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Leia a tira para responder a questão.



* Meme: imagem, informação, ideia, vídeo, etc., que se espalha rapidamente pela internet, geralmente com tom de sátira ou humor.

(André Dahmer. Quadrinhos dos anos 10. Quadrinhos na Cia, 2016)

 

A tira destaca a seguinte característica das postagens (publicações) na internet:
  • A: o desprestígio.
  • B: a concorrência.
  • C: a efemeridade.
  • D: a sensibilidade.
  • E: a impopularidade.

Leia o texto para responder a questão.
                                                                                                                   O padeiro
 
    Levanto cedo, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido” – uma greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o quê do governo.
    Está bem. E enquanto tomo meu café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
    – Não é ninguém, é o padeiro!
    Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
    “Então você não é ninguém?”
    Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
    Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu preferi não o deter para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal – e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
    Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou um artigo em meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
    E assobiava pelas escadas.

                                                                                                                                                                                                                                                                                              (Rubem Braga. Para gostar de ler. Vol. 1 – crônicas. São Paulo: Ática, 1979. Adaptado)


O texto traz
  • A: uma narrativa sobre um cotidiano remoto, em que são discutidas as dificuldades para se conseguir itens hoje facilmente encontrados.
  • B: informações sobre uma antiga greve, explicitando as consequências desse ato para profissionais das mais diversas áreas de atividade.
  • C: uma crítica ao tratamento dispensado aos escritores, a exemplo do que ocorre com padeiros, cujas atividades não são socialmente valorizadas.
  • D: uma descrição da diminuição do prestígio e do reconhecimento dos profissionais do jornalismo, a despeito da sua importância para a sociedade.
  • E: uma reflexão sobre a ideia de reconhecimento social e sua estreita relação com o prestígio que se atribui à atividade desempenhada.




Leia o texto para responder a questão.
                                                                                                                   O padeiro
 
    Levanto cedo, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido” – uma greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o quê do governo.
    Está bem. E enquanto tomo meu café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
    – Não é ninguém, é o padeiro!
    Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
    “Então você não é ninguém?”
    Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
    Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu preferi não o deter para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal – e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
    Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou um artigo em meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
    E assobiava pelas escadas.

                                                                                                                                                                                                                                                                                              (Rubem Braga. Para gostar de ler. Vol. 1 – crônicas. São Paulo: Ática, 1979. Adaptado)



Considere as frases:
• Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. • ... estava falando com um colega, ainda que menos importante.
As expressões em destaque nas frases exprimem, respectivamente, ideia de
  • A: inclusão; comparação.
  • B: tempo; concessão.
  • C: modo; finalidade.
  • D: adição; conclusão.
  • E: modo; condição.



A charge tem como assunto principal
  • A: o uso excessivo de dispositivos tecnológicos.
  • B: as limitações da comunicação via internet.
  • C: o acesso limitado aos meios de comunicação.
  • D: a interação estabelecida nas redes sociais.
  • E: a evolução dos aparelhos de comunicação.


Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e com a mensagem da charge é:
  • A: O pai julgou a atitude do garoto inadequada e o repreendeu.
  • B: O menino dirigiu-se ao avô e perguntou-o se ele pegava wi-fi.
  • C: Os adultos não entenderam a dúvida do menino e censuraram-o.
  • D: A pergunta que o neto fez ao avô o despertou forte indignação.
  • E: O avô ficou ofendido quando o neto apontou-o a falta de wi-fi.


                                                                                 Pela primeira vez, vício em games é
                                                                               considerado distúrbio mental pela OMS


 

        A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) irá incluir a condição sob o nome de “distúrbio de games”. O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave que leva “a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida”. A última versão da CID foi finalizada em 1992, e a nova versão do guia será publicada neste ano. Ele traz códigos para as doenças, sinais ou sintomas e é usado por médicos e pesquisadores para rastrear e diagnosticar uma doença.
        O documento irá sugerir que comportamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas a nova CID irá reforçar que esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves. Os sintomas do distúrbio incluem: não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga video game; priorizar jogar video game a outras atividades.
        Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres, reconhece os benefícios da decisão. “É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.” Mas para ele é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado. “Pode levar pais confusos a pensar que seus filhos têm problemas quando eles são apenas ‘empolgados’ jogadores de video game”, afirmou.
                                                                                                                                                                                                                                                                              (Jane Wakefield. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese. 02.01.2018. Adaptado)


Segundo o texto, uma vantagem de o vício em games estar incluso no guia de Classificação Internacional de Doenças (CID) diz respeito
  • A: à facilidade em diferenciar o vício em games de dependências que ainda não foram catalogadas.
  • B: ao barateamento imediato dos tratamentos especializados no controle da doença.
  • C: à possibilidade da ampliação da oferta de serviços mais especializados no tratamento dessa condição.
  • D: ao acesso mais fácil a medicamentos que impedem o surgimento desse tipo de vício.
  • E: à rapidez com que os viciados em games decidem procurar um médico.


                                                                                 Pela primeira vez, vício em games é
                                                                               considerado distúrbio mental pela OMS


 

        A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) irá incluir a condição sob o nome de “distúrbio de games”. O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave que leva “a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida”. A última versão da CID foi finalizada em 1992, e a nova versão do guia será publicada neste ano. Ele traz códigos para as doenças, sinais ou sintomas e é usado por médicos e pesquisadores para rastrear e diagnosticar uma doença.
        O documento irá sugerir que comportamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas a nova CID irá reforçar que esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves. Os sintomas do distúrbio incluem: não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga video game; priorizar jogar video game a outras atividades.
        Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres, reconhece os benefícios da decisão. “É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.” Mas para ele é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado. “Pode levar pais confusos a pensar que seus filhos têm problemas quando eles são apenas ‘empolgados’ jogadores de video game”, afirmou.
                                                                                                                                                                                                                                                                              (Jane Wakefield. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese. 02.01.2018. Adaptado)


 
De acordo com Richard Graham,
  • A: nem todos os jovens viciados em games precisam ser tratados e medicados, já que essa condição costuma ser passageira.
  • B: a classificação de um indivíduo como viciado em games deve ser feita com cautela, pois ele pode ser apenas um jogador entusiasta.
  • C: a decisão de se considerar o vício em games como distúrbio mental é benéfica e não existe restrição para ser posta em prática.
  • D: os pais de jovens viciados em games também precisam de tratamento especializado, para saberem como medicar os filhos.
  • E: os serviços especializados no tratamento de pessoas com inclinações ao vício carecem de maior apoio dos governantes.



                                                                                 Pela primeira vez, vício em games é
                                                                               considerado distúrbio mental pela OMS


 

        A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) irá incluir a condição sob o nome de “distúrbio de games”. O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave que leva “a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida”. A última versão da CID foi finalizada em 1992, e a nova versão do guia será publicada neste ano. Ele traz códigos para as doenças, sinais ou sintomas e é usado por médicos e pesquisadores para rastrear e diagnosticar uma doença.
        O documento irá sugerir que comportamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas a nova CID irá reforçar que esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves. Os sintomas do distúrbio incluem: não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga video game; priorizar jogar video game a outras atividades.
        Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres, reconhece os benefícios da decisão. “É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.” Mas para ele é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado. “Pode levar pais confusos a pensar que seus filhos têm problemas quando eles são apenas ‘empolgados’ jogadores de video game”, afirmou.
                                                                                                                                                                                                                                                                              (Jane Wakefield. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese. 02.01.2018. Adaptado)

 





Considere a relação de sentido estabelecida pelos vocábulos destacados nas seguintes passagens do texto:

● “... esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves.” (2° parágrafo)

● “‘É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.’” (3° parágrafo)

Com relação às afirmações que os antecedem, os vocábulos “se” e “porque” introduzem, respectivamente, ideias de

  • A: conformidade e proporção.
  • B: hipótese e consequência.
  • C: condição e explicação.
  • D: modo e oposição.
  • E: tempo e concessão.

A concordância verbal está em conformidade com a norma-padrão na frase:
  • A: O novo guia recomenda que se passe doze meses para que um diagnóstico seja estabelecido; excetua-se os casos graves.
  • B: O comportamento típico dos viciados em games passam a ter descrição no guia, o que contribui para tratar a doença.
  • C: Os jogos, para quem é viciado, revela-se muito mais atraentes do que quaisquer outros interesses na vida.
  • D: Os viciados em games acabam se distanciando de amigos e familiares, cuja companhia é facilmente trocada pelo jogo.
  • E: Consultar as informações no guia de Classificação Internacional de Doenças ajudam médicos e pesquisadores em seu trabalho.


A partir do texto verbal, conclui-se que
  • A: desobediência ao empregador pode causar acidentes.
  • B: o trabalhador deve se responsabilizar por sua imperícia.
  • C: acidentes de trabalho podem e devem ser prevenidos.
  • D: a prevenção de acidentes deve ocorrer de forma esporádica.
  • E: os riscos do trabalho devem ser compensados pelo patrão.

Exibindo de 19361 até 19370 de 24771 questões.