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Todas as opções abaixo mostram uma tese, seguida de um argumento; a opção em que o argumento NÃO é adequado à tese é:
  • A: tese: Este sabão em pó é o melhor do mercado / ele retira todas as manchas e obtém uma brancura ímpar;
  • B: tese: O futebol é o melhor esporte de todos / os jogadores formam uma equipe solidária e lutam por uma vitória comum;
  • C: tese: É preciso conservar as florestas / as árvores fornecem madeira, indispensável a construções;
  • D: tese: A prancha à vela é um esporte ideal / ele permite brincar com os elementos naturais, como a água e o vento, sem prejudicá-los;
  • E: tese: É preciso proibir o trânsito de veículos nos grandes centros / é preciso preservar os monumentos que o gás dos escapamentos prejudica para que as gerações futuras possam contemplá-los.

Em uma de suas crônicas, Rubem Braga tece os seguintes comentários sobre o padre Feijó, figura importante de nossa história: “...quanta mediocridade, quanta incoerência! Não era homem excepcional nem pela inteligência nem pela cultura. Não teve, diante dos problemas do Brasil, nenhuma visão mais larga nem penetrante; não nos legou, nem mesmo aos homens do Segundo Império, nenhuma ideia mais alta ou mais justa para levar adiante. Teimoso e limitado, tinha dois ou três projetos que defendeu até a velhice, e nenhum deles de maior mérito”.

Temos aqui o exemplo de um argumento ad hominem, ou seja, uma argumentação crítica contra uma pessoa.

O tipo de argumento ad hominem que é adequado ao texto de Rubem Braga é aquele que:
  • A: repousa sobre uma incoerência ou inconsistência de ordem formal: a incompatibilidade ou a contradição lógica entre diferentes elementos argumentativos;
  • B: consiste em colocar em discussão a posição mantida por uma pessoa em virtude de traços de sua personalidade nas suas relações sociais;
  • C: não procura desacreditar uma ideia em função de um aspecto negativo da pessoa que a formula, mas se prende diretamente a marcas negativas da própria pessoa;
  • D: marca a reprovação de alguém por ter mudado de ideia, mudando de política geral ou de partido político;
  • E: pretende destacar a contradição entre o dizer e o fazer, tendo um comportamento incompatível com o discurso que apresenta.

Observe o seguinte texto, de autoria de um conhecido sociólogo contemporâneo: “A moda satisfaz ao mesmo tempo o desejo de reunião com os outros, e o do isolamento, da diferenciação. O indivíduo na moda se sente diferente, original, e, ao mesmo tempo, objeto da aprovação do maior número de pessoas, que se comportam como ele”.



Sobre os componentes estruturais desse segmento, a afirmação adequada é:
  • A: o desejo de reunião com os outros se explica pela necessidade de ser admirado pelos que mostram comportamento diferente do seu;
  • B: o texto reflete o ponto de vista de um sociólogo porque destaca o pensamento íntimo da pessoa que está na moda;
  • C: a pessoa que está na moda é vista como insegura em suas convicções, pois necessita socialmente da aprovação alheia;
  • D: a característica essencial da moda é a contradição aparente entre o isolamento e a interação;
  • E: a moda é vista, no texto, como algo fútil e de reduzida importância na vida humana.

Observe os dois textos a seguir.

1) “Nossa civilização é uma soma de conhecimentos e de lembranças acumuladas por gerações que nos precederam. Nós não podemos participar dela a não ser entrando em contato com o pensamento dessas gerações.”

2) “Os jovens dificilmente admitem o valor da experiência. A mutação brusca que vivemos, o acontecimento da sociedade científica, desqualifica seriamente, é necessário que se diga, a experiência das gerações precedentes.”



Sobre esses textos, é correto afirmar que:
  • A: segundo o texto 1, a inserção de alguém em um estado civilizatório depende do estudo do pensamento das gerações precedentes, ação distante dos jovens;
  • B: o texto 2 nos diz que o progresso científico faz com que grande parte dos jovens desqualifique o valor da experiência, em função mesmo de esses conhecimentos novos não dependerem dela;
  • C: os textos 1 e 2 se aproximam pelo enfoque de extrema valorização da experiência das gerações passadas, ainda que em aparente oposição;
  • D: o texto 1 valoriza o acúmulo de conhecimentos das gerações antecedentes, mas os coloca acima de nossas possibilidades atuais;
  • E: os textos 1 e 2 se opõem frontalmente, tendo por base o procedimento da juventude diante dos conhecimentos e lembranças das gerações passadas.

Observe o texto descritivo a seguir.

“Entramos vagarosa e silenciosamente pela porta do laboratório às escuras; o cheiro do local era nauseabundo e havia uma substância pegajosa não identificada por todo o chão. Havia tubos de ensaio espalhados, como se os trabalhadores do local tivessem saído às pressas... Pelo amargo de nossas bocas, as expectativas eram as piores possíveis.”

A estratégia empregada nessa descrição é a de:
  • A: descrever detalhadamente, construindo-se da parte para o todo;
  • B: apresentar os elementos da descrição de cima para baixo;
  • C: utilizar todos os sentidos físicos na descrição;
  • D: identificar claramente os componentes do cenário descrito;
  • E: mostrar os elementos de longe para perto.

“A mãe de David fumava durante toda a gravidez, por isso seu filho nasceu fraco e com peso baixo”.

O argumento lógico racional que foi empregado nesse pequeno texto pode ser caracterizado como
  • A: raciocínio por analogia.
  • B: apelo à generalização.
  • C: testemunho de autoridade.
  • D: relação causa/consequência.
  • E: estrutura lógica dedutiva.

Um dos problemas sérios da língua escrita é a possível ambiguidade de termos; a frase abaixo que mostra ambiguidade é
  • A: Não sei o que fazer diante desse problema.
  • B: João, eu gostaria de conversar com sua mãe.
  • C: Pagar a conta de luz já custa menos.
  • D: No escritório, falta luz desde ontem.
  • E: Nunca mais quero ver você por aqui.

Uma das marcas da boa estruturação textual é, em alguns casos, a existência de um paralelismo sintático entre seus termos; o pensamento abaixo em que o paralelismo foi respeitado é
  • A: O funcionário deseja um aumento de salário e o reconhecimento de seu esforço pela empresa.
  • B: Era necessário ter-se preparado, prestar atenção nas questões e as respostas dadas calmamente.
  • C: Abrir a porta, encaminhar-se à garagem, a ligação do carro e sair rapidamente eram fatos cotidianos.
  • D: Os rios nessa região são de grande volume de água, barrentos, de quantidade razoável de peixes e de beleza imensa.
  • E: Conhecia todos de vista: Pedro, Heitor, Guilherme, Roger e o primo de Fernando.

Observe o seguinte parágrafo de um texto:


“Há diversas maneiras de entender o vocábulo “geração”. Ele pode designar as pessoas que tiveram uma experiência histórica comum, particularmente impactante. Assim, falamos da geração da guerra de 14 ou da Resistência de maio de 1968, na França. Podemos também identificar uma geração a partir da idade: todas as pessoas de 20 anos dos anos 90. Podemos finalmente pensar numa experiência familiar: a geração dos filhos, em oposição à dos pais ou avós...”

A partir da frase inicial, o desenvolvimento do parágrafo se faz por
  • A: argumentos seguidos de exemplos.
  • B: confrontação de argumentos apresentados.
  • C: argumentos de valor concessivo.
  • D: ideias apresentadas num processo indutivo.
  • E: argumentos relacionados por dedução.

Abaixo estão vários pequenos textos cujas ideias estão ligadas de forma explícita, por meio de expressões de causa; a frase em que a expressão sublinhada é adequada ao contexto, é
  • A: Graças à pandemia, as escolas foram fechadas.
  • B: Ele gosta de romances policiais com o pretexto de que o suspense é bastante intenso.
  • C: Sob o efeito de sua idade, ele não pôde testemunhar no processo.
  • D: Em função de algumas dificuldades, desistiu da viagem.
  • E: Carente de maldade, ele possuía muitos amigos.

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