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 Cidades inovadoras
 
      Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnologia, tolerância, talentos e tesouros.
      A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirshawka, autor de “Cidades Criativas”.
      De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população.
      Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medida levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trânsito.
      Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e música.”
      Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como um ímã para pessoas com ideias inovadoras.
      “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350 mil estudantes em instituições como Harvard e MIT. Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.”
      Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.”
      Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em São Paulo.
      O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhidos pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela capacidade de gerar milhares de empregos.
                            (Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado)



De acordo com o texto, é correto afirmar que
  • A: todas as cidades são consequência de uma hipotética e elementar soma aritmética que envolve quatro termos.
  • B: as iniciativas pessoais de maior impacto no cotidiano são consequência das limitações impostas pelo universo digital.
  • C: o surgimento de talentos, tanto na gastronomia como na música, é consequência da discriminação entre grupos sociais.
  • D: a convivência entre pessoas inovadoras é consequência de ambientes que oferecem alto nível de escolaridade.
  • E: a existência de cidades com tesouros humanos e naturais é consequência do número de visitantes que elas recebem.



  Cidades inovadoras
      Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnologia, tolerância, talentos e tesouros.
      A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirshawka, autor de “Cidades Criativas”.
      De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população.
      Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medida levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trânsito.
      Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e música.”
      Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como um ímã para pessoas com ideias inovadoras.
      “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350 mil estudantes em instituições como Harvard e MIT. Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.”
      Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.”
      Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em São Paulo.
      O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhidos pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela capacidade de gerar milhares de empregos.
                            (Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado)



No contexto do oitavo parágrafo, o termo “visitabilidade” pode ser corretamente entendido como a capacidade de uma cidade para:
  • A: contratar profissionais com vasta experiência para solucionar os problemas do deficit orçamentário.
  • B: elaborar estratégias variadas para ampliar o número de pessoas interessadas em conhecer a cidade.
  • C: organizar eficientemente a coleta de resíduos melhorando a circulação de veículos na cidade.
  • D: apoiar a diversidade, propondo aos moradores debates sobre tolerância, religiões e costumes.
  • E: minimizar as diferenças entre os grupos sociais ampliando o acesso de moradores às tecnologias digitais.

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui, sem alterar o sentido do texto, a expressão destacada no trecho selecionado.
  • A: Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética... (elaborada)
  • B: A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida... (recriada)
  • C: Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. (reconstruiu)
  • D: Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. (intrinsecamente)
  • E: O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco… (remunera)

Considere a frase: Em Barcelona, a coleta de lixo por tubos levou, com sucesso, à redução do número de caminhões que circulavam diariamente pelos bairros, o que melhorou bastante as condições de trânsito na cidade.

Nessa frase, as expressões que apresentam, respectivamente, circunstâncias de modo e de intensidade são:
  • A: Em Barcelona; com sucesso.
  • B: Em Barcelona; diariamente.
  • C: bastante; por tubos.
  • D: com sucesso; bastante.
  • E: com sucesso; na cidade.

Assinale a alternativa em que a frase está redigida e pontuada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Boston, onde metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA.
  • B: Boston, pela qual metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte, de riqueza intelectual, para os EUA.
  • C: Boston, cuja a metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA.
  • D: Boston da qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA.
  • E: Boston com a qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA.

A Rede de Cidades Criativas da Unesco, que prestigia profissionais pelo trabalho significativo que exercem em determinadas áreas, conta com cinco brasileiros.

O pronome que substitui corretamente a palavra destacada e está adequadamente colocado na frase encontra-se em:
  • A: … que prestigia-lhes
  • B: … que prestigia-os
  • C: … que prestigia-nos
  • D: … que lhes prestigia…
  • E: … que os prestigia…




Cidades inovadoras

Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnologia, tolerância, talentos e tesouros.

A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirshawka, autor de “Cidades Criativas”.

De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população.

Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medida levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trânsito.

Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e música.”

Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como um ímã para pessoas com ideias inovadoras.

“Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350 mil estudantes em instituições como Harvard e MIT. Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.”

Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.”

Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em São Paulo.

O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhidos pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela capacidade de gerar milhares de empregos.

(Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a expressão destacada está empregada em sentido próprio.
  • A: De acordo com a Unesco, Belém vem se tornando um manancial para muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de alimentos.
  • B: De acordo com a Unesco, Belém tem aberto horizontes para muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de alimentos.
  • C: De acordo com a Unesco, Belém tem sido embrião de muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de alimentos.
  • D: De acordo com a Unesco, Belém vem se tornando endereço de muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de alimentos.
  • E: De acordo com a Unesco, Belém vem se tornando uma joia preciosa para muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de alimentos.

Considere a frase:

Boston, _________a outras cidades universitárias do mundo, é a que ________ mais intelectuais talentosos.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respectivamente, por:
  • A: comparada ... reúnem
  • B: comparado ... reúnem
  • C: comparada ... reúne
  • D: comparados ... reúne
  • E: comparadas ... reúnem



Funcionário novo deve evitar ser invasivo
      No mercado de trabalho, a primeira impressão nem sempre é a que fica. Para os novatos ansiosos em mostrar serviço, saber disso pode ajudar a controlar as expectativas.
       “As empresas costumam ser complacentes com quem está começando. Ninguém é excepcional na primeira semana. O desempenho se mostra no dia a dia”, diz a psicóloga Myrt Cruz.
      Ela afirma que, para passar pelos primeiros dias de trabalho de forma tranquila, é preciso anotar tudo: tarefas, sistemas utilizados e nomes de chefes, colegas e clientes.
      A estratégia foi usada por Matheus C., 26, contratado há alguns meses por um escritório de advocacia. “Eu me sentia bobo, não sabia nem usar a impressora.”
      A mudança deixou o advogado inseguro, já que estava saindo de uma empresa grande e indo para uma menor, para assumir mais responsabilidades.
      Para se acalmar, encarou a novidade como um desafio, e foi mais simples do que ele pensava.
      Uma regra de ouro, de acordo com Cruz, é ir com calma. Isso vale inclusive na hora de tirar dúvidas. É preciso bom senso para não importunar colegas ou invadir o espaço do outro.
      “Tento estar sempre dentro das conversas da equipe. Uma parte do aprendizado é perguntar para os outros, mas a outra é observação”, diz Natalia C., 27, contratada por uma agência de publicidade.
      Para Fátima Motta, professora e consultora de carreira, é fundamental ser humilde e mostrar boa vontade. “Cada vez mais precisamos de profissionais sem frescura, que façam o que precisa ser feito.”
      Érika A., 21, foi bem recebida em seu novo trabalho, mas considera que sua motivação foi essencial para garantir um aprendizado rápido. “Não fiquei parada. Tem que mostrar entusiasmo, porque quanto mais interessada você está, mais conteúdo vão te passar.”
      Já os profissionais mais velhos são contratados também pela bagagem que adquiriram em empregos anteriores, todavia precisam tomar cuidado para não deixar suas experiências passadas contaminarem o novo trabalho.
      De acordo com Cruz, eles não devem insistir em trabalhar da mesma forma, ainda que essa maneira tenha funcionado antes. É preciso respeitar a cultura e a identidade da empresa atual.
                    (Ana Luiza Tiegui. Folha de S.Paulo, 16.07.2017. Adaptado)



Assinale a alternativa correta a respeito do texto.
  • A: Matheus C. se habituou de imediato à rotina da nova empresa, pois já havia trabalhado longos anos em um renomado escritório de advocacia.
  • B: Myrt Cruz afirma que as empresas são complacentes com os novatos, mesmo quando eles incomodam demasiadamente outros colegas.
  • C: Natalia C. acredita que o suficiente para adquirir aprendizado é participar das conversas e das reuniões organizadas pela equipe de trabalho.
  • D: Fátima Motta defende que o mercado de trabalho busca profissionais que sejam proativos e que não se comportem presunçosamente.
  • E: Érika A. está entusiasmada com o novo emprego, pois sua timidez não a impediu de receber as orientações essenciais por parte dos colegas.



Funcionário novo deve evitar ser invasivo
      No mercado de trabalho, a primeira impressão nem sempre é a que fica. Para os novatos ansiosos em mostrar serviço, saber disso pode ajudar a controlar as expectativas.
       “As empresas costumam ser complacentes com quem está começando. Ninguém é excepcional na primeira semana. O desempenho se mostra no dia a dia”, diz a psicóloga Myrt Cruz.
      Ela afirma que, para passar pelos primeiros dias de trabalho de forma tranquila, é preciso anotar tudo: tarefas, sistemas utilizados e nomes de chefes, colegas e clientes.
      A estratégia foi usada por Matheus C., 26, contratado há alguns meses por um escritório de advocacia. “Eu me sentia bobo, não sabia nem usar a impressora.”
      A mudança deixou o advogado inseguro, já que estava saindo de uma empresa grande e indo para uma menor, para assumir mais responsabilidades.
      Para se acalmar, encarou a novidade como um desafio, e foi mais simples do que ele pensava.
      Uma regra de ouro, de acordo com Cruz, é ir com calma. Isso vale inclusive na hora de tirar dúvidas. É preciso bom senso para não importunar colegas ou invadir o espaço do outro.
      “Tento estar sempre dentro das conversas da equipe. Uma parte do aprendizado é perguntar para os outros, mas a outra é observação”, diz Natalia C., 27, contratada por uma agência de publicidade.
      Para Fátima Motta, professora e consultora de carreira, é fundamental ser humilde e mostrar boa vontade. “Cada vez mais precisamos de profissionais sem frescura, que façam o que precisa ser feito.”
      Érika A., 21, foi bem recebida em seu novo trabalho, mas considera que sua motivação foi essencial para garantir um aprendizado rápido. “Não fiquei parada. Tem que mostrar entusiasmo, porque quanto mais interessada você está, mais conteúdo vão te passar.”
      Já os profissionais mais velhos são contratados também pela bagagem que adquiriram em empregos anteriores, todavia precisam tomar cuidado para não deixar suas experiências passadas contaminarem o novo trabalho.
      De acordo com Cruz, eles não devem insistir em trabalhar da mesma forma, ainda que essa maneira tenha funcionado antes. É preciso respeitar a cultura e a identidade da empresa atual.
                    (Ana Luiza Tiegui. Folha de S.Paulo, 16.07.2017. Adaptado)




Assinale a alternativa que, de acordo com as informações do texto, completa corretamente a seguinte frase:
A primeira impressão nem sempre é a que fica porque...

  • A: o novo emprego pode ser um desafio intransponível.
  • B: a competência profissional evidencia-se cotidianamente.
  • C: a regra de ouro é sempre tirar dúvidas com os colegas.
  • D: os colegas experientes são os mais respeitados profissionalmente.
  • E: os novatos devem restringir as anotações às tarefas emergenciais.

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