Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 31 questões.
Leia a tira.


É correto concluir que a tira traz uma crítica à

  • A: rapidez com que a internet torna acessíveis informações que estão na TV.
  • B: má qualidade e à desatualização das informações veiculadas na televisão.
  • C: falta de critério das pessoas quanto aos conteúdos buscados na internet.
  • D: maneira excessiva e sem critério como as pessoas se expõem na internet.
  • E: fragilidade da segurança das informações que são publicadas na internet.



 Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



A afirmação do autor, no terceiro parágrafo do texto, de que se reconhece como um anacronismo ambulante é motivada pelo fato de ele
  • A: ter se perdido pelas ruas do Rio de Janeiro e ido parar em uma galeria de camelôs.
  • B: ter desejado comprar uma lanterninha a pilha a fim de acoplá-la em seu celular.
  • C: ter sido comparado, por um camelô que o fotografou, a alguém que não toma banho.
  • D: ter sido ridicularizado por desconhecer a existência de lanterninhas para celular.
  • E: ainda viver sem telefone celular em uma época em que o aparelho é tão comum.



  Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



O autor do texto usa como argumento para justificar a sua resistência em aderir ao telefone celular
  • A: o excesso de funções desse tipo de aparelho, o que tornaria difícil utilizá-lo.
  • B: o receio de se tornar dependente do aparelho, devido à sua multiplicidade de funções.
  • C: a experiência tida com o telefone fixo, o qual acabou abandonando devido aos constantes incômodos.
  • D: a sua preferência por andar livremente pela rua, sem ser localizado por meio do telefone.
  • E: a discordância de que o celular seja mais útil do que o telefone fixo, razão pela qual prefere o segundo.



 Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



A reação dos camelôs à informação do autor de que não usava telefone celular leva a concluir que aqueles consideram essa atitude uma
  • A: trivialidade
  • B: formalidade.
  • C: excentricidade.
  • D: banalidade.
  • E: comodidade.

O termo destacado na frase “Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone.” forma uma expressão com sentido de
  • A: finalidade.
  • B: origem.
  • C: modo.
  • D: meio.
  • E: causa.

O termo destacado na frase “Flanando outro dia pela avenida Rio Branco...” pode ser corretamente substituído, sem alteração do sentido do texto, por
  • A: perambulando.
  • B: procurando.
  • C: observando.
  • D: voltando.
  • E: correndo.




 Utilidades demais

Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.

O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?

Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.

Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.

Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.

(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a frase, escrita a partir do texto, está correta quanto ao emprego do pronome, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Encontrei-me numa galeria formada por camelôs e, percorrendo ela, procurei uma lanterninha.
  • B: A frase se espalhou pelos demais camelôs, cujos me apontavam, rindo-se de mim.
  • C: Se tenho de fazer ligações, faço-lhes antes de sair de casa, pelo telefone fixo.
  • D: Uso um aparelho que as pessoas não usam mais: chamam-no, com desprezo, de fixo.
  • E: Atrevo-me a dizer que os telefones celulares não foram feitos para mim lhes usar



 Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



O segmento “Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso...” apresenta reescrita correta, sem alteração do sentido original, em:
  • A: Caso tenha de sair, faço as ligações de que preciso...
  • B: Como tenho de sair, faço as ligações de que preciso...
  • C: Porque tenho de sair, faço as ligações de que preciso...
  • D: Embora tenha de sair, faço as ligações de que preciso...
  • E: Conforme tenha de sair, faço as ligações de que preciso...

Assinale a alternativa cujo termo em destaque estabelece relação com sentido de comparação.
  • A: E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto...
  • B: ... perguntou, com vários pontos de interrogação...
  • C: ...como pode haver, em 2017, quem não use celular?
  • D: ... vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia...
  • E: Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar.

Assinale a alternativa em que a frase escrita a partir do texto está correta quanto à pontuação e ao emprego do verbo, segundo a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: O motivo de todo o mal-entendido: era um só a busca do autor por uma lanterna da qual talvez nem precisa.
  • B: O motivo de todo o mal-entendido era um só: a busca do autor por uma lanterna da qual talvez nem precisasse.
  • C: O motivo de todo o mal-entendido era um só a busca do autor: por uma lanterna da qual talvez nem precisava.
  • D: O motivo de todo o mal-entendido era um só a busca do autor por uma lanterna: da qual talvez nem precisou.
  • E: O motivo de todo o mal-entendido era um só a busca do autor por uma lanterna da qual talvez: nem precise.

Exibindo de 1 até 10 de 31 questões.