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TEXTO II

AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.

O autor empregou o vocábulo "língua" no segundo verso da primeira estrofe e no quarto verso da última estrofe. Marque a alternativa com a correta classificação destas palavras, considerando o significado que elas representam no contexto.
  • A: Homônimas.
  • B: Homônimas heterográficas.
  • C: Homógrafas heterofônicas.
  • D: Parônimas.

TEXTO II

AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.

O título do texto "Aula de Português" traz o ponto de vista do autor sobre a supremacia do ensino da língua na escola em detrimento da linguagem adquirida pelo falante na sua esfera familiar. Marque a alternativa que apresenta as estratégias para sustentar esse ponto de vista.
  • A: Autoridade e modelo.
  • B: Causa e consequência.
  • C: Exemplificação e comparação.
  • D: Definição e hierarquia.

TEXTO II

AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No texto "Aula de Português", a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva. Marque a alternativa que justifica essa afirmação.
  • A: O discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
  • B: A atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
  • C: O referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
  • D: O interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.

TEXTO II

AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.

Marque a alternativa que justifica o emprego das vírgulas entre os termos que compõem o verso "Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me".
  • A: Separam orações coordenadas assindéticas.
  • B: Separam a oração principal das orações subordinadas explicativas.
  • C: Separam a oração principal das orações subordinadas substantivas predicativas.
  • D: Separam a oração principal das orações substantivas apositivas.

TE VER

(Samuel Rosa)



Te ver e não te querer

É improvável, é impossível

Te ver e ter que esquecer

É insuportável, é dor incrível"

(Disponível em: https://letras.mus.br/Skank.

Acesso em: 19 nov. 2022.)



Na letra da canção, há situações nas quais o pronome oblíquo te é utilizado. Considerando o uso formal da língua, analise as assertivas sobre o emprego do referido pronome nesse contexto.

I. No refrão da canção, o primeiro verso apresenta inadequação quanto à norma padrão, pois não se inicia uma oração com pronome oblíquo átono. A forma adequada, porém nada sonora, é "ver-te".
II. O segundo uso do pronome oblíquo está adequado, uma vez que o advérbio de negação "não" atrai o emprego da próclise.
III. No terceiro verso, o verbo esquecer é transitivo direto, exigindo, por isso, um objeto direto como complemento.
IV. Para a adequação da oração que compõe o terceiro verso, conforme uma situação formal de escrita, deveria ser acrescentado o pronome "te" antes de "esquecer", a fim de que ele supra a necessidade de complementação do verbo.

Marque a alternativa correta.
  • A: I e II.
  • B: II e III.
  • C: III e IV.
  • D: I, II, III e IV.

Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmações, considerando o emprego adequado da concordância verbal.

I. ( ) A forma “precisam” está correta quanto à concordância verbal.
II. ( ) Nesse contexto, a forma “tinha” está inadequada, pois precisaria ser substituída por ‘havia’.
III. ( ) Se no trecho "já não se trata mais de amizade", a palavra em destaque for trocada por ‘lembranças’, haverá alteração na forma verbal.
IV. ( ) Em "[...] dois outros sujeitos que, por sinal, já faleceram -- e eram nós", a forma destacada desobedece a uma das regras de concordância do verbo ser que, pela regra, deveria concordar com o pronome pessoal ‘éramos nós’.

Marque a sequência correta.
  • A: V, V, F e V.
  • B: F, V, F e V
  • C: F, F, V e V.
  • D: V, V, V e V.

FRAGMENTO DE CRÔNICA DE RUBEM BRAGA

Assim o amigo que volta de longe vem rico de muitas coisas e sua conversa é prodigiosa de riqueza; nós também desejamos nosso saco de emoções e novidades; mas para um sentir a mão do outro precisam se agarrar ambos a qualquer velha besteira: você se lembra daquela tarde em que tomamos cachaça num café que tinha naquela rua e estava lá uma loura que dizia, etc., etc. Então já não se trata mais de amizade, porém de necrológio. Sentimos perfeitamente que estamos falando de dois outros sujeitos, que, por sinal, já faleceram -- e eram nós.

(Fonte: BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1992.)

Considere este conjunto de palavras extraídas do texto: "é/nós/lá/já/há". Marque a alternativa que indica a regra pela qual elas são acentuadas.
  • A: Regra das oxítonas.
  • B: Regra da segunda vogal do hiato.
  • C: Regra das monossílabas tônicas.
  • D: Regra das monossílabas átonas.

Atenção: Leia o conto “Casos de baleias”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.

A baleia telegrafou ao superintendente da Pesca, queixando-se de que estava sendo caçada demais, e a continuar assim sua espécie desapareceria com prejuízo geral do meio ambiente e dos usuários.
O superintendente, em ofício, respondeu à baleia que não podia fazer nada senão recomendar que de duas baleias uma fosse poupada, e esta ganhasse número de registro para identificar-se.
Em face dessa resolução, todas as baleias providenciaram registro, e o obtiveram pela maneira como se obtêm essas coisas, à margem dos regulamentos. O mar ficou coalhado de números, que rabeavam alegremente, e o esguicho dos cetáceos, formando verdadeiros festivais no alto oceano, dava ideia de imenso jardim explodindo em repuxos, dourados de sol, ou prateados de lua.
Um inspetor da Superintendência, intrigado com o fato de que ninguém mais conseguia caçar baleia, pôs-se a examinar os livros e verificou que havia infinidade de números repetidos. Cancelou-se o registro, e os funcionários responsáveis pela fraude, jogados ao mar, foram devorados pelas baleias, que passaram a ser caçadas indiscriminadamente. A recomendação internacional para suspender a caça por tempo indeterminado só alcançará duas baleias vivas, escondidas e fantasiadas de rochedo, no litoral do Espírito Santo.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada no seguinte trecho:
  • A: Cancelou-se o registro (4º parágrafo).
  • B: Um inspetor da Superintendência [...] pôs-se a examinar os livros (4º parágrafo).
  • C: e o obtiveram pela maneira como se obtêm essas coisas (3º parágrafo).
  • D: e a continuar assim sua espécie desapareceria (1º parágrafo).
  • E: e o esguicho dos cetáceos [...] dava ideia de imenso jardim (3º parágrafo).

Atenção: Leia o conto “Casos de baleias”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.

A baleia telegrafou ao superintendente da Pesca, queixando-se de que estava sendo caçada demais, e a continuar assim sua espécie desapareceria com prejuízo geral do meio ambiente e dos usuários.
O superintendente, em ofício, respondeu à baleia que não podia fazer nada senão recomendar que de duas baleias uma fosse poupada, e esta ganhasse número de registro para identificar-se.
Em face dessa resolução, todas as baleias providenciaram registro, e o obtiveram pela maneira como se obtêm essas coisas, à margem dos regulamentos. O mar ficou coalhado de números, que rabeavam alegremente, e o esguicho dos cetáceos, formando verdadeiros festivais no alto oceano, dava ideia de imenso jardim explodindo em repuxos, dourados de sol, ou prateados de lua.
Um inspetor da Superintendência, intrigado com o fato de que ninguém mais conseguia caçar baleia, pôs-se a examinar os livros e verificou que havia infinidade de números repetidos. Cancelou-se o registro, e os funcionários responsáveis pela fraude, jogados ao mar, foram devorados pelas baleias, que passaram a ser caçadas indiscriminadamente. A recomendação internacional para suspender a caça por tempo indeterminado só alcançará duas baleias vivas, escondidas e fantasiadas de rochedo, no litoral do Espírito Santo.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Cancelou-se o registro (4º parágrafo).

Ao se transpor o trecho acima para a voz passiva analítica, a forma verbal resultante será:
  • A: cancelariam.
  • B: fora cancelado.
  • C: foi cancelado.
  • D: cancelaram.
  • E: seria cancelado.

Atenção: Leia o conto “Casos de baleias”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.

A baleia telegrafou ao superintendente da Pesca, queixando-se de que estava sendo caçada demais, e a continuar assim sua espécie desapareceria com prejuízo geral do meio ambiente e dos usuários.
O superintendente, em ofício, respondeu à baleia que não podia fazer nada senão recomendar que de duas baleias uma fosse poupada, e esta ganhasse número de registro para identificar-se.
Em face dessa resolução, todas as baleias providenciaram registro, e o obtiveram pela maneira como se obtêm essas coisas, à margem dos regulamentos. O mar ficou coalhado de números, que rabeavam alegremente, e o esguicho dos cetáceos, formando verdadeiros festivais no alto oceano, dava ideia de imenso jardim explodindo em repuxos, dourados de sol, ou prateados de lua.
Um inspetor da Superintendência, intrigado com o fato de que ninguém mais conseguia caçar baleia, pôs-se a examinar os livros e verificou que havia infinidade de números repetidos. Cancelou-se o registro, e os funcionários responsáveis pela fraude, jogados ao mar, foram devorados pelas baleias, que passaram a ser caçadas indiscriminadamente. A recomendação internacional para suspender a caça por tempo indeterminado só alcançará duas baleias vivas, escondidas e fantasiadas de rochedo, no litoral do Espírito Santo.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Na construção de seu conto, Drummond recorre fundamentalmente à seguinte figura de linguagem:
  • A: personificação.
  • B: pleonasmo.
  • C: antítese.
  • D: eufemismo.
  • E: hipérbole.

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