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A frase em que todas as formas verbais estão empregadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
  • A: O policial, como se receiasse pôr em risco a vida de seus informantes, optou por omitir seus nomes do relato que integrou o processo que deflagrou a prisão de dez criminosos envolvidos em um esquema internacional de tráfico de entorpecentes.
  • B: O cônsul requereu os documentos de identidade de cada um dos africanos, para dar início ao processo de inclusão do grupo de refugiados na nova sociedade, facultando-lhes usufruir de todos os benefícios aos quais viessem a ter direito por lei.
  • C: Eu, na condição de seu advogado, adverto que, caso se recuse a pagar a pensão alimentícia determinada pelo juiz, poderá receber ordem de prisão, contra a qual há poucos recursos a serem interpostos, com pouca chance de obterem sucesso.
  • D: Para que tivesse a reintegração de posse e reavisse os direitos sobre sua propriedade, o fazendeiro teve de esperar mais de um ano para que os invasores se retirassem de suas terras, por meio de ordem judicial e com a escolta da polícia militar.
  • E: Os integrantes do júri se disporam a participar de mais de uma sessão para avaliar minuciosamente o caso, uma vez que se comprometeram a estabelecer critérios morais precisos para julgar o réu com a maior isenção possível.

Observe no trecho do último parágrafo que a forma verbal em destaque foi empregada no futuro do subjuntivo.

No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um talher no chão e, ao abaixar para pegá-lo...

As duas frases que apresentam as formas verbais em destaque também empregadas, corretamente, no futuro do subjuntivo estão na alternativa:
  • A: Se o documento caber neste envelope, envie-o hoje mesmo. Se este vestido lhe convier, a loja fará um desconto.
  • B: Se o convidado fizer um discurso breve, a cerimônia será menos cansativa. Se ele não pôr mais combustível no veículo, não chegará ao destino pretendido.
  • C: Se o piloto mantiver a calma, terminará a prova em primeiro lugar. Se ela reouver o passaporte extraviado, terá menos transtornos para deixar o país.
  • D: Se o delegado supor que o rapaz mente, dará início a novas investigações. Se o dique contiver o avanço das águas do mar, a cidade estará protegida.
  • E: Se o jornalista se ater apenas a boatos, não escreverá uma matéria consistente. Se a polícia o detiver no aeroporto, o empresário será encaminhado ao presídio da cidade.

O termo para expressa ideia de finalidade/propósito em:
  • A: O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar para adolescentes que não vão bem no ensino regular. (1º parágrafo)
  • B: ... que os alunos simulam situações cotidianas e pensam em soluções para os problemas que vão surgindo. (1º parágrafo)
  • C: Os desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são importantes demais para ficarmos isolados. (1º parágrafo)
  • D: Precisamos preparar os alunos para o mundo real... (1º parágrafo)
  • E: ... as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento balineses possam entrar. (2º parágrafo)

O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.

O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.

O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.

Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá-lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.

O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.
(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Ao mesmo tempo. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. Adaptado)

Considere o segundo parágrafo:

O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.

Um vocábulo empregado com sentido exclusivamente figurado, nesse contexto, é:
  • A: virtude
  • B: discriminação.
  • C: faculdade
  • D: esmero.
  • E: cegueira.

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