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A destruição da humanidade por uma guerra nuclear está prestes a ser detonada por uma “pirraça impulsiva”, alertou neste domingo [10.12.2017] a Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares (Ican), vencedora do Nobel da Paz deste ano.
“Será o fim das armas nucleares ou será o nosso fim?”, afirmou a líder da Ican, Beatrice Fihn, em discurso ao receber o prêmio, em Oslo, na Noruega.
Também discursou em Oslo Setsuko Thurlow, 85, sobrevivente do ataque atômico de Hiroshima, em 1945 no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje ela é ativista da Ican.
Ela foi resgatada dos escombros de um prédio a 1,8 km do epicentro da bomba. A maioria de seus colegas morreu queimada viva. (Mundo. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, o primeiro parágrafo pode ser finalizado com a frase:
  • A: Não foram citado nomes, mas EUA e Coreia do Norte têm trocado ameaças devido à testes nuclearesdo país asiático.
  • B: Embora não tenham citado-se nomes, é sabido que EUA e Coreia do Norte vem trocando ameaças devido os testes nucleares do país asiático.
  • C: Não foi citado nomes, mas EUA e Coreia do Norte vem trocado ameaças devido os testes nuclearesdo país asiático.
  • D: Embora não tenham-se citados nomes, sabe-se que EUA e Coreia do Norte tem trocado ameaças devido a testes nucleares do país asiático.
  • E: Não foram citados nomes, mas EUA e Coreia do Norte vêm trocando ameaças devido aos testes nucleares do país asiático.




Considerando as relações semântico-sintáticas estabelecidas no texto II, julgue (C ou E) o item a seguir.

O tom memorialista do primeiro parágrafo manifesta-se pelo uso predominante de formas verbais que denotam o início de determinadas ações, das quais são exemplos “Jantava” e “almoçava”, ambas na linha 10, e “Vivia” (linha 20).
  • A: Certo
  • B: Errado



Considerando as relações semântico-sintáticas estabelecidas no texto II, julgue (C ou E) o item a seguir.
Da leitura do período “Como revolucionário, (...) dos Varredores de Rua” (linhas 16 a 20), é correto inferir que, além de “formidáveis folhetos de capa vermelha”, o senhor Teixeira Mendes lia “prédicas e brochuras”.
  • A: Certo
  • B: Errado

A destruição da humanidade por uma guerra nuclear está prestes a ser detonada por uma “pirraça impulsiva”, alertou neste domingo [10.12.2017] a Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares (Ican), vencedora do Nobel da Paz deste ano.

“Será o fim das armas nucleares ou será o nosso fim?”, afirmou a líder da Ican, Beatrice Fihn, em discurso ao receber o prêmio, em Oslo, na Noruega.

Também discursou em Oslo Setsuko Thurlow, 85, sobrevivente do ataque atômico de Hiroshima, em 1945 no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje ela é ativista da Ican.

Ela foi resgatada dos escombros de um prédio a 1,8 km do epicentro da bomba. A maioria de seus colegas morreu queimada viva. (Mundo. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado)

No contexto da premiação, a presença de Setsuko Thurlow justifica
  • A: o ativismo a favor do armamento nuclear, uma vez que um país não deve ficar desprotegido de seusprincipais inimigos.
  • B: o apoio à Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares, cuja atenção se volta para os sobreviventes da Segunda Guerra.
  • C: a preocupação das pessoas com a possibilidade de um conflito nuclear, cuja consequência pode ser o fim da humanidade.
  • D: a certeza da humanidade de que, em determinados momentos históricos, a destruição serve para conscientização acerca do poder.
  • E: o desconhecimento por grande parte da população mundial em relação à vida em Hiroshima após oataque atômico de 1945.



Julgue (C ou E) o item seguinte, relacionados às ideias desenvolvidas no texto III.


Antonio Candido afirma que Sousa Caldas, em Carta Marítima, escreveu um poema satírico que mostrava avanços em relação ao seu tempo, até mesmo pelo fato de o poeta fazer referência laudatória a um escritor como Miguel de Cervantes.

  • A: Certo
  • B: Errado

Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente
ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.
Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.
Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação. (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)
Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui o trecho destacado obedecendo à norma-padrão de emprego e colocação do pronome.
  • A: Essa lógica constitui as mulheres como objetos ... [constitui elas]
  • B: ... Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade ... [definiria-as]
  • C: ... seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar ... [suportar-lhe]
  • D: ... muitas mulheres brasileiras fortalecem a lógica da dominação masculina. [fortalecem-a]
  • E: ... muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. [preferem-na]

Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente
ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.
Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.
Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação. (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)
Assinale a alternativa em que a passagem – Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. – está reescrita de acordo com a norma-padrão de regência e de emprego do sinal de crase.
  • A: Ela desconfiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por trabalho que às levasse a libertação.
  • B: Ela desconfiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por trabalho que as levasse a libertação.
  • C: Ela confiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por trabalho que às levasse à libertação.
  • D: Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por trabalho que as levasse à libertação.
  • E: Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por trabalho que as levasse a libertação.



Julgue (C ou E) o item seguinte, relacionados às ideias desenvolvidas no texto III.

De acordo com Antonio Candido, os autores românticos, entre eles Gonçalves de Magalhães, não fizeram referência à Carta Marítima, apesar de Sousa Caldas ser um poeta conhecido naquele momento e de o poema conter aspectos modernizadores buscados pela poesia romântica.

  • A: Certo
  • B: Errado



Julgue (C ou E) o item seguinte, relacionados às ideias desenvolvidas no texto III.

Segundo o texto, Sousa Caldas, em Carta Marítima, repudiou os temas religiosos e preferiu salientar os mitos da Antiguidade clássica que permitissem fazer uma sátira surpreendente no meio social do seu tempo.

  • A: Certo
  • B: Errado

Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente
ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.
Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.
Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação. (Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)
Assinale a alternativa em que a expressão destacada está empregada para introduzir uma ideia que se contrapõe à ideia anteriormente expressa.
  • A: ... tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina.
  • B: ... o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim...
  • C: Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores...
  • D: ... seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar.
  • E: ... afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão...

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