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Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.”

Depreende-se corretamente desse segmento do texto que
  • A: os portugueses já conheciam um trajeto para a Índia.
  • B: Colombo contrariou a tradição, apoiado em fatos equivocados.
  • C: a História mostrou que Colombo estava errado na direção que tomou.
  • D: o caminho percorrido por Colombo já era conhecido dos portugueses.
  • E: estar convencido da redondeza da Terra mostra a ignorância de Colombo.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.”

Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmação inadequada.
  • A: O trecho “o que botou o ovo em pé” indica um fato que notabilizou Cristóvão Colombo.
  • B: O trecho “como se fosse uma grande coisa” mostra certo desprezo pelo fato aludido anteriormente.
  • C: O trecho “as galinhas já faziam isso muito antes dele” alude ao fato de as galinhas porem os ovos de modo que fiquem de pé no ninho.
  • D: A expressão “botar o ovo em pé” possui dois significados, um dos quais pode dar um tom humorístico ao texto.
  • E: A forma verbal “consegue”, no presente do indicativo, traz mais dinamismo ao fato narrado.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

O texto apresenta uma série de conectores que mostram ligações lógicas entre os termos, com variados conteúdos semânticos.

Assinale a opção em que o valor semântico do conector sublinhado está corretamente indicado.
  • A: “Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!)” / finalidade.
  • B: “E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas” / modo.
  • C: “O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé ( como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele)” / conformidade.
  • D: “Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia” / oposição.
  • E:Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios” / conclusão.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!).”

Nesse segmento textual, o que está entre parênteses tem a finalidade de
  • A: justificar o preço da canela no mercado atual.
  • B: comprovar o que foi afirmado anteriormente.
  • C: mostrar a relativização dos valores na economia.
  • D: exemplificar um dos produtos de valorização extraordinária.
  • E: indicar uma causa da valorização extraordinária dos produtos orientais.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Ao escrever “tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias”, o autor do texto quer mostrar que o adjetivo “preciosos” se refere a
  • A: pedras, somente.
  • B: metais, somente.
  • C: tecidos, pedras e metais, somente.
  • D: pedras e metais, somente.
  • E: tecidos, pedras, metais e especiarias.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.”

Sobre os componentes desse parágrafo, assinale a afirmação inadequada .
  • A: “riquezas” contém uma valorização do que é enumerado a seguir
  • B: O termo entre parênteses indica a época da ocorrência das Cruzadas.
  • C: A palavra “descoberta” mostra a revelação de algo desconhecido antes.
  • D: Ao dizer “Uma das consequências”, o autor do texto sugere que há outras.
  • E: Os termos após os dois pontos (:) mostram o conjunto completo das riquezas descobertas.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Na evolução estrutural dos parágrafos, há sempre palavras que se prendem aos anteriores – exceção evidente feita ao parágrafo inicial –, produzindo o que chamamos de coesão.

Os parágrafos do texto 1 que são totalmente independentes dos anteriores, em termos formais, são os parágrafos
  • A: 1 e 2.
  • B: 2 e 3.
  • C: 1 e 3.
  • D: 4 e 5.
  • E: 3 e 5.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Os textos são normalmente estruturados em parágrafos, que possuem objetivos estruturais e temáticos.
Assinale a opção em que a finalidade básica do parágrafo destacado é indicada corretamente.
  • A: Parágrafo 1 – resumir o conteúdo do texto.
  • B: Parágrafo 2 – mostrar uma consequência do parágrafo anterior.
  • C: Parágrafo 3 – apresentar um personagem histórico aos leitores.
  • D: Parágrafo 4 – revelar a maior importância das navegações lusitanas.
  • E: Parágrafo 5 – indicar um erro historicamente importante de Colombo.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Todo texto pretende alcançar um objetivo; no caso do texto 1, o objetivo fundamental é
  • A: tentar corrigir um erro histórico de designação
  • B: dar a conhecer a origem significativa do vocábulo índio.
  • C: mostrar o valor de Cristóvão Colombo para nossa História.
  • D: indicar as consequências das Cruzadas para o mundo moderno.
  • E: revelar as modificações ocorridas nos trajetos das Grandes Navegações.

Com a dor, o silêncio. Denso, ácido. Estagnado. Um silêncio de caco de vidro moído esfolando o corpo por dentro. Um desesperar, nada por vir. Dalva parou de falar com Venâncio. Não olhou mais para ele, considerou que ele não estava mais vivo, ignorou sua presença. Nenhuma reação. Nem quando ele chorou, quando ficou sem comer, quando parou de se lavar, nem quando ameaçou morrer, nem quando mandou valente, cuspiu na cara dela, sugigou prometendo uma nova surra, jurando morte, morrendo esmagado pelo que não podia ser desfeito. Nada. Ele suplicou sincero, desamparado, e ela, nem um olhar, nenhum perdão possível.

Nas primeiras semanas, Dalva não comia, não bebia, não acendia a luz, morria um pouco a cada dia. Levantou-se depois de uma longa visita de luto da mãe, saiu de casa sem deixar pistas e, para desespero de Venâncio, só voltou ao entardecer do dia seguinte. Desse dia em diante, passou a sair todas as manhãs. Caminhava lenta, magra, ombros fechados de quem desistiu. Ninguém sabe ao certo aonde ia. Na hora mais triste das tardes, quando a saudade parece apertar o coração do mundo, Dalva voltava para casa. Dizem que a tristeza dessa hora está nas entranhas da gente, infiltrada nas nossas menores porções há milênios. Nasceu do pavor infinito do anoitecer, hora em que as mulheres não sabiam se seus homens voltariam vivos da caça. Muitas vezes não voltaram. Hora em que os homens, ao voltar da caça, não sabiam se encontrariam suas mulheres mortas. Muitas vezes encontraram. Perder amores é escurecer por dentro, uma memória do corpo que o entardecer evoca quando tinge o céu de vermelho. Para quem está sozinho depois de ter amado, o fim do dia é muito triste. Era nessa hora que ela voltava.
Carla Madeira. Tudo é rio. 1.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2021, p. 25-26 (com adaptações)

No primeiro parágrafo, o vocábulo “sua”, em “ignorou sua presença” (sétimo período), retoma o substantivo “Dalva” (sexto período).
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

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