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Apresenta a mesma função sintática os seguintes termos sublinhados:
  • A: O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Médico Legal sem ser identificado.
  • B: Nada se sabe dele, senão que morreu de fome.
  • C: Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades.
  • D: E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar.
  • E: Não é de alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
  • A: “trinta anos presumíveis, pobremente vestido” (linha 2) = três décadas efetivas, pauperrimamente calçado.
  • B: “regressaram sem prestar auxílio ao homem” (linha 7) = retornaram sem assistencialismo ao marginal
  • C: “outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar” (linha 16) = eles admitem seu objetivo de passeio, o qual é o caminhar
  • D: “horas de inanição em plena rua” (linha 30) = tempos prematuros no meio da via
  • E: “Louve-se a insistência dos comerciantes” (linha 25) = Glória à obstinação dos negociantes

O texto estrutura-se com:
  • A: uma apresentação inicial, um desenvolvimento analítico e uma conclusão, que transmite um fecho inesperado.
  • B: uma caracterização do protagonista de maneira pontual, detalhada, individualizando-o perante demais situações sociais.
  • C: uma análise dos problemas urbanos e a da criminalização das pessoas socialmente menos assistidas.
  • D: uma narrativa circular, com a reiterada ênfase na morte, como mera notícia e descaso social.
  • E: um tom de alerta, pois os órgãos governamentais não se dispuseram a resolver o problema.

Entende-se do texto que a repetição da expressão “morreu de fome”
  • A: tem tom questionador tendo em vista uma sociedade consumista, pluralista e lucrativa.
  • B: alcança uma ironia levando a uma comicidade, pois na realidade o homem não morreu.
  • C: reforça um tom crítico à sociedade que desdenha e marginaliza o indivíduo que não se enquadra nos parâmetros sociais.
  • D: revela um preconceito do autor com pessoas marginalizadas na sociedade, as quais não têm condições de se sustentar numa sociedade lucrativa.
  • E: ressalta uma crítica aos donos de estabelecimentos comerciais, os quais somente se preocupam com suas atividades lucrativas.










Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

O termo “lá” (l.6) remete à fazenda da Jureia, onde a personagem vivenciou as experiências relatadas no texto.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

A palavra “capricho” (l.8) está empregada no texto com o mesmo sentido de zelo.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

O texto é essencialmente descritivo, pois detalha lembranças acerca das viagens de férias que a personagem e sua família faziam com frequência durante a sua infância.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

A substituição do conectivo “porque” (l.10) por pois manteria os sentidos originais do texto

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.7) preservaria os sentidos e a correção gramatical do texto.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

As formas ‘Xô’ e ‘Vâmu’, na linha 5, são marcas de oralidade e reproduzem a informalidade da fala do condutor do carro de boi.

  • A: Certo
  • B: Errado

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