrotóxicos usados para seu cultivo. Um dos motivos pode ser o fato de que os países escandinavos estão entre os maiores produtores, consumidores e exportadores de comida orgânica, cultivada sem agrotóxicos.

O tomate também pode elevar o bom colesterol. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criaram um tipo geneticamente modificado para conter um peptídeo chamado 6F (uma parte da proteína), presente na fração boa do colesterol humano. Em laboratório, ratinhos alimentados com esse tomate rico em 6F apresentaram níveis mais altos de colesterol bom, menos aterosclerose (acúmulo de placas de gordura no interior das artérias) e menores quantidades de ácido lisofosfatídico, uma substância que pode acelerar a formação das placas nas artérias em modelos animais. “Como os limites do colesterol considerados seguros são cada vez mais baixos, estudos como esses só reforçam a ideia de que a comida pode ser uma excelente aliada nessa batalha. É algo que as pessoas precisam lembrar todo dia na hora de fazer o prato”, observa o cardiologista Múcio Oliveira, do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/333872_UMA+TOMA-TADA+NO+COLESTEROL+.



A palavra que apresenta mais de um dígrafo é 




  • A: ideia.
  • B: risco.
  • C: nutriente.
  • D: excesso.
  • E: pessoas.

Quando a ciência supera a ficção

Marcelo Gleiser

Semana passada, algo de extraordinário ocorreu. Após passar 31 meses hibernado, enquanto cruzava o espaço a uma distância de 800 milhões de quilômetros do Sol, a sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, enviou uma mensagem para a central de controle vinculada à missão: “Olá, mundo!”

Rosetta acordou e agora se aproxima do Sol e de seu alvo, o cometa 67P/Churyamov-Gerasimenko. Se tudo correr bem, no dia 11 de Novembro, Rosetta enviará a sonda Philae, que pesa apenas 100 kg, para pousar na superfície do cometa. Será o primeiro pouso de um objeto criado por humanos num cometa.

O pouso em si será incrivelmente difícil, já que a gravidade do cometa, que tem apenas quatro quilômetros de diâmetro, é praticamente nula. Philae terá que usar uma combinação de arpões e garras capazes de se fixar no gelo para se agarrar ao cometa. Será mais como laçar um touro do que pousar na Lua.

Antes disso, Rosetta acompanhará o cometa enquanto ele vai se aproximando do Sol. E aqui a coisa fica interessante, como os leitores que viram o filme Armageddon devem se lembrar: à medida que o cometa vai se aproximando do Sol, sua superfície vai esquentando e seu material começa a sublimar. Com isso, vemos daqui a cauda do cometa, que, como os cabelos de uma pessoa, sempre aponta na direção do vento. Neste caso, no da radiação proveniente do Sol.

Cometas são bolas de gelo e poeira, restos do material que formou o Sol e os planetas, 4,6 bilhões de anos atrás. Encontram-se na periferia do Sistema Solar, com tamanhos variando de alguns metros a aproximadamente 10 km de diâmetro. Por estarem longe e isolados, guardam a memória da origem do Sistema Solar: estudá-los significa também estudar a nossa origem.

A sonda Philae, armada de uma série de instrumentos científicos, mandará imagens da superfície do cometa e de sua vizinhança. Estudará, também, a composição química da superfície do cometa, buscando, em particular, por material orgânico. Usando uma broca, chegará 23 cm abaixo da superfície para coletar amostras do solo.

Isso tudo será feito remotamente, quando a sonda estiver a centenas de milhões de quilômetros da Terra. Imagine pilotar um robô a essa distância...

Existem dois mistérios profundamente interligados com cometas: a origem da água na Terra e a própria origem da vida. Segundo algumas teorias, uma fração significativa da água na Terra veio de cometas e protoplanetas que caíram aqui durante os primeiros 500 milhões de existência do Sistema Solar. Ninguém sabe de onde veio a água aqui, e esses estudos serão úteis para elucidar a questão.

Também sabemos que cometas têm matéria orgânica, isso é, relacionada com a vida, incluindo vários aminoácidos. Será interessante verificar se o cometa 67P/ChuryamovGerasimenko tem aminoácidos e se suas propriedades são como as dos aminoácidos terrestres. Se cometas caíram aqui no passado remoto, é possível que tenham inseminado a Terra com os materiais que geraram a vida. Vivemos numa época em que uma sonda criada por nós pode pousar nesse objeto tão distante e inóspito. É nessas horas que a ciência supera a ficção.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/1402687- quando-a-ciencia-supera-a-ficcao.shtml o.




Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a seguir.

  • A: A expressão nessas tem suas sílabas separadas em ne-ssas.
  • B: A expressão sublimar separa-se em sub-li-mar.
  • C: A expressão chegará apresenta um encontro consonantal.
  • D: A expressão poeira apresenta um tritongo.
  • E: A expressão terrestres apresenta um dígrafo consonantal.


 Dinheiro lidera os motivos de brigas entre casais no País


Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir que está no controle da situação


Mesmo quando as finanças vão bem, dinheiro é o principal motivo de briga entre casais. Se as contas andam
apertadas, então, o terreno é propício para que ambos descontem suas ansiedades um no outro. Mas, com um pouquinho de esforço, dá pra lidar com essa parte chata da vida a dois e barrar as brigas antes mesmo que elas comecem. Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se trata de dinheiro (na próxima página, montamos um teste para vocês avaliarem se estão mesmo alinhados). Pesquisa mundial feita recentemente mostrou que 72% dos casais se preocupam com os gastos do parceiro. Se um se sacrifca para economizar, e o outro torra a grana, problemas à vista.
Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir
que está no controle da situação. Só fique esperto para bater este papo no momento certo. “Nunca tente conversar se você estiver muito estressado com suas contas”, sugere o consultor fnanceiro Jill Gianola. Em vez disso, procure uma hora em que os dois estejam calmos e sem distração.
É importante que o casal esteja alinhado nas decisões de com o quê gastar, como economizar e quanto investir. Se apenas um exerce controle sobre as finanças, o outro pode acabar se sentindo excluído e impotente. É bacana que vocês decidam juntos quem paga o quê – e como. A renda de vocês é unifcada ou cada um tem sua conta separada no banco? Vocês consultam um ao outro antes de fazer uma aquisição que comprometa o orçamento da casa? Quem é o responsável pelas contas? Se vocês estão se entendendo do jeito que está, ótimo. Mas, de qualquer forma, a regra de ouro pra não rolar estresse é não esconder do parceiro nenhum tipo de gasto.
Brigas sobre dinheiro são um dos principais motivos que levam um casal ao divórcio. Se você e seu companheiro não conseguem falar sobre o assunto sem que isso vire um pé de guerra, e isso está colocando seu relacionamento em risco, pense em procurar ajuda. Um consultor financeiro pode dar dicas de como administrar as finanças, enquanto uma terapia de casal pode ajudar os dois a resolverem certas diferenças. O segredo é conversar, ter comprometimento e não culpar o outro por fatores que estão fora de seu controle. Pensamento positivo: se vocês souberem lidar com problemas financeiros, isso significa que terão jogo de cintura para enfrentar outras situações difíceis – e sairão dessa fortalecidos.

Texto adaptado – Fonte: http://www.meionorte.com/noticias/jor-nais-e-revistas/dinheiro-lidera-os-motivos-de-brigas-entre-casais-no-pais-86284.html





Assinale a alternativa em que NÃO há dígrafo na palavra.




  • A: Terreno.
  • B: Pouquinho.
  • C: Estresse.
  • D: Cumprimento.
  • E: Briga.

Pesquisa: 37% dos obesos atribuem sobrepeso ao estresse

Luana Almeida

Considerado o grande mal do século, o estresse, atualmente, é apontado pela comunidade médica como o grande causador de doenças graves, como depressão, alergias, infecções, asma, bronquite, gastrite e câncer.

Em levantamento comportamental realizado pela agência de pesquisa Resulta CNP para a empresa farmacêutica Allergan/Divisão Health, o estresse aparece também como o grande inimigo de quem está acima do peso.

A pesquisa, realizada por meio de entrevistas com mil pessoas de cinco cidades brasileiras - Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia -, revelou que o estresse foi o maior influenciador do sobrepeso e obesidade em 37% dos entrevistados.

Nesse universo, as mulheres foram as que mais relacionaram o estresse ao ganho de peso (37,6%). Em porcentagem um pouco menor, aparecem os homens, com 35,8% das respostas.

De acordo com a psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental pela Universidade de São Paulo (USP) e em transtornos alimentares pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Marilice Rubbo de Carvalho, o estresse configura-se, hoje, não apenas como o causador do sobrepeso, mas como um dos maiores agravantes do quadro da obesidade.

“Poucas pessoas sabem, mas o estresse tem ligação direta com a ansiedade. Por conta da correria e das dificuldades diárias, as pessoas ficam mais ansiosas, e muitas têm no hábito de comer uma forma de fuga. Por isso, acabam comendo muito e de forma equivocada, o que contribui para o aumento de peso, que, muitas vezes, foge do controle até alcançar a obesidade”, explicou.

Na opinião da psicóloga, a relação psicossocial dos indivíduos com o problema se entrelaça, também, para a dificuldade na adesão de um tratamento efetivo, eficaz e de longo prazo.

“A motivação para um tratamento é algo que oscila, sobretudo em pacientes com alto grau de estresse. As pessoas estressadas costumam transformar a satisfação em constante irritação. Isso dificulta na progressão de uma reeducação alimentar ou de uma regularidade nos exercícios físicos, primordiais no tratamento da obesidade”, disse.

Trabalho - No levantamento, 25% dos entrevistados apontaram, também, o trabalho como causador do ganho de peso. Nesse caso, os homens são maioria, com 34%. Já as mulheres chegam apenas a 15%.

Para a nutricionista Valéria Soares, dificuldades no emprego, além da relação difícil com colegas de trabalho e chefia têm relação com o desencadeamento do estresse, consequentemente, com um aumento gradativo de peso.

Foi justamente o estresse, aliado a exaustiva carga horária do trabalho, o responsável por grandes mudanças na vida da empresária Marta Oliveira Santos, 37.

Em janeiro de 2007, Marta foi surpreendida por dores na coluna que o levaram ao internamento por seis vezes. Na época, a empresária chegava a trabalhar 16 horas por dia.

Após realizar uma série de exames e passar por quase uma dezena de médicos e se deparar com diagnósticos imprecisos, Marta decidiu procurar um psiquiatra, que concluiu que a empresária apresentava sintomas de estresse.

A partir daí, a empresária, que pesava 68 quilos e se considerava “sarada”, ganhou cerca de 30 quilos em apenas sete meses. “Como sentia muitas dores, comecei a comer como forma de compensar o sofrimento. Comecei a ganhar peso de forma desenfreada e abandonei o tratamento, pois acreditava que os calmantes eram os responsáveis por me tornar obesa e compulsiva”, disse.

Após dois anos lutando contra a balança e alternando dietas mirabolantes, Marta retomou o tratamento psiquiátrico e incorporou na sua rotina exercícios físicos, massagens relaxantes e ioga. Dessa forma, conseguiu emagrecer 22 quilos e, hoje, diz estar satisfeita com seu corpo.

“Hoje, me sinto melhor e mais saudável. Reduzi minhas horas de trabalho e faço exercícios. Hoje, sou mais calma, mais feliz com minhas novas atribuições”, contou.

Fonte: http://atarde.uol.com.br/materias/imprimir/1516614



Em “Dessa forma, conseguiu emagrecer 22 quilos e, hoje, diz estar satisfeita com seu corpo.”, as palavras em destaque apresentam, respectivamente,




  • A: dígrafo, dígrafo, dígrafo.
  • B: dígrafo, encontro consonantal, dígrafo.
  • C: encontro consonantal, dígrafo, encontro consonantal.
  • D: encontro consonantal, dígrafo, dígrafo.
  • E: encontro consonantal, encontro consonantal, dígrafo.


Sedentarismo é a maior causa de problemas de saúde no Brasil

Da EFE - 23/12/2014

   São Paulo - Após uma semana de divulgação da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, organizada pelo IBGE, especialistas afirmam que os dados mais preocupantes são reflexos de um mal que é cada vez mais comum entre os brasileiros: o sedentarismo.
    “O que mais chama a atenção nesse estudo é o baixo índice da prática de exercícios físicos pelo brasileiro. São inúmeras as justificativas para não fazer atividade física”, comentou o médico esportivo Gustavo Magliocca.
    “Há um risco iminente para a saúde pública, uma vez que a falta de atividades físicas agrava o cenário de doenças crônicas e cardiovasculares no país. Essa realidade é alarmante”, avaliou.
   Segundo a PNS, as doenças crônicas - associadas ao excesso de peso, ao baixo consumo de verduras e frutas e ao sedentarismo - respondem por mais de 70% das causas de morte no Brasil.
   Em relação ao estilo de vida, o relatório teve o objetivo de captar a intensidade e a duração média da realização de exercícios físicos ou esportes em pessoas com mais de 18 anos, dividindo a prática em lazer, trabalho, deslocamento e atividades domésticas.
   Com isso, dois grupos foram identificados: um de pessoas ativas, que praticam mais de 150 minutos de exercícios por semana, e o outro de pessoas insuficientemente ativas, que praticam menos do que isso.
    A proporção de adultos insuficientemente ativos foi de 46% da amostra, e os ativos se dividiram em 22,5% de pessoas que praticam atividades no lazer, 14% no trabalho, 31,9% no deslocamento e 12,1% nas atividades domésticas.
   De acordo com Magliocca, a pesquisa reforça a necessidade da prática de atividade física, que deve ser estimulada por políticas públicas.
   “O governo tem que incentivar a prática de atividade física por meio de ações que estimulem a população, começando pelas crianças nas escolas, onde, por exemplo, a disciplina de educação física já não é mais obrigatória em alguns estados.”
    Para ele, o sedentarismo começa na infância e é uma questão cultural.
  “Temos que mudar alguns paradigmas, senão esses dados só irão justificar o aumento das doenças crônicas daqui a dez anos”.
  Como solução, o médico é enfático em propor atividades simples, como dar 10 mil passos por dia.
  “As pessoas precisam entender que se elas derem 10 mil passos por dia, elas deixam de ser sedentárias. Se ficassem mais ativas no trabalho ou optassem por uma caminhada em família, ajudaria muito a sair dessa condição”, recomendou.
  Ele também associa o desinteresse do brasileiro pela atividade física à falta de ambientes públicos próprios ou adaptados para a prática de exercícios, o que seria uma função de parques e praças.
    Outro ponto importante para a melhora do estilo de vida do brasileiro é a questão alimentar.
  Para a nutricionista Desiree Coelho, a pesquisa não registrou muitas novidades sobre o comportamento nutricional da população, e o sedentarismo e a falta de informação sobre hábitos saudáveis se destacaram como os pilares para a mudança de hábitos.
  “Em um país com oferta de grande variedade de frutas, há um consumo muito baixo desses alimentos; e ainda há o desconhecimento do brasileiro em relação a sua própria saúde”, avaliou Desiree.
  Segundo a especialista, a grande urgência é tratar o sedentarismo e buscar uma alimentação equilibrada.
  “É preciso atrair a atenção das pessoas para esses temas, que podem impactar a expectativa de vida da população e a mudança para uma vida mais saudável e ativa”, concluiu.

Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/sedentarismo-e-a -maior-causa-de-problemas-de-saude-no-brasil




“Com isso, dois grupos foram identificados: um de pessoas ativas, que praticam mais de 150 minutos de exercícios por semana, e o outro de pessoas insuficientemente ativas, que praticam menos do que isso.”

No excerto acima, todas as palavras destacadas 





  • A: apresentam dígrafo.
  • B: apresentam ditongo.
  • C: apresentam encontro consonantal.
  • D: são pronomes.
  • E: são dissílabas.

Qual das palavras a seguir NÃO apresenta dígrafo?
  • A: Lembrança.
  • B: Descer.
  • C: Professor.
  • D: Trabalho.
  • E: Pobreza.


Brasileiro está menos sedentário

3 abril, 2015

Segundo dados do Ministério da Saúde (Vigitel – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), em 2013, 33,8% da população adulta das capitais praticavam exercícios. O índice é maior que o de três anos atrás (33,5%), o que aponta para uma tendência de aumento deste hábito.
A prevalência da inatividade física em pessoas acima de 18 anos é um dos indicadores utilizados pelo Ministério para monitorar fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer, hipertensão e diabetes. De acordo com dados de um estudo divulgado em 2012 pelo periódico The Lancet, o sedentarismo já responde pela redução da expectativa de vida da humanidade de forma tão significativa quanto o tabagismo e a obesidade. São estimadas cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo por conta do sedentarismo.
Esse levantamento traçou um perfil da prática de atividade física no mundo e apontou que, no Brasil, 49% da população está inativa, ou seja, realiza menos de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. A pesquisa ainda revelou a situação de inatividade física de outros países como Argentina 68,3%, Congo 48,6%, Emirados 62,5%, Estados Unidos 40,5%, México 37,7%, Portugal 51% e Japão 60,2%. Entre as ações do Ministério da Saúde para incentivar a prática de atividades físicas e hábitos saudáveis na população, está o Programa Academia da Saúde. A iniciativa possibilita a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a promoção de modos de vida saudáveis. O Programa está implantado em todos os estados brasileiros, em um total de 2.857 municípios.

http://www.idifusora.com.br/2015/04/03/brasileiro-esta-menossedentario/




Qual das palavras a seguir NÃO apresenta dígrafo?

  • A: Lembrança.
  • B: Descer.
  • C: Professor.
  • D: Trabalho.
  • E: Pobreza.


      Sobre a Ansiedade

                                                                                                                                              por Karin Hueck


      [...]
      Processar os dados

      [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer?
      A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos.
      [...]

      Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas.
     Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose.
     O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie.

Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml



Assinale a alternativa correta.




  • A: “Revistas” é uma palavra dissílaba.
  • B: A palavra “guerra” apresenta dois dígrafos.
  • C: “Milionários” é um monossílabo.
  • D: A palavra “preparados” apresenta um dígrafo.
  • E: “Bonita” é uma palavra polissílaba.


 Por que algumas pessoas poderosas agem como tiranos? 

                                                                                                                    Ana Carolina Prado 

      Nos anos 70, o psicólogo Philip Zimbardo queria entender por que as prisões são tão violentas. Então, ele decidiu criar uma prisão artificial no porão da Universidade de Stanford. Os voluntários do experimento foram divididos entre prisioneiros e guardas e deveriam cumprir esses papéis por duas semanas. Porém as condições ali ficaram tão tensas que foi necessário acabar com tudo em apenas seis dias. Logo no começo, as pessoas que assumiram o papel de guarda se tornaram extremamente sádicas e autoritárias, impondo castigos como privação de sono e comida. Os “prisioneiros" responderam fazendo rebeliões. Esse é um ótimo (e macabro) exemplo de como o poder pode corromper as pessoas. E nós sabemos que, na vida real, muita gente poderosa faz coisa parecida – ou pior. 
      Os pesquisadores das Universidades de Stanford, do Sul da Califórnia e de Northwestern fizeram um estudo, a ser publicado no Journal of Experimental Social Psychology, para entender melhor por que esse tipo de coisa acontece. E descobriram que o problema está na combinação de poder e baixo status. 
      No experimento, os autores simularam atividades de uma empresa e dividiram os voluntários aleatoriamente em papéis de chefes e subordinados, variando em status e poder. Em seguida, esses indivíduos puderam selecionar tarefas em uma lista de 10 para os outros executarem. O resultado mostrou que as pessoas com papeis de maior poder e menor status escolheram atividades mais humilhante para os seus parceiros (por exemplo, latir como um cão três vezes) do que os de qualquer outra combinação. 
      Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando as pessoas recebem um papel que lhes dá poder, mas não têm o respeito que normalmente o acompanha, podem acabar se empenhando em comportamentos degradantes. Elas se sentem mal em estar numa posição de baixo status e acabam usando sua autoridade humilhando outros para se sentir melhor. É tipo o que acontece com aquele chefe tirano que ninguém respeita e todo mundo odeia.
      Isso pode ter contribuído para os abusos cometidos por militares em prisões, bem como no experimento de Zimbardo nos anos 70. Em ambos os casos, os guardas têm o poder, mas falta-lhes o respeito e admiração dos outros. “Nossas descobertas indicam que a experiência de ter poder sem status, seja como membro das forças armadas ou como um estudante universitário que participa de um experimento, pode ser um catalisador para comportamentos degradantes que podem destruir relacionamentos e impedir a cooperação", diz o estudo. 
      Os pesquisadores de Standford e Northwestern reconheceram, porém, que há outros fatores envolvidos. Só porque uma pessoa tem o poder ou está em uma posição de baixo status não significa necessariamente que ela irá maltratar os outros. Assim, essa história de que o poder corrompe nem sempre é verdade. Mas uma alternativa encontrada por eles para evitar abusos é encontrar formas para que todos os indivíduos, independentemente do status de seus papéis, se sintam respeitados e valorizados. “O respeito alivia sentimentos negativos sobre sua posição e os leva a tratar os outros de forma positiva", diz o estudo. Também é importante haver oportunidades para o crescimento, pois a pessoa tende a melhorar seu comportamento e seus sentimentos quando sabe que pode ganhar uma posição melhor no futuro. 

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoasfuncionam/ category/sem-categoria/page/17/



Assinale a alternativa em que a palavra apresentada possui dígrafo.




  • A: “necessário".
  • B: “criar".
  • C: “psicólogo".
  • D: “prisioneiros".
  • E: “mostrou".

Exibindo de 22681 até 22690 de 24771 questões.