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Uma das marcas da textualidade é a coesão, que estabelece ligações formais entre elementos de um texto. O referente do pronome sublinhado está corretamente identificado em:
  • A: Além disso, um autor pode escrever um prefácio tão longo quanto desejar, que o público continuará a dirigir-lhe as mesmas cobranças que ele havia procurado afastar / público;
  • B: Quem escreve uma antologia escreve sempre um prefácio em que declara o critério adotado / antologia;
  • C: Este prefácio, apesar de interessante, inútil. Alguns dados. Nem todos. Sem conclusões. Para quem me aceita são inúteis ambos / dados e conclusões;
  • D: Por isso, os mais espertos costumam agora deixar de lado o prefácio, e os comodistas o fazem porque um bom prefácio é mais difícil que o livro / prefácio;
  • E: Não importa qual fosse o livro que eu estivesse lendo, adquiri o hábito de anotar por escrito sentenças isoladas ou passagens curtas que me parecessem dignas de atenção / passagens curtas.

Um funcionário de uma empresa escreve para seu chefe:
“Chefe: para mim, folgar na segunda ou na quarta é indiferente, mas prefiro segunda a quarta, pois minha mulher também folga nesse dia e, assim, poderíamos curtir junto o descanso”.
O chefe respondeu: “Tudo bem, mas preste mais atenção à Língua Portuguesa!”

O chefe, certamente, se refere ao seguinte erro, cometido pelo funcionário:
  • A: “para mim” em lugar de “para eu”;
  • B: “segunda a quarta” em lugar de “segunda do que quarta”;
  • C: “segunda a quarta” em lugar de “segunda à quarta”;
  • D: “nesse dia” em lugar de “naquele dia”;
  • E: “curtir junto” em lugar de “curtir juntos”.

As funções de linguagem fazem parte do conteúdo desta prova; a frase abaixo que documenta a função de linguagem denominada conativa, ou seja, a que pretende influenciar o receptor, é:
  • A: Eu sempre quis ser igualzinha à Barbie. É por isso que clareio o cabelo até ficar branco;
  • B: Gosto de meus braços musculosos, aspecto atlético e cintura fina. Detesto é a camada de gordura que cobre tudo isso;
  • C: O mundo abre passagem ao homem que sabe para onde está indo;
  • D: A rosa vive uma hora e o espinheiro, cem anos;
  • E: Quando ouvir falar bem de um amigo, conte isso a ele.

De cada uma das frases abaixo podem-se retirar informações implícitas ou pressupostas; a opção em que a informação implícita está adequadamente referida, é:
  • A: O mordomo fechou a janela da sala / na sala havia mais de uma janela e uma delas estava aberta;
  • B: Os cinco filhos de Vicente estão de férias; três dos meninos foram para o Rio de Janeiro / os outros dois filhos são meninas;
  • C: Os novos vizinhos vêm jantar amanhã em nossa casa / os novos vizinhos são amigos de longa data;
  • D: O automóvel que estava mal estacionado foi retirado da porta da minha casa / o automóvel não pertence ao enunciador da frase;
  • E: Como professor há muitos anos, já ensinei coisas importantes a meus alunos / os alunos não deram a devida atenção ao que lhes foi ensinado.

Observe o pequeno texto narrativo a seguir.
Era uma vez um rei que tinha muito mau-caráter. Passava o seu tempo em guerras e com derrotas nas batalhas. A cada batalha perdida, ele perdia uma parte de seu reino. No fim, não lhe restava nada além de um castelo arruinado com uma torre de madeira, pois a torre de pedra havia desmoronado.
A partir desse momento, o monarca passou a preocupar-se com seu futuro.

Sobre a estruturação desse texto, é correto afirmar que:
  • A: o fato final da narrativa é a perda de parte do reino pelo monarca;
  • B: a característica guerreira do rei nada tem a ver com as ações narradas;
  • C: as transformações referidas no texto estão ligadas às batalhas perdidas pelo rei;
  • D: o fato gerador de toda a narrativa era o fato de o rei ser um mau-caráter;
  • E: a circunstância de o castelo passar a ter uma torre de madeira mostra uma modificação positiva.

Observe o texto narrativo a seguir.
“São duas e meia da manhã. Cada vez que eu tento levantar-me, minha cabeça parece girar e tenho que apoiar-me na parede para não cair. Não sei exatamente o que está acontecendo, se este desconforto é fruto de bebida ou de remédios exagerados. Tento deitar de novo e procuro ficar imóvel para ver se o incômodo vai embora. Vamos ver...”

A afirmativa adequada a esse fragmento de narração é:
  • A: como na maioria dos textos narrativos, este também se utiliza prioritariamente do pretérito perfeito do indicativo;
  • B: o texto exemplifica uma narrativa simultânea, em que o narrador relata os fatos no momento em que ocorrem;
  • C: a narrativa mostra um momento íntimo, procurando inquietar o leitor sobre o estado psíquico do personagem;
  • D: o texto narrativo acima é direto, sem qualquer interrupção dos fatos narrados;
  • E: o texto mostra, como num diário, as impressões e observações do narrador sobre pequenos e grandes acontecimentos de sua vida diária.

Um texto anônimo encontrado em um pequeno jornal de um bairro registrava:
“Chamo-me Pedro Álvares Cabral. Quero dizer que acabo de descobrir uma terra que parece muito grande, habitada por gente estranha, que vive em completa inocência, pois não escondem seus corpos, como nós. Não sei o que acontecerá a este lugar no futuro, principalmente me preocupa o fato de virem descobrir muitas riquezas nele, mas espero que Deus o proteja dos homens. Daqui a alguns dias voltarei para Lisboa e darei as boas-novas ao rei. Vou registrar diariamente os acontecimentos mais notáveis dessa descoberta”.


Sobre a estrutura desse pequeno texto, é correto afirmar que:
  • A: neste caso, o narrador e o autor são a mesma pessoa;
  • B: o foco principal da narrativa está na apresentação das diferenças entre os índios e os europeus;
  • C: o narrador deste pequeno texto mostra uma visão nostálgica de um passado já distante;
  • D: as características da linguagem empregada no texto tentam indicar que se trata de um momento já distante no tempo;
  • E: o texto projeta uma visão futura positiva para o Brasil.

Observe o texto jornalístico a seguir.
“Com informações do enviado especial em Tchassiv Yar, Vincent Souriau
Neste domingo, o presidente ucraniano saudou a bravura de seus homens. ‘Gostaria de prestar uma homenagem especial à bravura, força e resiliência dos soldados que lutam no Donbass’, disse Zelensky em seu comunicado diário.
As tropas russas continuam tentando cercar a cidade simbólica de Bakhmout, o epicentro da guerra no leste da Ucrânia, informou o Exército ucraniano neste domingo, garantindo ter repelido novos ataques. No seu relatório diário, o Estado-Maior ucraniano afirma que ‘mais de 130 ataques inimigos’ foram repelidos nas últimas 24 horas, em vários setores do front, como Kupyansk, Lyman, Bakhmout e Avdiïvka. ‘O inimigo continua suas tentativas de cercar a cidade de Bakhmout’, diz o relato, sem maiores detalhes.” (RFI) Cada uma das opções abaixo mostra uma característica da linguagem jornalística, acompanhada de um exemplo retirado do texto.

A opção em que o exemplo citado é adequado à característica indicada é:
  • A: evitar frases muito longas por meio de pontuação ou do emprego de conectores: “As tropas russas continuam tentando cercar a cidade simbólica de Bakhmout, o epicentro da guerra no leste da Ucrânia, informou o Exército ucraniano neste domingo, garantindo ter repelido novos ataques”;
  • B: separar frases por meio de ponto: “Neste domingo, o presidente ucraniano saudou a bravura de seus homens. ‘Gostaria de prestar uma homenagem especial à bravura, força e resiliência dos soldados que lutam no Donbass’, disse Zelensky em seu comunicado diário”;
  • C: supressão do emprego de pronomes relativos: “Gostaria de prestar uma homenagem especial à bravura, força e resiliência dos soldados que lutam no Donbass";
  • D: supressão de orações subordinadas ou reduzidas: “As tropas russas continuam tentando cercar a cidade simbólica de Bakhmout, o epicentro da guerra no leste da Ucrânia, informou o Exército ucraniano neste domingo, garantindo ter repelido novos ataques”;
  • E: utilização da ordem direta na construção das frases: “...informou o Exército ucraniano neste domingo, garantindo ter repelido novos ataques”.

Em todas as frases abaixo há o emprego de termos vagos, pouco precisos, desaconselháveis em textos jornalísticos. O verbo “fazer” é empregado em lugar de muitos outros verbos de significado mais preciso, tornando a expressão menos clara; a frase em que esse verbo é empregado em seu sentido próprio, é:
  • A: Os bombeiros fizeram o seu dever;
  • B: Os pais fizeram o papel de seguranças dos filhos;
  • C: Os advogados do caso fizeram um enorme relatório;
  • D: Os protestos fizeram imensos engarrafamentos;
  • E: Os carpinteiros fizeram um banco de madeira.

A repetição de palavras é um problema bastante combatido pelos professores de redação; a frase abaixo em que, para evitar a repetição do termo sublinhado, foi empregado um processo diferente do das demais frases é:
  • A: Cabral chegou ao Brasil em abril de 1500 e logo o descobridor de nosso país se deu conta da importância da descoberta;
  • B: A explosão despertou os moradores que ficaram bastante impressionados pelo estrondo;
  • C: O barco era muito pequeno e, segundo os passageiros, a embarcação não tinha como resistir à tempestade;
  • D: O conflito entre os dois países deve ser evitado, pois a guerra é prejudicial mesmo para quem a vence;
  • E: Os ex-ministros reagiram às acusações do juiz, assim como as demais autoridades.

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