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Foram encontradas 46 questões.
Leia o poema para responder à questão.



Assinale a alternativa correta, quanto a classe de palavras.
  • A: Torto: (1ª estrofe) – substantivo.
  • B: Atrás: (2ª estrofe) – advérbio.
  • C: Meu: (3ª estrofe) – pronome demonstrativo.
  • D: Brancas: (3ª estrofe) – substantivo.
  • E: Te: (7ª estrofe) – pronome pessoal reto.

Leia o poema para responder à questão.



Assinale a alternativa, onde todas as palavras tiradas do poema, contêm exemplos de hiato.
  • A: Mais / lua / diabo.
  • B: Cheio / vai / gauche.
  • C: Poucos / houvesse / meu.
  • D: Deus / Raimundo / eu.
  • E: Lua / eu / Deus.

Leia o poema para responder à questão.



De acordo com o poema, marque a alternativa incorreta.
  • A: Já na 1ª estrofe, o eu lírico começa a contar a sua história.
  • B: No poema, existe a afirmação, de que o eu lírico é um predestinado, seu destino foi traçado por um anjo torto, logo que ele nasceu.
  • C: A palavra “gauche”, refere-se a quem é estranho, diferente dos demais, fora do convencional.
  • D: Não existe nenhuma identificação entre o autor e o eu lírico, portanto, não há cunho autobiográfico no poema.
  • E: As “sete faces” no título, são mostradas nas sete estrofes que compõem o poema, podendo ser entendido como um perfil autobiográfico do poeta, como indica o uso do seu próprio nome, no terceiro verso. Trata-se do indivíduo em desacerto com o mundo, o eu e

Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas do trecho.

Se as ideias de Abranches ____________ a ser adotadas, talvez elas ___________ a ordem estabelecida. E, se os governos ___________ o avanço das mudanças climáticas, talvez haja esperanças para o futuro da humanidade.
  • A: vierem, subvertem, deterem
  • B: virem, subvertam, deterem
  • C: vierem, subvertam, detiverem
  • D: vierem, subvertam, deterem
  • E: virem, subvertem, detiverem


Considere as frases do primeiro parágrafo:
1. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
2. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes.
3. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Ao ligar essas frases em sequência com conectivos, preservando-se a relação de sentido estabelecida no parágrafo, deve-se iniciar as frases 2 e 3, respectivamente, com:

  • A: Portanto; Por isso.
  • B: Desse modo; Haja vista.
  • C: Todavia; Por exemplo.
  • D: Apesar disso; Mesmo assim.
  • E: No entanto; Contudo.



 Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água
      Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações. O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado. Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
      Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), uma casa com 100 m2 de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo. Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
      Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.
                       (André Trigueiro. www.folha.uol.com.br. 24.07.2016. Adaptado)



No segundo e no terceiro parágrafos do texto, o autor apresenta modos diversos de explorar o telhado, envolvendo
  • A: economia de energia, qualidade de vida e impacto ambiental.
  • B: ampliação do espaço, lazer em família e diminuição de gastos.
  • C: lazer em família, economia de energia e controle da temperatura.
  • D: reciclagem de material, ampliação do espaço e aspecto estético.
  • E: diminuição de gastos, redução de ruídos e reciclagem de material.

Assinale a alternativa em que a pontuação se mantém em conformidade com a norma-padrão da língua após a rescrita da frase.
  • A: Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água. Telhado de casas mal aproveitado no Brasil, pode gerar energia e captar água.
  • B: Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Tente imaginar vistas de cima, as cidades brasileiras.
  • C: Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. Chamar isso de crime de lesa-cidade, não seria exagero.
  • D: Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. O telhado, dependendo da localização, pode ser uma miniusina solar.
  • E: É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. É caro, mas o valor ao ano, vem caindo 5%.

A concordância padrão está plenamente respeitada em:
  • A: A função dos telhados das edificações tendem a ser banalizadas pelo modelo construtivo convencional.
  • B: Aos telhados dá-se gradativa importância na promoção da qualidade de vida nas grandes cidades.
  • C: Com o aproveitamento de 100 m² de área de telhado, é atendido a demanda de limpeza de uma família de quatro pessoas.
  • D: Obtêm-se o retorno do capital investido na aquisição de inversores e de outros acessórios em 12 anos, no máximo.
  • E: O cultivo de certas espécies de plantas no telhado podem garantir o isolamento térmico e acústico da edificação.



  Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam
      Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.
      Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?
      O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.
      Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.
      O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.
              (Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)



O autor do texto
  • A: expõe as razões de Rubem Braga e de Mário de Andrade se repelirem intelectualmente e manifesta sua reprovação ao modo acintoso como o segundo, em suas crônicas, se reportava ao primeiro, o que se explicita no comentário Macabro, não? (2° parágrafo).
  • B: apresenta conjecturas de Rubem Braga acerca das razões da hostilidade de Mário de Andrade para com ele, tomando o cuidado de deixar claro que Braga não tinha certeza dos motivos do escritor modernista, o que se evidencia no segmento O cronista desconfia
  • C: explica as origens do conflito entre Rubem Braga e Mário de Andrade, remontando à Revolução de 1932, quando os escritores tomaram posições opostas, o que fica evidente ao comparar os textos de ambos publicados no “Diário de Notícias” (3° parágrafo).
  • D: relaciona o desentendimento entre Rubem Braga e Mário de Andrade à vaidade acentuada deste último, opinião que se mostra inquestionável no uso da palavra guru referindo-se ao modo como o escritor modernista gostava de ser tratado pelos mais jovens (5° pa
  • E: relata que nem Rubem Braga nem Mário de Andrade demonstraram interesse em desenvolver um relacionamento amistoso, mesmo dividindo uma coluna no “Diário de São Paulo”, e lamenta essa distância ao afirmar que poderiam ter sido amigos (5° parágrafo).



 Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam
      Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.
      Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?
      O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.
      Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.
      O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.
              (Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)



Assinale a alternativa que apresenta um entendimento adequado da passagem do texto, considerada no contexto.
  • A: Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade…? (1°parágrafo) / O desentendimento entre Rubem Braga e Mário de Andrade foi descoberto recentemente, o que surpreende o autor.
  • B: Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. (3° parágrafo) / Aos 19 anos, Braga já militava em partidos que se opunham ao governo, o que o levou a se tornar preso político.
  • C: Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo… (4° parágrafo) / Braga adquiriu um ar carrancudo depois que passou a usar o bigode em forma de trapézio.
  • D: O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. (5° parágrafo) / Mário de Andrade era pródigo em escrever cartas aos jovens intelectuais dos anos 1930.
  • E: Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. (5°parágrafo) / As discordâncias de Rubem Braga e Mário de Andrade resumiam-se a seus escritos literários.

Exibindo de 31 até 40 de 46 questões.