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No contexto, o “argumento de autoridade” (8º parágrafo) de que fala a autora refere-se àquele que
  • A: reflete o modo de pensar da maioria das pessoas, sendo aceito por consenso em determinado contexto sociocultural.
  • B: se baseia na credibilidade de alguém cujo saber notório é publicamente reconhecido.
  • C: deriva da análise de dados mensuráveis comumente reunidos em relatórios e pesquisas.
  • D: provém de raciocínios lógicos efetuados a partir de conhecimentos científicos prévios.
  • E: se justifica a partir de relações de semelhança entre fenômenos observados na realidade concreta.

Dassuem Nogueira, autora do texto, exprime um julgamento de valor no seguinte trecho:
  • A: Darwin colocou as gentes da Amazônia na primeira idade evolutiva da humanidade. (7º parágrafo)
  • B: Montaigne via na ausência do rei a evolução paradisíaca para onde o europeu deveria seguir. (7º parágrafo)
  • C: Carvajal afirma ter guerreado com as amazonas. (6º parágrafo)
  • D: Locke via na ausência do Estado a causa da degeneração daquelas gentes. (7º parágrafo)
  • E: Neide Gondim reconstrói brilhantemente os caminhos desse pensamento. (2º parágrafo)

Depreende-se do texto que, a partir dos primeiros relatos dos viajantes europeus que chegaram às Américas, lançou-se sobre a Amazônia uma visão
  • A: estereotipada.
  • B: apolítica.
  • C: realista.
  • D: satírica.
  • E: verossímil.

Devido às suas características, o texto configura-se, primordialmente, como
  • A: uma crônica reflexiva.
  • B: um artigo de opinião.
  • C: uma resenha crítica.
  • D: um relato subjetivo.
  • E: uma narrativa histórica.

Estiliano era o único amigo de Amando. “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. Essa amizade antiga havia começado nos lugares que eles evocavam em voz alta como se ambos ainda fossem jovens: as praias do Uaicurapá e do Varre Vento, o lago Macuricanã, onde pescaram juntos pela última vez, antes de Estiliano viajar para o Recife e voltar advogado, e de Amando casar com minha mãe. A separação de cinco anos não esfriou a amizade. Os dois sempre se encontravam em Manaus e Vila Bela; eles se olhavam com admiração, como se estivessem diante de um espelho; e, juntos, davam a impressão de que um confiava mais no outro do que em si próprio.

Via o advogado com o mesmo paletó branco, a mesma calça de suspensórios, e um emblema da Justiça na lapela. A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse; era alto e robusto demais para ser discreto, e tomava boas garrafas de tinto a qualquer hora do dia ou da noite. Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris como se estivesse lá, mas nunca tinha ido à França.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, edição digital)

A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse (2º parágrafo)

No contexto, o trecho sublinhado acima exerce a mesma função sintática daquele sublinhado em:
  • A: Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris.
  • B: Via o advogado com o mesmo paletó branco.
  • C: onde pescaram juntos pela última vez.
  • D: assim meu pai o chamava.
  • E: Os dois sempre se encontravam em Manaus.

Estiliano era o único amigo de Amando. “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. Essa amizade antiga havia começado nos lugares que eles evocavam em voz alta como se ambos ainda fossem jovens: as praias do Uaicurapá e do Varre Vento, o lago Macuricanã, onde pescaram juntos pela última vez, antes de Estiliano viajar para o Recife e voltar advogado, e de Amando casar com minha mãe. A separação de cinco anos não esfriou a amizade. Os dois sempre se encontravam em Manaus e Vila Bela; eles se olhavam com admiração, como se estivessem diante de um espelho; e, juntos, davam a impressão de que um confiava mais no outro do que em si próprio.

Via o advogado com o mesmo paletó branco, a mesma calça de suspensórios, e um emblema da Justiça na lapela. A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse; era alto e robusto demais para ser discreto, e tomava boas garrafas de tinto a qualquer hora do dia ou da noite. Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris como se estivesse lá, mas nunca tinha ido à França.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, edição digital)

O autor recorre a uma comparação hipotética no seguinte trecho:
  • A: “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. (1º parágrafo)
  • B: como se ambos ainda fossem jovens. (1º parágrafo)
  • C: era alto e robusto demais para ser discreto. (2º parágrafo)
  • D: A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse. (2º parágrafo)
  • E: Via o advogado com o mesmo paletó branco. (2º parágrafo)

Estiliano era o único amigo de Amando. “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. Essa amizade antiga havia começado nos lugares que eles evocavam em voz alta como se ambos ainda fossem jovens: as praias do Uaicurapá e do Varre Vento, o lago Macuricanã, onde pescaram juntos pela última vez, antes de Estiliano viajar para o Recife e voltar advogado, e de Amando casar com minha mãe. A separação de cinco anos não esfriou a amizade. Os dois sempre se encontravam em Manaus e Vila Bela; eles se olhavam com admiração, como se estivessem diante de um espelho; e, juntos, davam a impressão de que um confiava mais no outro do que em si próprio.

Via o advogado com o mesmo paletó branco, a mesma calça de suspensórios, e um emblema da Justiça na lapela. A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse; era alto e robusto demais para ser discreto, e tomava boas garrafas de tinto a qualquer hora do dia ou da noite. Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris como se estivesse lá, mas nunca tinha ido à França.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, edição digital)

No trecho, o narrador transmite a ideia de que havia entre o pai, Amando, e o personagem Estiliano
  • A: uma relação de poder.
  • B: uma competição acirrada.
  • C: um forte laço afetivo.
  • D: um conflito velado.
  • E: um ressentimento recíproco.

Considere as seguintes afirmações:

I. O físico nuclear expôs sua tese.
II. Sua tese confia no poder da ciência.
III. O autor questiona esse poder.

Essas três afirmações integram-se com clareza, correção e coerência neste período único:
  • A: Apesar de confiar no poder da ciência, o físico nuclear expôs sua tese em que o autor questiona.
  • B: O autor questiona o poder da ciência no qual o físico nuclear, ao expor sua tese, mostra-se confiante.
  • C: Ao questionar seu poder, o autor não confia na tese de que o físico nuclear expõe com confiança na ciência.
  • D: A tese em que confia no poder da ciência, é questionada pelo autor, diante da tese exposta pelo confiante físico nuclear.
  • E: Uma vez exposta sua tese, o físico nuclear mostra-se confiante do poder da ciência de que o autor prefere questionar.

Está plenamente correta, quanto à coesão de seus elementos, a construção da frase:
  • A: Sua tese formulada, se aceita de bom grado, Nicolas Bohr considera-a precisa.
  • B: A ciência não explicará, de vez que os mistérios do mundo sejam trivialidades.
  • C: Muitos cientistas não imaginam, a ciência por vezes está longe de alcançar.
  • D: Embora não se esclareça o mistério final, nem as trivialidades se explicam.
  • E: Ao se imaginar que tudo se esclareceu, eis que subsiste o mistério essencial.

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
  • A: Não se esperem que os enigmas sejam todos resolvidos.
  • B: Sempre haverão teses insólitas que causarão dúvidas entre os físicos.
  • C: Não merece crédito dos físicos modernos a postulação desses cientistas.
  • D: Mesmo que se dessem resolução aos mistérios, restaria o maior deles.
  • E: Caso se proponham aos cientistas nucleares essa dúvida final, como responderão?

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