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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir, conforme a norma--padrão da língua portuguesa.

Relacionamentos na terceira idade são  _________ , pois afastam a solidão, um dos principais _________ da
velhice. Participar de grupos e atividades e ter relacionamentos é fundamental.  Os relacionamentos  afetivos________ um capítulo _________ parte porque reavivam as pessoas.(Revista Exame. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/idosos-apostam-na-tecnologia-para-se-relacionar-e--abandonar-a-solidao/. Acesso em 16.11.2018. Adaptado)

 
  • A: importantíssimos … problema … é … a
  • B: importantíssimo … problemas … são … à
  • C: importantíssimos … problemas … são … à
  • D: importantíssimo … problema … são … a
  • E: importantíssimos … problemas … é … a

Os termos destacados nas frases – “De repente, várias eras geológicas depois...” / “... que seja para  continuar usando algo mais nobre...” – expressam circunstâncias, respectivamente, de
  • A: modo e tempo.
  • B: intensidade e dúvida.
  • C: dúvida e modo.
  • D: afirmação e dúvida.
  • E: tempo e intensidade.

Assinale a alternativa em que o termo destacado é empregado no texto em sentido figurado.
  • A: Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados...
  • B: ... meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo.
  • C: A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la.
  • D: ... a palavra seja chamada a dirimir dúvidas e dinamitar certezas.
  • E: ... que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.

O segmento “... pode-se perder tudo se digitar algo errado.” apresenta reescrita correta, sem alteração do  sentido original, em:
  • A: pode-se perder tudo caso digite algo errado.
  • B: pode-se perder tudo porque digitou algo errado.
  • C: pode-se perder tudo embora digite algo errado.
  • D: pode-se perder tudo conforme digita algo errado.
  • E: pode-se perder tudo contanto que digite algo errado.

Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa possibilidade de que um fato ou evento venha a  se realizar.
  • A: Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos...
  • B: Naturalmente, não certo.
  • C: ... onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
  • D: Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão.
  • E: Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo...

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
 
O termo destacado na frase “... onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.” pode ser corretamente substituído, sem alteração do sentido do texto, por
  • A: identificar.
  • B: esclarecer.
  • C: polemizar.
  • D: despistar.
  • E: desorientar.

O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
 
 
  • A: finalidade.
  • B: origem.
  • C: modo.
  • D: meio.
  • E: causa.

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
De acordo com a opinião do autor, a tecnologia
 
 
  • A: impulsiona a valorização dos trabalhos realizados pelos técnicos de informática, através das soluções de problemas em computadores.
  • B: traz ameaças a uma grande massa da sociedade, fazendo com que pessoas se sintam hostilizadas por não saberem utilizar dispositivos tecnológicos.
  • C: estimula os jovens a estudarem disciplinas da área de exatas, fazendo com que as disciplinas de humanas se tornem secundárias no processo de formação.
  • D: aquece o mercado da engenharia eletrônica, fazendo com que a procura por cursos de engenharia aumente exponencialmente a cada dia.
  • E: faz com que processos de reinstalação de internet e de desbloqueio de cartão de crédito se tornem mais simples.

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não
dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
 
O autor do texto usa como argumento para justificar sua dificuldade em aderir à tecnologia
  • A: a falta de privacidade quanto a seus dados e arquivos armazenados no computador que podem ser acessados pelos técnicos de informática.
  • B: o excesso de problemas que os computadores apresentam que são resolvidos ao desplugá-los da tomada.
  • C: o receio de se tornar dependente dos aparelhos tecnológicos e não ser capaz de exercer sua profissão com êxito.
  • D: a sua preferência pela área de humanas e a sua dificuldade com a área das exatas durante toda a sua vida escolar.
  • E: a afirmação de que pode viver perfeitamente sem acesso à internet no computador ou nos dispositivos eletrônicos.

Hostil mundo novo
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não
dá certo.
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português, história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros, rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
 
A afirmação do autor, no último parágrafo, de que se reconhece como um macróbio é motivada pelo fato de ele 
  • A: ter se dedicado apenas em seus interessespessoais, como português, história e línguas.
  • B: ter sobrevivido às disciplinas escolares de matemática,física, estatística e outras ciências.
  • C: ter optado pela vida profissional permeada por palavras,ocupando salas de aulas, auditórios, TVs, rádiose editoras de livros.
  • D: não ter conseguido se tornar um engenheiro eletrônicopara aprender como lidar com a tecnologia nodia a dia.
  • E: ter dificuldade para relacionar-se com as novastecnologias e com os seus dispositivos eletrônicoscomplexos.

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