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 Agravamento da poluição por plástico  nos oceanos ao lavar roupa
 
      Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos.
      A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa
durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas.
      Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido.
      Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam.
      Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo.
      Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções.

(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-plastico- nos-oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado)




O termo destacado na frase “Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos...” refere-se à seguinte informação do texto:
  • A: a compra de menos roupas com tecidos sintéticos para reduzir a poluição dos rios e oceanos.
  • B: a lavagem de roupas com menos frequência para reduzir a eliminação das fibras dos tecidos das roupas.
  • C: a preferência por tecidos de lã, algodão, seda e caxemira para preservar o meio ambiente.
  • D: a criação de novas regulamentações para os fabricantes a fim de reduzir a eliminação das fibras dos tecidos das roupas.
  • E: a busca de novas soluções pela empresa para reduzir o impacto ambiental nos rios e oceanos.

A palavra destacada no segmento “... fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos...” exprime ideia de
  • A: modo.
  • B: causa.
  • C: tempo.
  • D: finalidade.
  • E: intensidade.



  Agravamento da poluição por plástico  nos oceanos ao lavar roupa


      Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos.
      A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa
durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas.
      Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido.
      Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam.
      Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo.
      Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções.
(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/ por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-plastico- nos-oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado)



O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa
  • A: modo.
  • B: meio.
  • C: finalidade.
  • D: tempo.
  • E: lugar.

Considere as frases do texto:
• Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente...
• Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.
Os termos destacados nas frases significam, correta e respectivamente,
  • A: abrandar; não avançar.
  • B: piorar; não deixar escapar.
  • C: sobrecarregar; soltar
  • D: aliviar; impedir de sair.
  • E: reprimir; liberar.

Assinale a alternativa em que a regência das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: A técnica de fabricação é muito favorável com o meio ambiente exigindo muito menos água do que o cultivo de algodão.
  • B: Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos oceanos.
  • C: Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela elevação dos riscos associados à sua destinação final.
  • D: As preocupações em obedecer das exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial produzido foram superadas por novas metas de qualidade.
  • E: As empresas precisam ser responsáveis com o ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta e a reutilização.



 Vacina na marra
 
      Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
      Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
      Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
      Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
      O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
      A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml.  Acesso em 11.11.2018. Adaptado)



Diante de sucessivas quedas registradas na cobertura vacinal de crianças brasileiras, uma promotora do Ministério Público defende
  • A: a necessidade da apresentação do comprovante de vacinação de crianças em idade escolar.
  • B: o acionamento da legislação penal para deter os responsáveis pela criança que não foram vacinadas no período certo.
  • C: a violação do código de ética que interdita a criança da convivência social para o bem da saúde coletiva de outras crianças.
  • D: a aplicação de multa e a possível perda da guarda dos filhos por determinação judicial.
  • E: a notificação dos postos de saúde que não cumprirem as medidas legais como a apreensão de crianças não vacinadas.



Leia o texto para responder à questão.








O futuro do trabalho









   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.

                                                                                         (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)


 




Segundo o texto, a reivindicação por uma agenda econômica centrada na ampliação das capacidades humanas deve-se à
  • A: recente adoção de políticas públicas educacionais direcionadas ao enfrentamento dos desafios impostos pelas transformações nos modos de produção.
  • B: necessidade de encontrar soluções que possam minimizar o impacto dos problemas sociais para a população mais idosa que têm origem no desemprego.
  • C: emergência de se adotarem medidas para conter o processo acelerado de automação e de robotização, responsável pelo avanço das mudanças climáticas.
  • D: demanda pelo desenvolvimento de novas competências, diante da previsão do fim de ocupações em decorrência da intensa automação e robotização.
  • E: necessidade de aceleração da automação da indústria nacional, indispensável para atender a demanda de um mercado consumidor em crescimento constante.



      Vacina na marra
 
      Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
      Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
      Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
      Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
      O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
      A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml.  Acesso em 11.11.2018. Adaptado)



Segundo a opinião do autor do texto,
  • A: os postos de saúde precisam denunciar as famílias que negligenciam a imunização de seus filhos.
  • B: a queda na cobertura vacinal é recorrência da falta de divulgação midiática acerca das epidemias que avançam no Brasil.
  • C: a decisão pela vacinação dos filhos cabe aos pais, considerando pesquisas internacionais contrárias à imunização de crianças.
  • D: a militância antivacinal influencia a maior parte das famílias brasileiras a não frequentar postos de saúde para a imunização de doenças fatais.
  • E: a imposição do governo e as medidas judiciais que obrigam os pais a vacinarem seus filhos podem causar mais transtornos que benefícios às famílias.

A forma verbal destacada na frase “Não me parece, entretanto, que tenhamos chegado a uma situação dessas.” – expressa a ideia de possibilidade de que algo possa se realizar, assim como ocorre em:
  • A: ... acabaríamos produzindo mais mal do que bem.
  • B: A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido...
  • C: Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas...
  • D: Imagino até que a adoção de medidas extremas...
  • E: Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos...

Assinale a alternativa em que as expressões destacadas na frase têm sentidos opostos.
  • A: ... proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes...
  • B: ... induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
  • C: ... o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário.
  • D: ... elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
  • E: .... se a fórmula mais draconiana propugnada pela promotora do Ministério Público fosse adotada...

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