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“LELÉU: Oxente! Tô feito super-homem?! Dona Inaura, minha bandeira... pernambucana! Eu nem sei como lhe agradecer.

INAURA: Nem precisa. O amor que lhe tenho é de graça. Da outra vez que você salvou Leléu de Frederico, eu tive bem muita inveja do seu amor por ele. E foi por inveja do seu amor por ela que eu mandei Frederico acabar com você.

Mas eu senti uma dor tão grande, que entendi que meu amor é maior do que qualquer inveja.

LISBELA: Você matou seu marido pra salvar o meu.”

Extraído de Lisbela e o prisioneiro (1964, Lins, Osman, p.31)

Disponível em https://www.wattpad.com/153512056-lisbela-e-o-prisioneiro.




O texto acima melhor se enquadra em qual dos tipos a seguir?
  • A: Narrativo
  • B: Dissertativo
  • C: Informativo
  • D: Expositivo
  • E: Injuntivo




“LELÉU: Oxente! Tô feito super-homem?! Dona Inaura, minha bandeira... pernambucana! Eu nem sei como lhe agradecer.

INAURA: Nem precisa. O amor que lhe tenho é de graça. Da outra vez que você salvou Leléu de Frederico, eu tive bem muita inveja do seu amor por ele. E foi por inveja do seu amor por ela que eu mandei Frederico acabar com você.

Mas eu senti uma dor tão grande, que entendi que meu amor é maior do que qualquer inveja.

LISBELA: Você matou seu marido pra salvar o meu.”
                                                                                        Extraído de Lisbela e o prisioneiro (1964, Lins, Osman, p.31)
                                                                                        Disponível em https://www.wattpad.com/153512056-lisbela-e-o-prisioneiro.



Uma das personagens faz menção a uma região do Brasil em que possivelmente vivem as personagens, trata-se da região:
  • A: Amazonas.
  • B: Nordeste.
  • C: Pará.
  • D: Bandeira.
  • E: Paraíba.

A figura de linguagem da onomatopeia, presença constante no diálogo ou descrição, está presente em qual alternativa?
  • A: Estamos mais cansados que nunca
  • B: Mito é o nada que é tudo
  • C: A água não para de chorar
  • D: Descer para baixo
  • E: O bum da explosão foi ouvido em toda a cidade

Temos na Língua Portuguesa uma peculiaridade na frase e discurso que caracteriza uma frase nominal. Essa característica está presente em qual alternativa?
  • A: Bom dia a todos!
  • B: Não queria atrapalhar
  • C: Quem somos nós para isso?
  • D: Fará como bem entender
  • E: Seu fardo foi o maior

Assinale a alternativa cuja redação atende aos requisitos de coesão, coerência textual e ortografia da norma culta da língua portuguesa.
  • A: Não foi por acaso que a casa caiu: o veículo em alta velocidade se chocou com a parede e infringiu dano estrutural à construção. Sorte que não havia ninguém ali naquele momento.
  • B: Todos prenderam a respiração por um segundo quando ela lhes informou a novidade: àquela altura, a vultuosa soma de riquezas que achavam ter encontrado já não passava de sucata.
  • C: Dirigiu-se ao Paço Imperial e entregou uma bela cesta de pães ao senescal. Era uma taxa pequena a se pagar por uma audiência secreta com a estrela ascendente da corte nesta colônia.
  • D: Espingarda a tiracolo, o homem seguia o sabujo em busca de sua presa. Como não era possível laçá-lo à cavalo entre as árvores, restava-lhe cassar o animal de modo mais tradicional: chão, cão e chumbo.
  • E: “Não serei o bode espiatório neste escândalo, está me entendendo?”, gritou o velho empresário. E continuou, antes de sair: “Sou um gerador de empregos!”. Decerto esqueceu-se de mencionar que, além disso, era também sonegador contumaz e inveterado.

Advérbio é a classe gramatical das palavras que indicam circunstâncias e, com isso, contextualiza o nosso entendimento do que está se querendo expressar ao usar verbos, advérbios ou de adjetivos. Assinale a alternativa cuja frase utiliza o advérbio que corresponde corretamente à classificação que a acompanha.
  • A: Ele é bastante discreto. Advérbio de modo.
  • B: Não sei o que isso quer dizer. Advérbio de dúvida.
  • C: Fez o exercício apressadamente. Advérbio de intensidade.
  • D: Sempre teremos uns aos outros. Advérbio de tempo.
  • E: Chegou esbaforido e nos contou as boas novas. Advérbio de afirmação.

Dentre as alternativas a seguir, aquela que apresenta ao menos uma frase em discurso indireto é
  • A: Não havia mais alternativa para eles. Haviam se amado com a mesma intensidade com a qual agora se repeliam. Outrora irmãos na luz, ali, não mais: eram apenas inimigos em meio a fogo.
  • B: Sentou-se na escadaria diante de seu jovem amigo e lhe explicou tópicos de ética, mortalidade e até mesmo religião. Chegou até mesmo a lhe perguntar quem é que poderia saber do dia de amanhã. Tudo isso para salvar o rapagote de sua própria fúria.
  • C: A mulher sabia que lealdade não era algo a se encontrar em qualquer lugar, mas que sempre havia quem estivesse disposto a vender seus serviços. Encontrar bons aliados tratar-se-ia, portanto, menos de valores morais do que de monetários. Contudo, lembrou-
  • D: “As máquinas um dia irão reger as nossas vidas”, disse a moça. Sua mãe não achava graça. “Quem vai querer se casar com uma mulher que vive com a cabeça na lua?”, perguntou retoricamente. A filha, de pronto, respondeu: “Alguém que não queira que sua espos
  • E: Frente à frente, no canto do luxuoso salão de festas, os velhos amigos se observavam. Um deles pensava no que dizer para remediar a situação, para tentar convencer seu sócio a desistir de sua empreitada fadada a fracassar. O outro, por sua vez, pensava e




“Muitas vezes menos mortais do que as epidemias, porém mais frequentes, as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que, entre as explosões, permanecia silenciosa, até mesmo subterrânea. (...) Pode-se então falar, na civilização da Europa pré-industrial, com a condição de não tomar a expressão ao pé da letra, de uma ‘cotidianidade da revolta’”.

 

(DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2009)

 



Assinale a alternativa a seguir na qual o trecho destacado extraído do texto é classificado como um aposto quanto à sua função sintática.
  • A: “Pode-se então falar, na civilização da (...)”.
  • B: “(...) explosões, permanecia silenciosa, até mesmo (...)”
  • C: “Muitas vezes menos mortais do que as epidemias, porém mais frequentes, as sedições (...)”.
  • D: “(...) pé da letra, de uma ‘cotidianidade da revolta’”.
  • E: “(...) frequentes, as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que (...)”.




“Muitas vezes menos mortais do que as epidemias, porém mais frequentes, as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que, entre as explosões, permanecia silenciosa, até mesmo subterrânea. (...) Pode-se então falar, na civilização da Europa pré-industrial, com a condição de não tomar a expressão ao pé da letra, de uma ‘cotidianidade da revolta’”.

 

(DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2009)

 





Considere as seguintes afirmações:

I - O texto poderia ser reorganizado da seguinte forma, sem perda de sentido: “As sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva que permanecia silenciosa ou subterrânea a não ser nos momentos de explosão. Elas eram menos mortais do que as ondas de epidemia, mas eram mais frequentes. (...) Pode-se então falar que as revoltas ocorriam cotidianamente durante a época da civilização da Europa pré-industrial, ainda que não se possa levar esta frase ao pé da letra”.

II - A oração “as sedições de toda natureza marcavam com súbita violência os tempos fortes de uma inquietude coletiva” e a oração “que (...) permanecia silenciosa (...)” possuem uma relação de subordinação adjetiva entre si, sendo a primeira a oração principal e a segunda, um termo integrante.

III - O texto fala sobre como, durante o período anterior à Era Industrial, a Europa passou por um período repleto de revoltas e de doenças, sendo que essas ocorriam com maior frequência que aquelas.

Assinale a alternativa que indica as afirmações corretas sobre o texto supramencionado.

  • A: somente I
  • B: somente I e III
  • C: somente II e III
  • D: somente I e II
  • E: somente I, II e III




“A universidade esperava-me com as suas matérias árduas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades - principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estróina¹, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver - de prolongar a universidade pela vida adiante…”

¹Estróina = Irresponsável

(ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Saraiva, 2011)





Quando Machado de Assis escreveu este texto, utilizou de linguagem simples e coloquial à época, pois sua intenção não era produzir uma forma de literatura exclusiva, mas, sim, acessível. Não obstante, com o passar do tempo, o linguajar utilizado pelo autor hoje parece muito mais formal e rebuscado do que aquele que se costuma utilizar nos textos contemporâneos. Ainda assim, mesmo que alguns termos nos pareçam estranhos, esta obra do século XIX nos é até hoje compreensível, bastando que tenhamos algum domínio da norma culta.

Tendo isto em vista, assinale a alternativa abaixo que resume o texto de maneira mais apropriada.

  • A: Este texto foca nas experiências da juventude do narrador, versando sobre romances, libertinagem e o início de sua carreira profissional de diplomata na Europa Oriental.
  • B: Neste texto, o narrador nos diz que, apesar de ter sido um ótimo aluno, não recebeu qualquer reconhecimento acadêmico pelos seus pares na Europa senão enquanto boêmio.
  • C: Este texto versa sobre os anos em que o narrador esteve estudando em seu exílio em Portugal, relatando que a tristeza pelas dificuldades financeiras só desaparecia quando participava de festas.
  • D: Vivendo a vida universitária intensamente, o narrador nos mostra que esteve profundamente envolvido com a política acadêmica e foca nas explicações do mesmo acerca do que chamou de “romantismo prático” e “liberalismo teórico”.
  • E: Neste texto, o narrador fala sobre sua performance na universidade e pondera saudosamente o aproveitamento que teve de sua vida universitária, concluindo, por fim, que gostaria que o restante de sua existência fosse como uma continuidade daquela época.

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