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(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 20.01.2023)

Leia a tira para responder a questão.

A partir da leitura da tira, é correto afirmar que
  • A: o tigre demonstra que não compreendeu a visão do garoto sobre a contemplação do boneco.
  • B: o garoto e o tigre fazem uma associação da neve à genética, que é própria dos seres vivos.
  • C: o garoto é irônico no último quadro, pois sua resposta não se relaciona com o que diz o tigre.
  • D: a evolução do boneco de neve será alcançada após as intervenções que o garoto deseja fazer.
  • E: o problema ético, a que se refere o tigre, tem a ver com o fato de o boneco não poder falar.

Texto associado
(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 20.01.2023)

Leia a tira para responder a questão.

O acréscimo de uma vírgula à fala do garoto no último quadro mantém a correção gramatical em:
  • A: Sem falar, no problema de tirarem o seu material genético da calçada com uma pá.
  • B: Sem falar no problema, de tirarem o seu material genético da calçada com uma pá.
  • C: Sem falar no problema de tirarem, o seu material genético da calçada com uma pá.
  • D: Sem falar no problema de tirarem o seu material genético, da calçada com uma pá.
  • E: Sem falar no problema de tirarem o seu material genético da calçada, com uma pá.

(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 20.01.2023)

Leia a tira para responder a questão.

No trecho – … essa bola deve representar para ele sérias questões teológicas. (2º quadro) –, a palavra em destaque indica
  • A: uma certeza.
  • B: um débito.
  • C: uma desculpa.
  • D: um interesse.
  • E: uma possibilidade.

Assinale a alternativa em que a expressão por que foi empregada segundo a norma-padrão.
  • A: As crianças brasileiras desconhecem a neve por que vivem em um país tropical.
  • B: A neve deve ser retirada com frequência do telhado por que pode ficar muito pesada.
  • C:por que o nosso Natal cai no verão, não podemos ter uma ceia como nos filmes?
  • D: As cidades por que passamos tinham decorações de Natal belíssimas em suas praças.
  • E: Não conseguimos entender o por que de se trocarem presentes em certas datas.

Leia o texto para responder a questão.

Vicente Manoel da Silva (ou Vicente Guató) faz parte de uma comunidade pantaneira que foi expulsa de suas terras e chegou a ser considerada extinta nos anos 1950. Ele acha que tem 82 anos, mas confessa não saber em que ano nasceu: “Só sei que foi no dia 10 de maio”. Um registro tirado quando tinha cerca de 30 anos, seu único documento, traz uma data fictícia de 1946. Datas, contudo, não têm muita importância para os guatós que, segundo ele, preferem se orientar “pelo rumo”.

Embora tímido, ele conta em sua língua natal que todos os dias pega a canoa, sai para pescar e, quando retorna, acende o fogo e frita ou cozinha os peixes, refeição que compartilha com cerca de 30 gatos que são suas únicas companhias. “Também tinha alguns cachorros, mas a onça comeu”, informa, acrescentando que “também caçava, matava e vendia o couro de onças, que valia muito, mas agora não pode mais mexer com elas”. A caça está proibida no Brasil desde 1967, mas a onça-pintada, típica do Pantanal, está na lista de espécies em risco de extinção.

Vicente cita várias palavras em guató e pede aos visitantes que as repitam. “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”, diz o antropólogo e linguista Gustavo Godoy que, junto com a esposa Kristina Balykowa, também linguista, esteve com Vicente várias vezes.

Além de Vicente, que se tornou um “consultor” para o casal, outra falante nativa era Eufrásia Ferreira, falecida no ano passado. Há outras pessoas com elevado conhecimento do idioma, como o irmão de Vicente, André, e Dalva Maria de Souza Ferreira, também moradora de Corumbá, casada com um guató não falante e que aprendeu a língua com a sogra e amigos. Ambos, no entanto, não são fluentes.

Seu Vicente prefere se entregar à solidão para ter a liberdade de permanecer na terra que considera sua, onde enterrou a mãe e um tio e onde mantém as tradições dos seus ancestrais. Ele se sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma, mas lamenta não ter com quem conversar em sua língua nativa: “Se ainda tivesse alguém vivo… mas todos com quem eu falava já morreram”.

(Cleide Silva. Um idioma em risco de extinção: conheça o último indígena a falar a língua guató. www.estadao.com.br, 16.12.2022. Adaptado)

A partir de informações presentes no texto, é correto afirmar que
  • A: Vicente não caça onças-pintadas desde 1967, quando a atividade foi proibida.
  • B: o conhecimento de um idioma, para a autora do texto, não é sinônimo de ser fluente.
  • C: o casal de linguistas quer ensinar a língua portuguesa para Vicente Guató.
  • D: Vicente não consegue fazer narrativas em guató, mas conhece algumas palavras.
  • E: as terras de onde Vicente e outros guatós foram expulsos foram reconquistadas por ele.

Leia o texto para responder a questão.

Vicente Manoel da Silva (ou Vicente Guató) faz parte de uma comunidade pantaneira que foi expulsa de suas terras e chegou a ser considerada extinta nos anos 1950. Ele acha que tem 82 anos, mas confessa não saber em que ano nasceu: “Só sei que foi no dia 10 de maio”. Um registro tirado quando tinha cerca de 30 anos, seu único documento, traz uma data fictícia de 1946. Datas, contudo, não têm muita importância para os guatós que, segundo ele, preferem se orientar “pelo rumo”.

Embora tímido, ele conta em sua língua natal que todos os dias pega a canoa, sai para pescar e, quando retorna, acende o fogo e frita ou cozinha os peixes, refeição que compartilha com cerca de 30 gatos que são suas únicas companhias. “Também tinha alguns cachorros, mas a onça comeu”, informa, acrescentando que “também caçava, matava e vendia o couro de onças, que valia muito, mas agora não pode mais mexer com elas”. A caça está proibida no Brasil desde 1967, mas a onça-pintada, típica do Pantanal, está na lista de espécies em risco de extinção.

Vicente cita várias palavras em guató e pede aos visitantes que as repitam. “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”, diz o antropólogo e linguista Gustavo Godoy que, junto com a esposa Kristina Balykowa, também linguista, esteve com Vicente várias vezes.

Além de Vicente, que se tornou um “consultor” para o casal, outra falante nativa era Eufrásia Ferreira, falecida no ano passado. Há outras pessoas com elevado conhecimento do idioma, como o irmão de Vicente, André, e Dalva Maria de Souza Ferreira, também moradora de Corumbá, casada com um guató não falante e que aprendeu a língua com a sogra e amigos. Ambos, no entanto, não são fluentes.

Seu Vicente prefere se entregar à solidão para ter a liberdade de permanecer na terra que considera sua, onde enterrou a mãe e um tio e onde mantém as tradições dos seus ancestrais. Ele se sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma, mas lamenta não ter com quem conversar em sua língua nativa: “Se ainda tivesse alguém vivo… mas todos com quem eu falava já morreram”.

(Cleide Silva. Um idioma em risco de extinção: conheça o último indígena a falar a língua guató. www.estadao.com.br, 16.12.2022. Adaptado)

No trecho – “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”... (3° parágrafo) –, a palavra se exerce a mesma função gramatical da palavra destacada em:
  • A: … os guatós que, segundo ele, preferem orientar “pelo rumo”. (1º parágrafo)
  • B: Além de Vicente, que tornou um “consultor” para o casal… (4º parágrafo)
  • C: Seu Vicente prefere entregar à solidão para ter a liberdade… (5º parágrafo)
  • D: Ele sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma… (5º parágrafo)
  • E: ainda tivesse alguém vivo… mas todos com quem eu falava já morreram”. (5º parágrafo)

Leia o texto para responder a questão.

Vicente Manoel da Silva (ou Vicente Guató) faz parte de uma comunidade pantaneira que foi expulsa de suas terras e chegou a ser considerada extinta nos anos 1950. Ele acha que tem 82 anos, mas confessa não saber em que ano nasceu: “Só sei que foi no dia 10 de maio”. Um registro tirado quando tinha cerca de 30 anos, seu único documento, traz uma data fictícia de 1946. Datas, contudo, não têm muita importância para os guatós que, segundo ele, preferem se orientar “pelo rumo”.

Embora tímido, ele conta em sua língua natal que todos os dias pega a canoa, sai para pescar e, quando retorna, acende o fogo e frita ou cozinha os peixes, refeição que compartilha com cerca de 30 gatos que são suas únicas companhias. “Também tinha alguns cachorros, mas a onça comeu”, informa, acrescentando que “também caçava, matava e vendia o couro de onças, que valia muito, mas agora não pode mais mexer com elas”. A caça está proibida no Brasil desde 1967, mas a onça-pintada, típica do Pantanal, está na lista de espécies em risco de extinção.

Vicente cita várias palavras em guató e pede aos visitantes que as repitam. “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”, diz o antropólogo e linguista Gustavo Godoy que, junto com a esposa Kristina Balykowa, também linguista, esteve com Vicente várias vezes.

Além de Vicente, que se tornou um “consultor” para o casal, outra falante nativa era Eufrásia Ferreira, falecida no ano passado. Há outras pessoas com elevado conhecimento do idioma, como o irmão de Vicente, André, e Dalva Maria de Souza Ferreira, também moradora de Corumbá, casada com um guató não falante e que aprendeu a língua com a sogra e amigos. Ambos, no entanto, não são fluentes.

Seu Vicente prefere se entregar à solidão para ter a liberdade de permanecer na terra que considera sua, onde enterrou a mãe e um tio e onde mantém as tradições dos seus ancestrais. Ele se sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma, mas lamenta não ter com quem conversar em sua língua nativa: “Se ainda tivesse alguém vivo… mas todos com quem eu falava já morreram”.

(Cleide Silva. Um idioma em risco de extinção: conheça o último indígena a falar a língua guató. www.estadao.com.br, 16.12.2022. Adaptado)

O trecho – Vicente cita várias palavras em guató e pede aos visitantes que as repitam. (3º parágrafo) – pode ser assim reescrito sem prejuízo da norma-padrão:
  • A: Vicente cita-as em guató e pede-os que as repitam.
  • B: Vicente cita-as em guató e pede-lhes que as repitam.
  • C: Vicente cita-lhes em guató e pede-lhes que as repitam.
  • D: Vicente cita-lhes em guató e pede-os que as repitam.
  • E: Vicente cita-nas em guató e pede-os que as repitam.

Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância.
  • A: Animais domésticos correm risco de serem comidos por animais selvagens.
  • B: Muitos indígenas hoje não sabem mais a língua que falava seus ancestrais.
  • C: Há povos originários que preferem estar só para não perder suas tradições.
  • D: Ainda hoje, povos nativos precisam entrarem em confronto por terras.
  • E: Muitas poucas pessoas já visitaram uma tribo indígena para aprender sobre elas.

Vicente parece estar acostumado ___ solidão, condição em que vive desde ___ morte de seu último familiar, com quem ele podia se dedicar ___ falar em sua língua nativa.



Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa as lacunas da frase, segundo a norma-padrão de emprego do acento indicativo de crase.
  • A: a … a … a
  • B: a … a … à
  • C: a … à … à
  • D: à … a … a
  • E: à … a … à

A rota dos falsários

O primeiro derrame de dinheiro falso no Brasil, em grande escala, teve como ponto central de distribuição o Rio Grande do Sul. Isso aconteceu em meados do século XIX. No dia 10 de agosto de 1843, o Ministro da Fazenda Joaquim Francisco Viana determinou, em ofício reservado, ao presidente do Rio Grande do Sul, Barão de Caxias, que estabelecesse séria vigilância sobre as cargas e os passageiros dos navios procedentes de Portugal.
Segundo informações seguras, lá estavam fabricando dinheiro falso brasileiro em volumes assustadores. E esse dinheiro estava sendo trazido para o Brasil pelos navios que atracavam no porto de Rio Grande, evitando assim os rigores da alfândega do Rio de Janeiro.
Diante da delicada situação, as autoridades rio-grandenses trataram de montar um rigoroso esquema de vigilância. Apesar dos esforços e da dedicação dos agentes fiscais, nada se descobria nas cargas nem nos passageiros. Por ordem oficial, os volumes eram abertos a bordo dos navios, antes mesmo de serem descarregados. E os passageiros, por sua vez, eram também revistados a bordo, minuciosamente.
Enquanto isso, o dinheiro falso continuava chegando ao Rio Grande do Sul e daí se espalhando para o resto do Brasil. Até então os fiscais concentravam as revistas somente nas cargas sólidas, mas quando resolveram revistar também as cargas líquidas tiveram uma tremenda surpresa. O dinheiro falso estava chegando ao porto de Rio Grande dentro de barris de vinho, acondicionado em latas vedadas com resina e bem fixadas no fundo dos barris, para evitar que fossem percebidas quando os barris eram sacudidos.
Apesar de ter sido descoberta a trapaça, os nomes dos trapaceiros foram mantidos em sigilo, possivelmente para preservar a imagem de alguns figurões da época. Aliás, um procedimento ainda em voga nos dias de hoje.

(Eloy Terra, 550 anos: crônicas pitorescas da história do Brasil. Adaptado)

É correto afirmar que o texto relata
  • A: um tipo de ação, até então inédita no Brasil, a qual revelou a criatividade dos falsários.
  • B: como o dinheiro falso era usado para corromper as autoridades da alfândega do Rio Grande do Sul.
  • C: um derrame de dinheiro falso, que ocorria devido à conivência de agentes da coroa portuguesa.
  • D: um tipo de ação criminosa, que as autoridades do século XIX não conseguiram barrar.

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