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O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
 
 
  • A: finalidade.
  • B: origem.
  • C: modo.
  • D: meio.
  • E: causa.

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
De acordo com a opinião do autor, a tecnologia
 
 
  • A: impulsiona a valorização dos trabalhos realizados pelos técnicos de informática, através das soluções de problemas em computadores.
  • B: traz ameaças a uma grande massa da sociedade, fazendo com que pessoas se sintam hostilizadas por não saberem utilizar dispositivos tecnológicos.
  • C: estimula os jovens a estudarem disciplinas da área de exatas, fazendo com que as disciplinas de humanas se tornem secundárias no processo de formação.
  • D: aquece o mercado da engenharia eletrônica, fazendo com que a procura por cursos de engenharia aumente exponencialmente a cada dia.
  • E: faz com que processos de reinstalação de internet e de desbloqueio de cartão de crédito se tornem mais simples.

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não
dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
 
O autor do texto usa como argumento para justificar sua dificuldade em aderir à tecnologia
  • A: a falta de privacidade quanto a seus dados e arquivos armazenados no computador que podem ser acessados pelos técnicos de informática.
  • B: o excesso de problemas que os computadores apresentam que são resolvidos ao desplugá-los da tomada.
  • C: o receio de se tornar dependente dos aparelhos tecnológicos e não ser capaz de exercer sua profissão com êxito.
  • D: a sua preferência pela área de humanas e a sua dificuldade com a área das exatas durante toda a sua vida escolar.
  • E: a afirmação de que pode viver perfeitamente sem acesso à internet no computador ou nos dispositivos eletrônicos.

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não
dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
 
A afirmação do autor, no último parágrafo, de que se reconhece como um macróbio é motivada pelo fato de ele 
  • A: ter se dedicado apenas em seus interessespessoais, como português, história e línguas.
  • B: ter sobrevivido às disciplinas escolares de matemática,física, estatística e outras ciências.
  • C: ter optado pela vida profissional permeada por palavras,ocupando salas de aulas, auditórios, TVs, rádiose editoras de livros.
  • D: não ter conseguido se tornar um engenheiro eletrônicopara aprender como lidar com a tecnologia nodia a dia.
  • E: ter dificuldade para relacionar-se com as novastecnologias e com os seus dispositivos eletrônicoscomplexos.

Assinale a alternativa em que todas as formas verbais estão empregadas em conformidade com a norma-padrão da língua.
  • A: Eles se comprometiveram a trabalhar juntos em um canal especializado no ensino de matemática para vestibulandos.
  • B: Desse modo, eles pensaram em uma estratégia que mantivesse o público interessado nas aulas de matemática.
  • C: Com as novas metodologias de ensino, eles reaviram grande parte do público que haviam perdido.
  • D: Após uma reformulação do canal, é possível que eles passam a ter mais pessoas que mantém interesse pelas aulas.
  • E: As aulas que eles virem a formular sofrerá os ajustes que se fazerem necessários para atrair o público.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere à
ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
O operador de câmera quis confirmar se estava correta ______informação de que o número de pessoas dispostas _______ dedicar-se ________ aulas de matemática havia  aumentado.
  • A: a … a … às
  • B: à … à … as
  • C: a … à … à
  • D: à … a … a
  • E: a … à … as

Leia o cartum para responder à questão.



(Bob Thaves. Frank & Ernest. O Estado de S. Paulo. 26.11.2018. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos)

No contexto do cartum, a fala do operador de câmera dá a entender que, para ele, o outro personagem havia dito que os espectadores estavam
  • A: multiplicando números.
  • B: realizando multiplicação.
  • C: se multiplicando.
  • D: resolvendo operações matemáticas.
  • E: obtendo números multiplicados.

Quanto à concordância da norma-padrão da língua, a frase redigida corretamente é:
  • A: Os nascidos entre 1981 e 1997 não dispõe de tantas particularidades assim na análise dos gastos com automóveis, alimentação e moradia.
  • B: A matança cultural promovida pela juventude americana deixaram de afetar apenas poucos setores.
  • C: Encontraram-se pouca evidência de que gostos e preferências de millennials sejam inferiores aos de gerações passadas.
  • D: A análise granular dos gastos com automóveis, alimentação e moradia revelou que os millennials não têm tantas particularidades.
  • E: Gastos, renda, endividamento, patrimônio líquido e fatores demográficos de várias gerações, tudo isso foram considerados no estudo.

Millennials são iguais aos pais, porém mais pobres, conclui Fed
A turma nascida entre 1981 e 1997 não tem tantas particularidades assim na análise dos gastos com automóveis, alimentação e moradia. Aos olhos da opinião pública americana, os jovens da geração Millennial são assassinos em série — responsabilizados pela morte lenta do queijo processado, do cartão de crédito, do táxi, do peru de Ação de Graças e até do divórcio. Poucos setores saíram ilesos da matança cultural promovida pela juventude americana.
Agora surgiram argumentos em sua defesa. Um novo estudo do banco central dos EUA (Federal Reserve) afirma que a turma nascida entre 1981 e 1997 — famosa por adorar aplicativos — não é tão diferente dos pais. Essa geração é apenas mais pobre nesta mesma etapa da vida, já que muitos de seus integrantes chegaram à idade adulta durante a crise financeira.
“Encontramos pouca evidência de que lares de millennials têm gostos e preferências de consumo inferiores
aos de gerações passadas, quando se leva em conta idade, renda e uma maior variedade de características
demográficas”, escreveram os autores Christopher Kurz, Geng Li e Daniel J. Vine. As conclusões deles se baseiam em uma análise de gastos, renda, endividamento, patrimônio líquido e fatores demográficos de várias gerações.
A impressão de que os millennials não têm tantas particularidades assim também se revela na análise granular
dos gastos deles com automóveis, alimentação e moradia. “São principalmente as diferenças de idade média e então as diferenças de renda média que explicam grande parte da diferença de consumo entre os millennials e outros grupos”, segundo o estudo.
(Jeremy Herron e Luke Kawa. Exame. 01.12.2018. https://exame.abril.com.br. Adaptado)
No trecho “As conclusões deles se baseiam em uma análise…” (3° parágrafo), o segmento destacado pode ser substituído, com o sentido preservado e com a regência correta de acordo com a norma-padrão da língua, por
  • A: encontram suporte contra.
  • B: têm como fundamento.
  • C: se referem com.
  • D: se apoiam de.
  • E: se alicerçam sob.

Millennials são iguais aos pais, porém mais pobres, conclui Fed
A turma nascida entre 1981 e 1997 não tem tantas particularidades assim na análise dos gastos com automóveis, alimentação e moradia. Aos olhos da opinião pública americana, os jovens da geração Millennial são assassinos em série — responsabilizados pela morte lenta do queijo processado, do cartão de crédito, do táxi, do peru de Ação de Graças e até do divórcio. Poucos setores saíram ilesos da matança cultural promovida pela juventude americana.
Agora surgiram argumentos em sua defesa. Um novo estudo do banco central dos EUA (Federal Reserve) afirma que a turma nascida entre 1981 e 1997 — famosa por adorar aplicativos — não é tão diferente dos pais. Essa geração é apenas mais pobre nesta mesma etapa da vida, já que muitos de seus integrantes chegaram à idade adulta durante a crise financeira.
“Encontramos pouca evidência de que lares de millennials têm gostos e preferências de consumo inferiores aos de gerações passadas, quando se leva em conta idade, renda e uma maior variedade de características demográficas”, escreveram os autores Christopher Kurz, Geng Li e Daniel J. Vine. As conclusões  deles se baseiam em uma análise de gastos, renda, endividamento, patrimônio líquido e fatores demográficos de várias gerações.
A impressão de que os millennials não têm tantas particularidades assim também se revela na análise granular dos gastos deles com automóveis, alimentação e moradia. “São principalmente as diferenças de idade média e então as diferenças de renda média que explicam grande parte da diferença de consumo entre os millennials e outros grupos”, segundo o estudo.
(Jeremy Herron e Luke Kawa. Exame. 01.12.2018. https://exame.abril.com.br. Adaptado)
Atente para as passagens do texto enumeradas a seguir:
1. Um novo estudo do banco central dos EUA (Federal Reserve) afirma que a turma nascida entre 1981 e 1997 — famosa por adorar aplicativos — não é tão diferente dos pais. (2° parágrafo)
2. As conclusões deles se baseiam em uma análise de gastos, renda, endividamento, patrimônio líquido e fatores demográficos de várias gerações. (3° parágrafo)
3. “São principalmente as diferenças de idade média e então as diferenças de renda média que explicam grande parte da diferença de consumo entre os millennials e outros grupos”, segundo o estudo. (4° parágrafo)
Os travessões, em 1, as vírgulas, em 2, e as aspas, em 3, servem, respectivamente, aos propósitos de
  • A: destacar um exemplo, de contrastar termos com sentidos opostos e de marcar uma recapitulação.
  • B: circunscrever uma definição, de organizar uma sequência e de evidenciar uma crítica do autor.
  • C: intercalar uma expressão resumitiva, de enfatiza ruma ressalva e de frisar uma reprovação.
  • D: anunciar uma explicação, de encadear termos sinônimose de demarcar um comentário técnico.
  • E: isolar uma especificação, de separar itens de uma lista e de sinalizar uma citação.

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